sábado, 26 de dezembro de 2009

Primeiro ano

Sei lá, eu queria dizer que era muito legal ficar lá no estacionamento atrás da moitinha.
Também era muito bom ficar perto da grade do campo, onde agora está cheio de entulho. Antes, tinha só uns lixinhos.
Era muito bom aquele cheiro, que misteriosamente, voltou pra que nós nos despedissemos dele.
Aquela luz de três horas da tarde era linda e continua a fazer um bem danado
Ah! E quando saíamos da aula de filosofia, tipo assim, 18:30H? Ah, era kegal pq a escola estava meio vazia e eu achava o máximo voltar pra casa assim de noite, sozinha. Além disso, a aula era ótima!
Engraçado...passou... que gracinha!

ai vic... =D

sábado, 12 de dezembro de 2009

Macrocefalia Urbana ou o nascimento de Adélia.

Estava na estação Mangueira esperando o meu Campo Grande. No banco à minha esquerda, havia um menino, um moleque de rua sujo e distraído. Eu o olhava fixamente até que ele percebeu. O garoto, simplesmente veio sentar ao meu lado.
Eu não reagi. Algo muito estranho se apossou do meu coração, uma vontade de me deixar morrer. Posso não ter levantado, mas eu senti o perigo do meu preconceito e o perigo do silêncio. Ele sentou-se ao meu lado e continuou a olhar os trilhos, sem me dar atenção alguma.
E eu percebi, como tenho feito em muitos homens, o quanto ele era ainda um menino. Com os homens, costuma ser ao contrário: eu acho algo de menino neles. Mas nesse garoto, eu vi algo de homem, a maldade que criei dele. A maldade dos homens sabidos. Criamos para ele, um menino.
O trem estva chegando. Finalmente, o menino disse:

- Tem cigarro, Dona?
- Não. Não fumo.

Entrei no trem. E quando ele deu a partida, deu pra ver que o menino achara os cinco reais eu havia deixado em cima do banco, pra ele. Talvez ele compre cigarro ou maconha ou crack. Qualquer dessas coisas que meus conhecidos também costumam comprar pra ficar numa boa. Mas eu acreditei, talvez, que ele pudesse comprar um lanche qualquer na lanchonete da estação São Cristóvão.
Cinco reais não me custaram nada. Será que pouco mais de tempo também me custaria?
Uma senhora dentro do trem estava pedindo dinheiro. Bradava aos ouvidos cansados dos outros passageiros que necessitava pagar o aluguel e sustentar os filhos.
Quando ela passou por mim, dei-lhe dois reais. Ela me disse: "Muito obrigada. Que Deus lhe abençõe."
Sete reais. Não me custaram nada. Custaria um pouco mais de coragem, também?
Mas coragem pra quê?
A janela do trem bagunçava o meu cabelo. Saindo do Méier para Engenho de Dentro, ou melhor, Olímpica de Engenho de Dentro, eu fiquei de costas para o trem e como aquele menino da mangueira pode muitas vezes fazer, meti minha cara pra fora. O vento rasgava meu rosto, meu cabelo me machucava, mas eu estava lá, quase em êxtase.
Até que senti uns tapinha na bunda. Era uma senhora que, assim que me virei, me disse:

- Fica assim não, minha filha, é perigoso!

Eu a olhei meio embaçada, enquanto minha pupila se adaptava a relativa escuridão do trem. Sem graça, agradeci a senhora e pedi desculpas por tê-la preocupado. Ela só sorriu e disse pra eu tomar cuidado com os trens que vêm na direção contrária. Disse, carinhosamente, que poderia levar a minha cabeça.
O trem apitava, indicando que fecharia as portas, quando subitamente sai tresloucada e desembarquei em Engenho de Dentro, droga! Olímpica de Engenho de Dentro. O meu destino era Campo Grande.
Mas que droga de destino é esse? Sempre saltando em Campo Grande, sempre saltando em Campo Grande, sempre saltando em Campo Grande! Sentei em um dos bancos e pensei: aqui funcionavam as oficinas de trem. Olhei para o lado do Engenhão, e lá estavam algumas construções antigas. Antes de ser Olímpica.
Depois, fiquei olhando para a placa no final da estação que dizia: Não ultrapasse a linha. E se eu ultrapasse a linha? Eu sei bem o que aconteceria. Ou não sabia, ainda não a tinha ultrapassado, não estava nem mesmo equilibrada num pé só.
Lembrei de Fernanda Montenegro e do menino Josué.
Lembrei do menino da Mangueira.
Anunciava a chegada de um Bangu. Eu tava com um troço dentro de mim que seria capaz de ir andando até Campo Grande. Mas foi então que eu pensei:
Não posso mais esperar pra viver a minha vida!
Quase rompeu meu coração esse pensamento tão vivo! Não posso mais esperar pra viver, assim como um criança não me aguenta ao esperar os presentes de natal! Peguei o Bangu e minha expressão de mulher carioca aos 22 anos de idade não transparecia o revolução que acontecia aqui dentro!
Chegaria em Bangu e pegaria um outro trem, para Campo Grande. Um outro trem para levar para casa, um outro trem! Um outro trem...

Pra você, seu Deus

Perdoai-me Deus, pois pequei
Deixei que me invadissem o coração
A dúvida e o orgulho
A raiva e a presunção

Perdoai-me, porém, ajudai-me
Ando tão fraca e por vezes ingrata
Mas o Senhor, mas do que eu
Sabe o quanto sou imperfeita
E por isso mesmo, peço quase que com desespero
Que o Senhor me ajude a caminhar por esse mundo tão errado
Dai-me coragem para enfrentar as adversidades

E quer saber mais?
Eu acredito, acredito!
Acredito na beleza do trabalho
Na beleza da natureza
Na beleza da amizade
Na beleza do amor
Que ainda hei de conhecer!

Acredito que eu possa ser quem eu sou
E que eu saberei lidar com as angústias
E que talvez que possa ser um alguém
Que tenha cumprido sua tarefa.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Surtos Cotidianos

Tá difícil, Chico, tá chato
Essa burocracia incompreensível
Discussões sobre papéis e dinheiro
Um casamento acaba aqui
Uma família briga acolá
Tá enjoado, Chico, sem graça

A gente não precisa de casamento, né?
Vivemos no nosso mundinho
Nômades, desbravadores
Das pequenas coisas de nós dois

E lá vem de novo nossos chefes
A gente depende disso, né?
Somos farinhas do mesmo saco
Esse é o preço que temos que pagar para
insistirmos em procurar no nosso mundinho
Na nossa Terra, é
Algo pouco além do comum
E tão natural

Nós não usamos ternos
Não usamos cabelos estranhos
Nem roupas de marca
Andamos nus, nus!
Sem dar muita satisfação da nossa felicidade

Somos os perdedores, os estranhos
Ou somos apenas nós dois
Nus, completamemte nus
Por que se pensarmos que somos somente uma farsa
Pra que viver, Chico?
Pra que te amar, Chico?

Pequenos andarilhos
Mas nós somos importantes, né Chico?
No nosso mundinho
Cheio de burocracia, violência e dor
É ruim procurar a felicidade?

Me beija, Chico, me ama!
Vamos caminhar, preciso esquecer
Vamos seguir em frente
Eu te amo, Chico
E isso há de ser importante.

sábado, 5 de dezembro de 2009

A Mulher e a Casa

de João Cabral de Melo Neto

Tua sedução é menos
de mulher do que de casa:
pois vem de como é por dentro
ou por detrás da fachada.

Mesmo quando ela possui
tua plácida elegância,
esse teu reboco claro,
riso franco de varandas,

uma casa não é nunca
só para ser contemplada;
melhor: somente por dentro
é possível contemplá-la.

Seduz pelo que é dentro,
ou será, quando se abra;
pelo que pode ser dentro
de suas paredes fechadas;

pelo que dentro fizeram
com seus vazios, com o nada;
pelos espaços de dentro,
não pelo que dentro guarda;

pelos espaços de dentro:
pelos recintos, suas áreas,
organizando-se dentro
em corredores e salas,

os quais sugerindo ao homem
estâncias aconchegadas,
paredes bem revestidas
ou recessos bons de cavas,

exercem sobre esse homem
efeito igual ao que causas:
a vontade de corrê-la
por dentro, de visitá-la.

Uma das melhores coisas de pré-vestibular foi a descoberta de grandes escritores! Às vezes, eu me sinto meio contraditória por gostar desse poema, mas enfim, gosto de Clara Nunes mas não faço despachos por aí!

Procurem mais poemas se gostarem!

George, não sei porquê, mas sempre que leio os teus poemas lembro do JCMN.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Eu queria.

Não é polidez
Ou educação
Não é solidez
Tampouco contenção

Eu queria...
Queria que você não tivesse me ouvido
Que você tivesse tapado a minha boca
Machucado minha mandíbula
Cortando meus lábios
Qualquer coisa
para me impedir de falar

Ter corrido pelas ruas
Ou suavemente ter me beijado
Ou furiosamente ter me beijado
Qualquer coisa para me fazer sentir teu amor

Eu queria...
Queria te pedir perdão
Mas já não sei se essas palavras
Viriam na hora certa

Mas tudo me consome
As palavras errradas
As outras contidas
Todas erradas, todas

Eu sou indigna, por isso me calo
Eu queria, mas já não quero mais
Já não sinto muita coisa
Eu queria...
Já nem sei mais... não sei mais...
de você.

Para mim e Victor (3)

Victor, depois da nossa conversa, tomei banho (toda MMM). Daí me arrumei para ir a Oswaldo Cruz, mas começou a chover muito. Quando a chuva passou, fui e comprei minhas guloseimas! Sai da Casa do Biscoito e uma força obesa me levou ao mercado e comprei uma pizza!
Enquanto voltava para casa, caía um dilúvio, mas tudo bem.
Comi a pizza toda sozinha! Haahahahaha...
E resolvi estudar em vez de assistir mais um filme.
Vic, deve ser encosto que me impede de ouvir Clara de vez em quando. Eu fico toda rebu, ligo pra você, perturbo tua paz, mas saiba amigo, que eu me sinto muito bem quando você me ouve. Ouvir Clara, por mais que me alegre, não espanta todos os maus pensamentos. Mas outros sim, depois, de noite, eu ouvi e ouvi e ouvi e fiquei bem melhor.
Só dei uma recaída enquanto escrevia o post do Mistério de Natal, mas vou ouvir Clara e Mudança de Hábito mais uma vez e tudo ficará bem! =)

Victor, você sabe que vai cair História da África no Enem, portante, é indispensável reforçar os nosso conhecimentos sobre este intrigante continete! Vamos relembrar?

Ogum, orixá do ferro, guerra, fogo, e tecnologia.
Oxóssi, orixá da caça e da fartura.
Xangô, orixá do fogo e trovão, protetor da justiça.
Oxumaré, orixá da chuva e do arco-íris, o Dono das Cobras.
Oxum, orixá feminino dos rios, do ouro, jogo de búzios, e protetora dos recém nascidos.
Iemanjá, orixá feminino dos lagos, mares e fertilidade, mãe de muitos orixás.
Nanã, orixá feminino dos pântanos e da morte, mãe de Obaluaiê.




OBS: Não apertem nesses links nos nomes dos Orixás. Não sei mesmo o que pode sair de lá...
OBS2: Mamãe falou pra nós pararmos de brincar com essas coisas. Mas convenhamos, até que maneiramos, mas a parada é muito forte, né?
OBS3: Acho que vou seguir totalmente o conselho da minha mãe...

Mudança de Hábito (2)

Não, não assisti Mudança de Hábito 2.
Este é o segundo post sobre esse maravilhoso filme!
Eu o assisti semana passada, antes da prova da UFF e hoje, antes da prova do ENEM, eu andei ouvindo umas músicas do filme!
Eu fico imaginando se um pseudointelectual de cinema, chegar pra mim e perguntar:

Qual seu filme favorito?
Junto de Casablanca?
Sim.
Ora, é Mudança de Hábito!

Enfim, vejo este filme desde que me entendo por gente (e isso é possível?), o tempo passa, e eu continuo empolgadona cantando as músicas! Não quero nunca que ele perca a graça!
Gente, vou colocar o vídeo de "Oh Maria!". Prestem atenção na Mary Lazarus, aquela que dirigia o coro ante a Mary (Van Cartier) Clarence! Muito engraçada!



Aqui está o 1º post que fiz do Sister Act

Mistério de Natal


Descrição do site Submarino (adaptada): Jostein Gaarder escreve "literatura de conhecimento": não importa o tema, seus livros sempre trazem personagens que buscam um saber. Mistério de Natal não foge à regra: à parte encantar pelas muitas qualidades propriamente literárias, traça um interessantíssimo roteiro histórico do cristianismo. Durante os 24 dias anteriores à noite de Natal, o menino Joaquim acompanha um grupo de peregrinos que voltam no tempo para chegar à cidade de Belém, onde vão homenagear um menino recém-nascido.
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Comprei nesta última quinta! Adoro o Jostein!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Muito!!!!!!!!!!!!!
Eu me sinto tão inteligente lendo os livros dele, muito mais do que lendo Saramago, Nietsche ou qualquer um desses bobões!!!!!!!! hahahaha...lokei!

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Estou louca para chegar no capítulo 24 de dezembro, no dia 24/12 e saber qual é o grande mistério de Natal!

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Victor, eu não sei o que vou descobrir mas sei que não importa como seja a véspera de Natal eu sei que estarei feliz. Por que passei o ano todo com as pessoas que eu amo. Passei o ano com você.
Às vezes, eu penso que as coisas vão melhorar e que, de fato, eu poderei ter um natal completamente feliz. Sem divisões, sem solidão, sem silêncios. Mas eu não sei como isso pode acontecer, mas eu ainda acredito que sim. Eu queria que tudo voltasse no tempo, mas eu sei que não dá! Eu não sei o que diz de errado pras pessoas não gostarem de mim, me diz, o que eu fiz de errado! Será que isso é tudo coisa da minha cabeça, Victor?
Desculpa, estraguei este post sobre um livro tão bonito, pra falar de coisas chatas...

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Eu te aceito.

Eu sei que ele vai embora
Mais cedo ou mais tarde
Talvez, seja eu quem vá
Não sei muito bem

Ele me atordoa
Diz que me quer também
Sempre, pra sempre
Mas não pode

Pior pra mim, ele sabe
Meu corpo ainda é tão novo
Mesmo que ele o tenha enveredado tantas vezes
O dele já é tão marcado
Tão perto, tão distante

Esse cheiro de cigarro barato
Que me contamina e destrói
Essa coisa que eu sinto que não se explica
É estranho, estranho

Esse cabelo fora de moda
Essas roupas tão sem graça
Mas eu não me canso de bangunçá-los
Não! Não me canso de tirá-las

Eu estou doente, doente, homem!
Doente, louca, senil!
Os teus anos não lhe trouxeram sabedoria
Você mal sabe como será os meus próximos!

Estou doente, perturbada, apaixonada!
Será que isso é amor mesmo?
Não falo de ti
Escondo você em mim
Mas eu te aceito na minha cama
Te aceito em meus pensamentos
Mas quem fora de mim
vai aceitar nós dois?

Falo baixinho teu nome
Enquanto minhas lágrimas caem
Lavam os lençóis, a fronha, a cama
Onde você esteve horas atrás

Horas atrás
Já faz tanto tempo...
Talvez fosse bom que não existisse o tempo.

sábado, 28 de novembro de 2009

Diamante

Ela queria que eu matasse
Matar, simplesmente, matar
Ganhar um boa e reconhecida mentira
E seguir muito bem nessa farsa de nova vida

Mas eu me retraí diante daqueles olhos
Vi que aquela vida não era minha
Que dúvidas me importunassem pela eternidade
Melhor do que a certeza que carregaria

Às vezes, porém
Eu vejo aquele outro lado, tão fácil
Tão acessível e rápido
Mas não posso crer que tudo ganharei
É impossível ter tudo, intacto

Tudo incomoda sim
Mas eu acho que prefiro essa minha verdade
Secreta, tímida, ignorada
Quem sabe A verdade possa brotar de uma terra acolhedora
À todos

Essa luta que desgasta minha mente
Minha saúde, quase em vão
Mas vou nela por ter certeza
Que eu não procurei sofrer

Essa minha verdade oculta
Te mantém viva até hoje
Nunca te mataria, vida alheia
Exatamente porque tu não és minha
E nunca será.

Um (bom) dia qualquer

Limpei os móveis
Tirei a poeira e mudei os obejtos de lugar
Varri toda casa
Cantando bem alto a música querida
Que ecoava boas ideias no ar

Coloquei a pizza no forno
E lá fui eu separar os papéis
Listei o que precisaria pra tocar a vida
Na próxima ida ao mercado

Depois da casa perfumada e limpa
Chegou a hora de eu estar assim também
Àgua refrescante e pura
Sabonete cheiroso
Creme branco e macio

Dai fui comer minha pizza
Assistindo jornal
Logo depois um filme
Um livro
Todos ótimos e divertidos
Mesmo um pouco tristes e reflexivos

E foi passando o dia
Saí para andar de bicicleta
Voltava com um melão do sacolão
Para prepara um bom suco
E esperar um soninho gostoso
Vindo das imagens da televisão.

Uma mulher de brio

Ela acorda bem cedo, amanhã nascente
Esperança de um dia feliz
Completo e bem feito
Alimentado e satisfeito

O pai já já fora trabalhar
Um dia inteiro sem ele
E ele chega ainda querendo ficar só
Está difícil reconhecê-lo dentro de casa
Mas ela o segue, mas ele não a vê

O filho lava a louça
obrigado, mas acostumado
O futebol fica para depois dos estudos
Há muito coisa pra se viver filho, faça a coisa certa

Ela faz a comida
Limpa a casa
Cuida da senhora, abandonada vizinha
Marlene depois telefona para ela
E trocam fofocas de coisas diárias

Enquanto a roupa está na máquina
Ela lê um livro dado pela sobrinha
Seus olhos já não são os mesmos
Mas persiste com carinho
Pela palavra e pela menina

Chega o marido, cansado
Chega o filho, sujo de rua
Um quieto, outro feliz
Mas um novo dia tá pra surgir

O marido está deitado na cama, distante
Ela está na sala pensando
Que está tão só e tá difícil
Estabelecer a administração da casa
A administração de sonhos, pequenos sonhos

Que poucos se dão conta
Ela quer só o bem do filho
Menino bom, menino sabido
Quer saber mais do marido

Está difícil seguir o seu bom caminho
Mas ela não desiste, não
Segura na mãe de Deus
e vai.

Andando por aí...

Fiz questão de colocar no meu cabelo a flor que ele me dera.
Qualquer coisa de fantasia numa ida qualquer ao shopping...
Assim, meio de surpresa eu descobir que era bom:
o andar
o movimento das mãos
a constituição do braço
a diferença
de todos eles
E mais supresa ainda, foi saber que seria desafiada
Que seria impelida a aceitar aquele mundo diferente
Hesitei. Chorei porque...
Caminhava muito bem por aí
Mas assim como acordar é um risco
Continuem andando por aí
Com ele, de mãos dadas
Com ele, risadas
Qualquer coisa de fantasia entre a descrença
Aprendi a dizer sim
Vai, me pede em namoro outra vez
Gosto da fantasia de um rito
De nos aceitarmos mais uma vez.

O Morro dos Ventos Uivantes.

Eu assisti a versão de 1939 com meu pai, pela 1ª vez, há tempos.
E fui revendo e renvendo e comprei o livro, mesmo nome, de Emily Bronte. Seu único livro.
Tão obcecada quanto os personagens eu li amarradona.
Daí que a história é um drama só. Mas acho um tanto incomum.
O amor não uma redenção, não faz de ninguém a melhor pessoa do mundo, boa e terna.
Eu acho meio difícil de entender a história. Você entende mas incomoda, fica meio perdido, aquela desgraça toda. E amor nada resolveu. Parece estar tudo no âmbito espiritual, além daquelas vidas e isso não é invenção minha, Emily pôs muita coisa do além em sua obra.
Heathcliff é um menino meio marginalizado pela casa que o acolheu. Principalmente pelo seu novo irmão.Somente seu novo pai e sua nova irmã o amam. Ele e ela desde crianças parecem ser chamados pelos ventos, a correrem pelos campos, a viver uma vida meio alheia às convenções inglesas. Tudo é quase perfeito até a morte do pai deles. Sozinhos no mundo, os dois sofrem as influências do preconceito, da busca das origens, do ódio, das cobranças da sociedade. Depois, é o que se segue...



No domingo passado, o canal Futura exibiu uma versão de 2009, realizada por uma TV inglesa. Líndissima! Uma ótima adaptação! A moça que faz Cathy é lindíssima!
Bem, a primeiva versão que vi foi aquela com Laurence Olivier, Merle Oberon e David Niven. Não é tão completa, mas mesmo assim, é linda!! Muito! Veja +
Há uma outra, de 1992, com o lindo Ralph Fiennes e Juliette Binoche. Não assisti, mas vou procurá-la! Veja +
De acordo com o adorocinema.com, há 3 versões anteriores do "Morro..." até esse de 1992. Vou procurá-las! SENHOR! Tem uma com o Timothy Dalton!















Daí é isso, gente!
Abraços da Marina!

OBS: Momento tenso! Quem teve uns tios goodtimes já devem ter ouvido a música Wuthering Heights da Kate Bush. Digo que é tenso, mas é muito legal gente! hahaha...

Desejo.

Sei lá, devo ter assistido este filme pela 1ª vez em 2006.
E depois, outras tantas vezes.
Só que hoje eu acho que peguei o it, a textura, o ritmo, a palavra do filme!
Digo isso pois eu ficava que nem uma besta a cada piscar de olho do Marlon Brando. GENTE, se me permitirem um comentário idiota, por favor, me expliquem como eu não achava esse cara lindíssimo?!
O filme é uma adaptação de Tenesse Williams, da peça homômina. Os três principais já aturam nos mesmo personagens em montagens teatrais. E há um que de teatro no filme, não sei porque, acho o cenário da casa deles muito artístico, não que no cinema não existe cenários ótimos, mas sei lá!
De qualquer forma, aquela casa marca, parece onipresente e reflexo daquelas vidas desordenadas.
Eu vejo o Stanley (Marlon Brando) uma cara mal. Ok, maniqueísmos são falhos, eu sei. Talvez, ele somente não havia se sensibilizado com Blanche, que chegou mudando tudo, provocando. Ela era a desordem, ela tinha que tirá-la de lá.
Mas a vida de Stanley, Blanche e Stella é meio desordenada e regada a muita(s) paixões. E é claro que essa coisa de paixão, amor, sexo mexe completamente com a vida deles.
Acho que eu tenho algum problema com os filmes adaptados de Tennesse. Já assisti Gata em teto de zinco quente e vejo agora, que também não entrei muito na vibe do filme. Será o próximo a ser assistido! Liz Taylor, sempre, né!
Senhor, aquela cena em que Stanley está molhado, meio bêbado, com a blusa rasgada gritando alucinadamente o nome da mulher é de mexer com qualquer um! Ai!



Clique aqui para obter mais info sobre o filme (adorocinema.com)

Assistam, o filme é ótimo! Mesmo! =)

Abraços da Marina.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tiê

Já faz um tempo que
eu queria te escrever um som.
Passado o passa
do, acho que eu
mesma esqueci o tom.
Mas sinto que
eu te devo sempre alguma
explicação.
Parece inaceitável a
minha decisão.
Eu sei.
Da primeira
vez, quem sugeriu, eu sei, eu sei,
fui eu.
Da segunda quem fingiu que
não estava lá, também fui eu.
Mas em toda a história, é nossa
obrigação saber seguir em frente,
seja lá qual direção.
Eu sei.
Tanta afinidade assim, eu sei que só
pode ser bom.
Mas se é contrário,
é ruim, pesado e eu não acho bom.
Eu fico esperando o dia que você
me aceite como amiga, ainda vou te
convencer.
Eu sei.
E te peço, me perdoa, me desculpa que eu não fui
sua namorada, pois fiquei
atordoada de amor, faltou o ar, faltou o ar.
Me despeço dessa história e
concluo: a gente segue a direção
que o nosso próprio coração
mandar, e foi pra lá, e foi pra lá.


Não vou me explicar.
Essa música diz tudo o que nunca consegui dizer.
O que nunca entendi.

Enfim, Tiê, você é tão E.T quanto eu.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

All star azul, jeep amarelo e outras loucuras (2).

FOI MARAVILHOSO!
Eu estou no calor da emoção, é díficil descrever o que tem acontecido esses dias e, principalmente, hoje. Estou leve, feliz, amando tudo!
Nós fizemos um trabalho ótimo. Mas havia algo além do que fizemos, havia algo dentro do coração de cada dentro daquele estúdio todo emperequetado.
O que se viu ali foi demais, eu não consigo explicar. A gente fez tudo com tanto carinho, mas tbm com stress, correria, insegurança. E deu no que deu!
Uma coisa nada a ver: o brigadeiro da Jéssica estava muito bom!
Três anos de Adolpho Bloch. Nós éramos tão pequenos quando entramos lá! Cada um tinha uma vivência diferente quando chegou lá, mas crescemos muito e nos transformamos. Porque amamos, porque vivemos.
Reclamamos muito daquela escola. Mas eu nunca senti que tudo foi tempo perdido. Não quero falar das chatices daquela escola, a gente anda tão carregado só reclamando. Hoje eu confirmei que as pessoas são belas, que é mais do que necessário amar! As pessoas precisam das outras, precisam de atenção, precisam de união! Não podemos desistir de nós!!!!!!!
Eu não sei mais o que dizer. Eu escrevi tanto no outro post...
A partir de 2007 eu passei a fazer tanta coisa! Tipo, andar sozinha!
Eu só posso dizer que eu quero que todos sigam felizes! NÃO ACHEM SONHOS BESTEIRAS!!!!
O que fizemos todos esses anos e que culminou hoje foi tão belo! Nós somos aquilo, nós somos assim.
Eu to muito emocionada! Rio, choro, sorrio até agora...
EU QUERO DIZER QUE EU AMO MUITO MEUS PAIS TAMBÉM! Não tem nada a ver, mas eu pensei neles também o dia todo e eles são meus dois grandes amigos! AMO! AMO! AMO!

Agora eu preciso reproduzir alguns depoimentos que recebi durante esses anos:

1º Depo da Deisi:

19/10/08 Deisi Souza
Sua amizade faz-senecessaria.

"Mude,mas comece devagar,porque a direção é mais importante
que a velocidade.."Clarice Lispector.

Te amo. Beijosmeligaquerida..

1º Depo da Mayra:

01/05/08 ' mayra
será que ninguem consegue escreveer um depo normal pra ela ? :S USAHIASHAISUHUAIS
vai ver é porque quando se trata de marina nada é normaal , vai ver que é tudo isso que faz ter a graça em vcê , e vai ver que foi por isso que fez eu me identificar

talveez tudo volte ao normal quando o mundo verde voltar , e nos devolverem nosso folheado de palmito ; MEU DEUS SERA QUE O SAARA (se escreve assim ? ) NUNCA MAIS SERA O MESMO ?
tanto faaz pelo menos um dia voltaremos pra resgatar a argola perdida , que se perdeu numa fila que uma certa pessoa que sempre esta apressada não sei pra que não quis esperar KOASKSOAKSOKSAOAS
mas o importante meesmo é que nós gostamos de rosas e rosas e rosas
hahaha
beijão marina

Victor me sacaneando:

Victor
Marina! Gente, gente, gente, gente! Marina eu... GENTE! É que aconteceu... GENTE! Foi muito engraçado, gente! Foi bizarro, gente! GEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEENTE!


Assim fica difícil de entender! Mas... gente!

Tudo vai ficar bem!
GEEEEEEEEEEEEEEEEEEENTE!


1º Depo do Jo
18/06/07


Marina ???
Isso é muito bom para iniciar um depô :" Marina ???" !!!
Tenho muito para falar ...
Pessoas, ela é muito,muito, muito phoda !
Sabem o motivo ? Não ?!?!?! Então é por que não a conhecem bem, pois ela é uma grande amiga.
Inteligente,compreensiva e engraçadíssima. Ela sabe como ninguém te deixar com a auto-estima lá no Monte Everst. Um alto astral, fabuloso e uma grande paciência, que eu particularmente admiro muito !!!!!!!!!!
Mas...continuando....Marina:
Eu quero deixar bem claro que eu te amo muito !!!Você é uma grade amiga, e que enquanto eu puder farei o máximo pra te ver sorrindo....

Of its great friend,

Black of America........



Plantei num jardim um sonho bom,
Mostrei meus espinhos pra você.
Faz que desamarra o peso das botas e fica feliz.
Abre o guarda chuva que hoje o sol desistiu de sair.
Esse perfume de alecrim
Trouxe de volta um sonho bom.
Posso até olhar pela janela
E recitar ?une petit chanson?

Cantei pra você meus velhos tons,
Perdi seu ouvido pro jornal.
Eu trago a dança que me inspirou o café sem açúcar e
tal
Analise o fundo da xícara, a esperança é igual.
Eu confesso só me resta a vida inteira.
Só me resta vida em mi maior e lá.


OBS: Acredita que amanhã vou ter que entregar um trab. de port que eu imprimi há séculos mas abstrai da minha vida? Essa sou eu! Nós, pq todo mundo esqueceu! hahahaha...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O melhor discurso do dia

Cícero, vou embora agora.
Pq?
Caguei.


HAUHAUAHUAHUAHAUHAUHAUHAUAHUAHUAHAUHAUA...
MUITO BOM!!!!!!!!!!!!!!!!!!

PS: mais uma velha e boa interna. Vic, precisava registrar.

sábado, 7 de novembro de 2009

Flô

Flô, cuida bem do teu coração
Não o deixe sofrer sem ninguém
A vida se constrói junto, mas
Cuida de você, flô
Não espere por alguém

Por que ficar triste?
Por que o amor não vem?
Estás dizendo que não te amo?
O amor é de quem tem
Assim como a vida
Você não pode comprar

Não chore, flô
Vou viajar mas volto
Vou fotografar o mundo pra você
Pense em mim e estará comigo

O amor é bem melhor do que você imagina
O amor de beijo, o amor de criação
Espera fazendo teu bem

Flô, cuida bem do teu coração.

Exatamente

É preciso ser um pouco mais amável
Levar um sorriso além da dor
Fechar os olhos e pedir
Que mais dias sejam tão belos assim

Dias belos porque passam
Porque mudam, porque falam
Guardam em si uma eternidade

Estou lúcida
Calma
Transparente

Eu preciso levar o sorriso
Preciso continuar cantando
Por mim, continuar tentando.

Filha de angola

Hoje ela vai sambar
Provocar os homens
Confundir os capoeiras
Causar inveja no pandeiro

Hoje ela vai se divertir
O mundo é o seu corpo
O mar é seu corpo
Que ninguém irá desafiar

Ela esquece do trabalho
Esquece do casamento que acabou
Esquece da pobreza

Ela gira e bole
Deixa sem ar os homens
Encanta as mulheres
Louva uma nova vida
Que ela vai procurar.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

All star azul, jeep amarelo e outras loucuras.

Eu já sinto o cheiro de natal pela cidade. Logo, logo a Leader vai anunciar seu comercial na TV e aí terei certeza de que já é natal.
Eu li em algum lugar que natal é a reafirmação dos sentimentos de amor e também, de reflexão.
Mas não precisamos do natal para refletir, tampouco para reafirmar o amor. Isso é coisa de todo dia, pouco a pouco.
O natal tão logo estará por aí e tão fugaz quanto, as festividades de ano novo. "Ano novo" já diz muito! Para alguns, representa somente a continuação do outro, uma simples festa. Para mim, não. E acho que de 2009/2010 tem muitas chances de ser algo mágico. Não necessariamente om misterioso minuto entre 23:59 e 00:00, mas sim, tudo o que será (des)construído depois.
Dois mil e dez não terá mais ensino médio e nem menor idade. Será ensino superior, maioridade, emprego e outras coisas mais que não posso prever (graças!). A vida não será mais a mesma.
E quando falei de natal, amor e reflexão, eu me refiro neste post, ao amigos. Ao Victor, Mayra, Deisi, Jonathan. Não é preferência ou desamor para com os outros.
Já brigamos muito, nos magoamos, deixamos de nos falar. Mas isso não foi tanto com o Victor, né? Me lembra algum dia que a gente brincou que eu te dou uma trufa!
Mas além disso, há tantas coisas que sublimam as diferenças. Entre tantas, posso citar: O dia no Cine Glória; as DR's; conversar no 6º andar ou em qualquer canto da escola; apartamento do meu pai; o dia em que Mayra e eu escrevemos o roteiro na minha casa (esquecemos de fazer o brigadeiro!); pracinha do Cine Glória; Mangueira; lama na quinta da boa vista; pingo de leite; "A Comudidade", Bienal (foram duas né, Victinho?) e outras. Coisas que passaram e que tiveram seu tempo exato se ser. Mas ainda persistem em serem amadas.
Os dias lá na escola estão passando devagar. Eu tento gravar o rosto da Mayra, pra não esquecer o quanto ela me parece doce; tento captar Deisi, que exala sensualidade; no Jonathan, que tem um que de inquietação e distração; no Victor, eu não sei ver bem o que. Assim como eu não consigo ver o que eu mostro. Na verdade, eu acho que eu e Victor somos almas gêmeas! hahahaha... não.
Os rostos que temos agora vão passar. As roupas, as mãos, a voz vão mudar.
Há a grande possibilidade de Deisi,Mayra e eu entrarmos na mesma universidade. Mas lá, vamos conhecer outras pessoas, vamos nos ocupar com outras coisas. Vai saber: se eu caso com um gringo rico e vou pra Alemanha(Ha!)? Se Deisi resolve virar hippie? Se Mayra resolve abrir uma pet shop? Sempre foram mil possibilidades e isso não muda. Estaremos juntos quando tivermos que estar e tenho certeza de que não poderia ter sido melhor, porque nossa imaginação é limitada e a vida é um jogo de surpresas.
Dizem pra mim que eu vou sentir falta da escola. Lógico! Eu tenho noção disso agora. Mas é uma saudade boa, uma saudade pra frente. Se que se eu sou o sou (para o bem ou para o mal), eu devo a cada um deles parte algo de mim. É algo espontâneo.
Eu não sei se eles vão ler isso. Talvez o Victor leia. Mas não me importa.
Se [indertemidado], eu tenho certeza que algum de vocês vai ligar o Jornal Nacional e estarão lá me assitindo! E eu quero muito comprar o livro autografado do Victor! Assisir a um longa do Jonathan! Obter informações secretas sobre processos judiciais com a Mayra! E quero comprar um quadro de milhões da Deisi!
E mais ainda, quero que nós sejamos felizes. Nem que cheguemos em casa cansados, com conta atrasada pra pagar, com filho querendo conversar e outros pequenos pedacinhos de vida. Nem que tenhamos mudado todos esses nossos planos.
Vocês são lindos! A beleza da pomba!

***

Eu li em algum lugar que o ínicio de uma nova era não é determinado pelo tempo cronológico. Em outro texto, eu li que as mudanças não são de uma hora para outra, o novo e o velho coexistem. Até você não conseguir viver como antes.

***

Bjs!

domingo, 25 de outubro de 2009

Pra lembrar de você

Minha mão estava suja de lama
Eu a esfreguei com gosto na tua cara
Eu ria com teu desespero
E não foi à toa as bofetadas que depois levei

Seu pezinho descalço chegava silencioso
Assutava-me com grito histérico
Nossos passos ecoavam pelo corredor
E o vizinho batia a porta irritado

Não vá mudar de bairro!
Não vá me fazer chorar!
Não se esqueça de mim
Mesmo não sabendo dizer que te amo

Eu pensei que fosse a última vez
Mas o que seria da avó sem a sua neta?
O que seria de mim sem a melhor amiga?

Casa de avó, casa de tio, churrasco de madrinha
Salão de beleza, festa de amigo, casa de namorado
Casa própria, maternidade, rua e praia

Juntas somos nós duas.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Desatar.

Eu vou fechar a porta, com calma. Você não vai falar nada, nenhuma só palavra. Eu já fui embora.
Eu ando pela noite, cansada. Tão súbito vem aquele remorso, mas eu não desisto, caminho.
Eu não tenho mais nada pra dizer, mais nada pra te explicar, mais nada pra externizar, eu já não tenho mais nada!!
Eu gostaria de continuar escrevendo.
Eu gostaria de continuar falando.
Mas eu não preciso, eu não quero mais.
Me veja da forma que você achar melhor.
Eu vou trancar essa porta.
Vou abrir muitas outras...



domingo, 11 de outubro de 2009

Probabilidade

Paulo e Paula
Fernando e Fernanda
Roberto e Roberta
Lúcio e Lúcia
Cláudio e Cláudia
Márcio e Márcia

Paulo e Fernanda
Roberta e Lúcio
Lúcia e Márcio
Cláudia e Roberto
Márcia e Lúcio

Paulo e Cláudio
Roberto e Márcia
Fernanda e Lúcia
Márcio e Fernando
Cláudia e Paula

Paulo, Cláudio e Roberta
Fernanda, Lúcia e Paula
Cláudia, Roberta e Paulo

Paulo
Roberto
Márcia
Fernanda.



Tô loka!

Para mim e Victor (2)

sábado, 10 de outubro de 2009

Para mim e Victor (1)

Ressonância Magnética

18:06 - Marina e seu pai chegam ao Hospital Adão Pereira Nunes, vulgo, Hospital de Saracuruna. O exame era 17:40. Atrados. Muito atrasadps, pois o exame estava marcado para 15:40. Alguém errou na comunicação.

19:40 - O rapaz da medicação chama Marina: "Você tem medo de agulha?" ela responde "Não." Mas esta resposta fora por demais inocente. Ele aplicaria nela uma tal de Contraste. Marina lembra que há alguns meses atrás, quando foi fazer tomografia na companhia de sua mãe, essa proibiu terminantemente de colocarem esse medicamento na veia de sua filha.
Nesse dia porém ela não estava lá. Marina está tremendo de frio e de nerovosismo. A agulha foi o de menos, mas aqueles tubos bizarros presos com esparadrapo no seu lindo bracinho era o que incomodava. Logo já imaginava que sua secrete doença cardíaca se mafestaria com o uso do Contraste. Seu braço está doendo e ela está chorando que nem uma idiota.

23:00 - Marina é atendida. Entre segura na sala. Entra no tubo. Antes, porém, um carinha diz que ela pode abrir os olhos. Ela responde um "sim" com os olhos fechados. Agora de fato entra no tubo. Barulhos bizarros começam a se manifestar. E o que ela fazia? "Pai nosso que estás no céu..." e "Ave Maria cheia de graça...". Em um determinado momento, pensou que poderia haver uma moeda escondida em seu bolso e então, tudo estaria perido. A moeda ficaria presa no campo magnético da máquina que nunca mais será desligado e todos morreriam ali mesmo. O corpo todo treme. Barulhos bizarros.

23:40 - Marina ouve um pedido para levantar a sua cabeça. O carinha então pergunta se ela ficara com os olhos fechados o tempo todo. Ela diz que sim e mais algumas palavras incompreensíveis. Agradece ao carinha e vai embora. Procura seu pai e de repente, fica muuito tonta e muuuito enjoada. E pior, está sem seus óculos.
Seu pai surge logo depois e ela está tentando se recuperar da tontura. O mocinha da medicação tira os tubos dela e lhe diz algumas coisas das quais não compreendera. Ela nem conseguia falar tamanha confusão.
Marina não comia desde as 13:00 da tarde e isso é muito ruim. Vai com seu pai para cantina e pensa se ao tomar a coca-cola essa não reagira com o contraste ainda presente em seu sangue e aí sim, ataque cardíaco. Mas, pensando bem, ela não sabia de medicina tanto assim.

00:00 - Marina e seu pai encontram o táxi que chamaram. São meia noite, a chuva está forte e eles estão em Saracuruna.

Chegaram em casa são e salvos.

Eu espero estar sã mesmo, só esperar o resultado dos exames.

domingo, 4 de outubro de 2009

Sistemas.

A raiz enrolada mostra as origens
Vai crescendo em vasta rede de pensamentos
Os fios brancos têm nome e sobrenome
As pontas duplas são exatamente os caminhos

até as rugas de preocupação
que se revela na boca mordida
no queixo enrugado
na sensualidade dos seios

que doem no coração
quando é preciso decidir um pouco mais
dói o estômago
arrepia todo o corpo
assusta a mais frágil região

e desce até o movimento inferior
arrepia os pêlos
adormece os dedos

e arrepia o corpo
e cai a lágrima até
relaxar aos poucos
ao contrário
ao encontrar a solução
tão sentida.

Pois então...

Meu destino???????????????

Alcione.

Há muito tempo eu to querendo ouvir Alcione.
Sempre que eu passo em Cascadura tá tocando, mas são sempre músicas recentes do tipo "Perdeu, perdeu...".
Eu queria ouvir Ilha de Maré, mas surrupiaram o cd da minha mãe e até o momento não encontrei no youtube.
Coloco aqui Pandeiro é o meu nome, um vídeo de 1977.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Distante Nós Vamos.



Eu acho que tudo no cinema está relacionado. A luz combina com o roteiro; o cenário combina com a roupa; a fotografia combina com o ator; a história combina com a vida. Essa última combinação cabe muito bem com Distante nós vamos, de Sam Mendes,que está no Festival do Rio e que em dezembro, se não me engano, entrará em cartaz.
O filme é engraçado. Mais um prova da grandiosidade do cinema, em que rir pode vir acompanhando de uma boa reflexão. O filme é romântico, sem ser clichê e é jovem, sem ser idiota. Pois todos os personagens, principalmente o casal principal, estão em uma procura, no caso deles, do melhor lugar para seus filhos, uma nova vida, para os três.
No caminho, eles encontram os tipos mais estranhos de famílias, mostrando para nós que não há uma fórmula perfeita na construção de uma família, mas há sim, algo muito forte: o amor entre os dois e a vontade de criar esse filho que vão acabar por conduzi-los até o seu verdadeiro lar.
E pra completar o que já era perfeito: as músicas, a fotografia, os atores, os diálogos, a direção e etc são ótimos!

É lógico que o filme é muito mais do que esse pouquinho que eu falei.
Vale muito assisti-lo e eu conto os dias para este filme estar mais uma vez por aqui!

Hain, de novo não!

Indecisão das profundezas abissais:

Jornalismo ou História?

Até dia 09/10 para decidir.

Morri.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Naum leiam este post. Ha!

Porque soh tem coisa louca!
Hoje foi um dia semadjetivos.
Eh dificil colocar em palavras tudo o que eu to sentindo...
Ta doendo tanto, mas eh uma dor de alegria, eh um sentimento inexplicavel.
Vai levar mais de um post para descrever o que sinto.
Eu sou dramahtica, exagerada, mas eu estou muito sei lah.

Ai gente, eu to louca!
Eu queria dizer mais de tantas vezes, infinitas e initerruptas vezes que eu amo os meus pais!!!!
Sabe, eu preciso escrever qualquer coisa, qualquer coisa sobre este dia, porque sempre quando eu me sinto limpa, diferente, eu sempre me esqueco. Sempre vem as desculpas, os compromissos, as pessoas e eu vou deixando levar tudo embora e eu me sinto uma garota palhaca mais uma vez. E naum posso escrever em caderno algum, pois tudo meu estah baguncado, e mais papel ocupa mais espaco e eu vou acabaria jogando isso fora. Um post, ocupa soh alguns bites.
Hoje, em fatos reais, assisti dois filmes no Festival do Rio. Julie e Julia e Distante nos vamos. Esse ultimo causou um efeito em mim que ha de demorar a passar.

Esse post esta uma babaquice soh.
Mas eu preciso escrever antes que eu chore de novo e a minha avo veja e ache que eu estou me culpando porque comi demais.
Ah, eu to usando um pc em que naum sei usar os acentos, entao as palavras estao capengas.

Gente, eu nao consumi nenhuma substancia ilicita, soh para constar, soh que... veio tanta coisa pra mim hoje, como se as coisas fossem se entendendo ou comecando a serem menos obscuras e eu preciso naum esquecer...

Eh incrivel como sao as coisas. O tempo passar tao rapido, as pessoas vao passando e eu vou andando por ai tao insegura, tao infeliz, falando bobagens, pensando besteira, fazendo coisas... Mas tudo tem seu tempo e porque, por mais que a gente naum saiba. Isso eh tao claro! Naum adianta se "arrepender" ou pensar que poderia ter aproveitado mais, porque eh assim, as coisas sao assim do jeito que sao, do jeito que podem mudar e cada situacao e pessoa tem o seu jeito...
Naum era nada disso que eu queria dizer e por favor, peco perdao por essas filosofias baratas, mas eu naum posso me esquecer, tenho que tomar nota para lembrar.

Doi tanto, doi tanto mas eh assim, eu aguento.

Ah queria dizer tambem que ninguem morreu e eu naum descobri nenhuma doenca grave. Tampouco passei no vestibular ou estou namorando ou qualquer coisa mensuravel.

Eu estava tentando evitar colocar vc nesse post, meus querido amigo Victor, mas a gente compartilha tanta coisa que eu preciso te dizer que eu naum quero nada de Twain, nada daquilo, nada daquele jeito, eu naum sei o que eu quero, mas eh algo que grita aqui, naum sei se vai durar soh hoje, mas eu naum quero nada daquilo, NADA! Vamos descobrindo outras coisas pra gente...
O que eh a vida? Fatores biologicos ou as coisas que acontecem? Mas que estranho, a nossa vida sempre continua se naum for soh assuntos relacionado com respiracao e funcoes celebrais, pq em tudo esta tudo. A nossa vida eh pensamento, as alegrias, as palavras, os lugares...
Estou usando palavras desconexas, mas eu preciso tomar notas.
Quando eu ficar mais velha e se esse blog ainda existir, eu vou me lembrar que hoje eu ouvi musicas maravilhosas, fui a praia, fui ao cinema, vi meus amigos e fiquei com a minha familia e falei com minha mae pelo telefone e outras tantas muitas coisas.
Vou parar. Eu jah pequei muito por falar demais.
Agora vou ficar um pouco em silencio.

Beijos.

Escrito em 28/09/2009

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Hum?

Manifesto

Alguém um dia pode querer experimentar
Se lambuzar, querer mais, extravasar
Conhecer, viver, deixar rolar

Qualquer coisa
Qualquer coisa que mereça ser sentida

As dores vêm
As vivências marcam
Algo é dito
Algo é visto
Algo é decidido:
O oposto

O oposto do que se era, para o normal
O caminho firme de oposição
O caminho além

Chega
Eu quero sentir outra vez
Isso tudo que eu reiventei
E que eu nunca senti antes.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Fios

Sob fios
Sob fios andamos
Sob vozes, imagens, infomações
Sob luzes, energia, física
Sob saudades, cobranças, distâncias

Olhe para o céu
Além dos fios.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

De novo.

Não estou pedindo perdão
Tampouco implorando pela sua volta
Só estou aqui hoje pois aprendi a ser mais sincera
Você me chamou
E eu estou aqui

Não estou pedindo outra chance
Tampouco implorando que você me queira
Eu quis te ver e vi

Não peço nada de você
Eu já sei enxugar as minhas lágrimas
Já sei também a cantalorar músicas
Pra afastar pensamentos ruins

Aprendi alguma coisa de viver
Aprendi alguma coisa de amar
Mesmo longe de você
E tão longe daquela que você conheceu
Que por um acaso, sou eu

Eu não quero pedir nada
Mas qualquer coisa que você tem a ofercer
Eu humildemente
Agradeço.


Livremente inspirado nesta belíssima música de Gonzaguinha, Eu apenas queria que você soubesse: http://vagalume.uol.com.br/gonzaguinha/eu-apenas-queria-que-voce-soubesse.html

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Mais Clara, por favor.

Coroa de Areia
(Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro)

Mamãe mandou que eu fosse na beira da praia rezar
Mamãe mandou e eu faço o que mamãe mandar

A reza é boa na beira do mar
A reza é boa na beira do mar
A reza é boa na beira do mar

Mamãe mandou e eu faço o que mamãe mandar
A coroa é de areia
Mas é de areia de ouro
A coroa é de areia
Mas é de areia de ouro

Pedra de ouro, sereia
A coroa é de areia
Sereia do mar
Pedra de ouro de areia
De ouro sereia a coroa do mar

Sereia, sereia
Dona da areia
Coroa de ouro sereia



Coisa da Antiga
(Nei Lopes e Wilson Moreira)

Na tina vovó lavou, vovó lavou a roupa que mamãe vestiu quando foi batizada
E mamãe quando era menina teve que passar; teve que passar,
Muita fumaça e calor no ferro de engomar
E mamãe quando era menina teve que passar; teve que passar,
Muita fumaça e calor no ferro de engomar

Hoje mamãe me falou de vovó, só de vovó,
Disse que no tempo dela era bem melhor
Mesmo agachada na tina e soprando no ferro de carvão
Tinha-se mais amizade e mais consideração

Disse que naquele tempo a palavra de um mero cidadão
Valia mais que hoje em dia uma nota de milhão
Disse afinal que o que é liberdade
Ninguém mais hoje liga, isso é coisa da antiga!

Oi, na tina!
Na tina vovó lavou, vovó lavou a roupa que mamãe vestiu quando foi batizada
E mamãe quando era menina teve que passar; teve que passar,
Muita fumaça e calor no ferro de engomar
E mamãe quando era menina teve que passar; teve que passar,
Muita fumaça e calor no ferro de engomar

Hoje o olhar de mamãe marejou, só marejou,
Quando se lembrou do velho, o meu bisavô
Disse que ele foi escravo, mas não se entregou a escravidão
Sempre vivia fugindo e arrumando confusão

Disse pra mim que essa estória do meu bisavô, negro fujão
Devia servir de exemplo a esses "nego Pai João"
Disse afinal que o que é de verdade
Ninguém mais hoje liga, isso é coisa da antiga!

Oi, na tina!
Na tina vovó lavou, vovó lavou a roupa que mamãe vestiu quando foi batizada
E mamãe quando era menina teve que passar; teve que passar,
Muita fumaça e calor no ferro de engomar...




Beijos pra vcs!!!!

Meu sapato?


JÁ FUROU!!!

Em breve.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Bombom

Bombom

Cuidadosamente segurei as pontas do papel do bombom.
Abri e provei o gosto do teu beijo em todo meu corpo!
Tão logo, destranquei uma caixa em forma de coração.
E quantos beijinhos eu não recebi!
Bombom, carinho, uma vida.

sábado, 12 de setembro de 2009

Talvez

Eu estava chegando na sala de aula. Sentei-me na cadeira habitual e olhei distraída.
Mas que estranha distração, pois meu olhos captaram você, inteiro, de uma vez só. Um arrepio correu todo meu corpo e rapidamente desviei o olhar exaramente no momento em que você (talvez) fosse me olhar também.
Represei essa felicididade ílicita de te dolhar e coloquei-me a te imaginar.
Rápido. Sem fôlego. Involuntário.
"Nossa" vida brotou em minha mente. Éramos amigos, amantes, no mínimo, conhecidos. Nos queríamos, nos sentíamos e não viveríamos um sem o outro. Estávamos juntos. Era amor, carinho, no mínimo, relação.
Mas que amor?
Mas que relação?
Que vida é essa que eu levo?
As palavras do processor incomodam meu ouvidos.
Eu me envergonho de ter pensado assim de você, desconhecido. Desconhecido!
Eliminei qualquer possibilidade de sermos.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Dança Maria, Maria...



Milton acaba com a minha vida! s2 s2 s2 s2

Eu realmente não sei o que eu estou fazendo o Rio de Janeiro. Eu tenho um pézinho em Minas uai...

Ham, praticamente uma semana para prova da UERJ!
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA...

Tô muito bem. =)

Bjs!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Su.

Eu queria tanto que meus dias fossem igual a este último sábado. Só eu e minha mamãe. Tudo o que converso com ela é tão perfeito, as suas palavras de enchem de alegria, de força, de vontade para viver! É como se nada fosse impossível.

domingo, 16 de agosto de 2009

Férias. (!@#%$&"!????)

Olá queridos!
Conversando hoje com o Victinho, ele me alertou da minha negligência para com meu blog. É uma negligência salutar, saca... Bloqueio criativo, preguiça, meditação, autocrítica, enfim... Não sei, mas não tô com ânimo pra escrever.
Mas para não dizer que eu só entro no meu blog pra ficar olhando e pensando: "Se a Martha Medeiros lesse isso, me matava! Lili Teles então, não deixaria a minha pobre alma em paz!", quero mostrar pra vocês essa música (veja o vídeo! ignore o clipe!), Contra o tempo, de Vander Lee na voz de Rita Ribeiro. É linda! Daquelas músicas clááássicas da MPB.fm, assim como aquela do Claudio Zoli, "Na madrugada vitrola tocando blues, tocando BBKing sem parar..." Noites de Prazer (acho que é esse o nome).
Ham... hoje é o último dia de férias.
Estou ouvindo Nando Reis e Milton Nascimento alucinadamente.
E Clara Nunes também, é claro. E alguma coisa do Diogo Nogueira...eeh...
E ham... eu poderia passar sem essa, mas não consigo. Eu acho o Diogo Nogueira (foto) tão lindo!! Por mais que eu olhe pra cara dele e pense: "Maconheiro! Playboy metido a sambista!" eu não consigo resistir a voz dele... Enfim, VICTOR, aonde foi parar meu respeito???????
Ah! Eu li um livro (foto) maravilhoso semana passada (ou foi na outra? Tempo pra que né?!)!

É, então é isso ae.

"O que sou? Onde vou? Tudo em vão, tempo de silêncio e solidão..."
Contra o tempo


"Olha, tenho andando amuado, com meu violão desafinado, vendo a vida passar..."
trecho do meu samba incompleto.

Férias...

domingo, 2 de agosto de 2009

Central do Brasil

Amo muito muito muito esse filme! =)

Paraíso

É cuidado, compromisso, responsabilidade
Quem uma vez é, é por toda eternidade
É dor, carinho, preocupação
São vidas ligadas sem explicação

Uma mulher é ela mesma e já é muito
Quando mãe, é mulher mais um mundo

Construção, separação, amizade
Distância, carinho, liberdade
Todo dia é dia de amá-la
Ou de pelo menos nunca esquecê-la

Não chora, não fica doente, é bonita
É engraçada, rabugenta, feia
Mas é gente normal, acredite
Também erra, não esqueça que também é filha.

Eu escrevi esse poema não sei quando, deve ter sido lá pro dia das mães, sei lá. Ah não, tá aqui a data: 09/05/09.
Vejam aí!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Encontro.

Encontro.

Olhando as favelas desconhecidas
Sem qualquer elo
Pensei em você

Sinto falta do último beijo
Me dói o corpo sem tuas mãos
Minha cabeça se condena
Se houvesse luta
Talvez
Não houvesse "não"

Olhando as favelas, pensei
Lá tão desconhecido, quem sabe
Haverá o real do meu canto
A realidade que encanto, talvez
A única coisa que me faz te esquecer

Você não compartilha da minha visão
Tão separados estamos
Quanto eu e a favela
No mesmo lugar (?)
Ainda assim distante.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Clara. Aleatória e Constante.

Quem não aguenta mais ouvir a Marina falando da Clara Nunes levanta a mão!
Problema de vocês. Brincadeira.

A única biografia que tinha lido antes era a de Lauren Bacall, escrita pela própria atriz. Eu realmente fiquei impressionada com os íntimos das histórias, dos filmes, dos amores. Dorzinha no coração e olinhos brilhando.
No sábado último, num acesso de loucura, com uma ajudinha de minha avó (dívida quitada!), num acesso de loucura, comprei a bio de Clara Nunes (de Vagner Fernandes) que há tanto tempo namorava. Em super resumo, a história de uma das grandes cantoras brasileiras é contada de é forma leve e com um bom embasamento histórico, além de belíssimas fotos.
Eu lembro perfeitamente de quanto eu falava mal da Ana Carolina. Eu devia ter uns 12, 13 anos de idade, e descascava alucinadamente e minha mãe achava que eu tinha problemas mentais. Eu ouvia Sandy e Junior e poderia ter omitido esse fato. Ano passado exatamente, depois de uma boa fossa, eu comecei a ouvir Ana Carolina e ela se tornou uma de minhas cantoras favoritas, apesar desses títulos tipo "top 5"serem só convenção para agilizar conversas.
O mesmo aconteceu com a Whitney Houston. Minha borracha tinha o nome dela (eu costumava colocar nomes em borrachas, gostava muito deste obejeto). The Carpenters. Nossa eu não parava de ouvir, o auge foi meados de 2006 começo de 2007. Depois, Alice Cooper. Em 2008 destaco Ana Carolina, Laura Pausini e KT Tunstall. E é claro, outros que não me recordo agora. Cada fase uma música, um assunto.
Depois da minha fase "Sou roqueira!" (essa eu to omitindo mesmo!) eu tenho tido umas crises idiotas de não me achar uma "fã" muito fiel. Mas e dái? Faz tempo que não ouço Whitney, Alice, nem Carpenters não sei porquê, mas isso não me tira a felicidade de tê-los ouvido e ter falado muitas bobagens sobre, valeu e muito. Meus LPS dos Carpenters são lindos e ninguém tasca!
Enfim, tudo isso pra falar da Clara. Porque eu fico que nem uma idiota assistindo os vídeos. Porque me traz uma alegria muito grande ouvir qualquer música dela, eu me sinto muito bem mesmo. As suas músicas tem me feito gostar de outras coisas, me atentar mais para outras , provenientes das próprias canções ou do prazer e relaxamento que elas me provocam.
Assim como mamãe, vai ter registrado na minha história as canções desta mulher, guerreira, cantora, mestiça, mineira, acima de tudo, Clara Nunes. Ainda há de encantar muitos homens, mulheres e quem sabe, mocinhas pré-vestibular. Seu trabalho como cantora me engrandece enquanto gente, compesando meus esforços e melhorando meus caminhos tão sem vida.
Nossa, parece até que ela tá salvando a minha vida. Só queria escrever algo bonito, não exagerado. Ai, fica assim mesmo!
Quero agradecer a minha mãe, guerreira, carioca, bonita, por gostar dela também e ter me proporcionado o ato de comprar do dvd da Clara para lhe dar de presente. Ouço mais do que ela agora.
Deixo com vocês alguns vídeos, caso queiram assistir.
Bjos e muito obrigada!

PS: "Banho de Manjericão" é para o Victinho!





domingo, 19 de julho de 2009

Harry Potter, Mika, Clara, Victor, Vovó e eu.

Olá queridos!
Antes, que gostaria de me desculpar pelos posts anteriores, que eu sei, foram idiotas e desinteressantes.
Vamos ao primeiro assunto: Harry Potter e o Enigma do Príncipe.
Eu assisti na quinta-feira com meu amiguinho Victinho, ansiosa, mas não retardada como antigamente. Qual a sensação que ficou? Nossa, o filme é muito bom, legal mesmo!
Eu quase não lembro do livro, só o li uma vez. Mas acho que isso não prejudica na minha visão do filme, até porque, eu consegui entender a história, não de maneira profunda, mas pelo menos não me senti perdida, como vinha acontecendo nos filmes anteriores.
Deixemos o livro de lado. Foi ótimo ver de novo quadribol, Hagrid, aulas... mesmo que de forma rápida, muitos elementos do mundo mágico reapareceram, sei lá, é como se eu realmente estivesse assistindo Harry Potter e não uma imitação.
Posso fazer um comentário particular e pessoal meu? Claro que eu posso! Me explica o que é o Snape? Eu não posso com ele, na verdade, não posso com o Alan Rickman, me arrebata Senhor! Eu não sei se foi alucinação minha, mas acho que disse um dia que ele não provocava mais nada em mim. HA! Mentira! Nem que fosse uma dor de barriga...
Na verdade, o que me incomoda nos filmes do Harry é a falta de ligação entre os fatos, a partir do Prisioneiro de Azkaban. Mas nesse filme, isso não incomodou tanto.
Eu não posso continuar falando sem entregar partes do filme e amanhã eu verei de novo com a minha mãe, então posso falar melhor em outro post.
Continuando no assunto Harry Potter, no sábado passando eu estava me preparando para a estréia. Assisti a Ordem da Fênix e, como é de praxe, fiz umas analises sem noção nesta cabeça que é minha. Para quem não assistiu, não se incomode que eu não vou dedurar todo filme e para quem viu entenderá melhor (ou não) o que quero dizer. Sabe a luta do Dumbledore e Voldemort? Ok. Dumby (para os íntimos) é um dos maiores bruxos e qualquer um tem uma mínima admiração por ele. É um cara muito inteligente e de grandes conhecimentos de magia, muito bem expostos nesta sequencia a que me refiro. Voldemort também é sagaz, mas foi cambiar para o lado negro da força. Pois bem, o que eu quero dizer com essa viagem toda?
Na nossa vida, aqui na Terra, no Brasil aonde for, infelizmente, não temos varinhas para nos defender dos "bruxos das trevas" nem capas de invisibilidade para entrarmos em lugares estranhos. Não quero dizer entretanto, que os personagens de Harry Potter são superpoderosos e é isso uma das coisas mais interessantes da série. Eles sofrem, eles mudam, são demasiadamente humanos.
Tirando a magia, tanto lá como aqui, é tão necessário ouvir as pessoas e si mesmo, saber do mundo, saber muito do que você pretende fazer, saber o que fazer, pensar rápido, enfim, construir-se da maneira que cada uma acha melhor para si e porque não, de uma forma bem leve, para os outros, para manter uma convivência amigável. Os nossos poderes estão nas palavras, nas ações, nos pensamentos e sentimentos.
Por que sempre depois que eu escrevo eu fico com uma sensação tipo: "Hã? Que?".
Não responda.

Quem conhece o Mika?! EEEEEEEUUUUU!!! Tenho ouvido compulsivamente, alucinadamente e felicíssima! As músicas são sem nexo, mas quem quer sentido demais, acaba sentindo de menos! HAHAHAH! Que podre! Esses são os efeitos colaterais de se ouvir Mika, junto com a alegria de se viver! Acessem o blog do Victor (Viva Loucura) e vejam o clipe dele!

O mais eu posso dizer? Ah, estou de férias, 2 na escola e 1 no curso. Estou estudando que nem uma porca, agora pra valer, apesar de estar enrolando como agora, mas faz parte, não?

Tá é isso gente.
Obrigada!
Bjos!

domingo, 12 de julho de 2009

Microsoft

Dois dias em casa com mamãe sem fazer nada da vida.
Só lendo, comendo, conversando e assitindo a TV.
Maravilha!
Só gostaria de sinalizar que estou viva, pois eu não tenho nada interessante a dizer.
Ah sei lá!
To lendo um lirvo de jornalismo muuito legal, ontem assisti Harry Potter e constatei que Ordem da Fêniz é que mais me emociona, mas meu preferido é ainda o Prisioneiro de Azkaban. Não vi o show do Rei, não ouvi Clara Nunes, fiquei conversando muuito com a minha mãe, quase não tive pensamentos ruins, enfim, o mais peeeerfeito óciooo!
Tô um saco, eu sei.

Hum...
Bjs.

domingo, 28 de junho de 2009

1+1=0

Rádio

Rezar já não sabe mais
Não vagueia triste
Pois desconhece o que seja felicidade
A vida sempre foi assim

Queria sumir
Mas se sumisse, será que adiantava?
Logo sentiria saudades
Talvez houvesse um cadinho de amor
Sabe-se lá onde

Queria morrer
Mas quem mataria?
Tudo tende ao futuro
Era melhor viver
Devia ser a mesma coisa

E para onde vai?
Perde-se tentando dar certo
Ser um pouco banal às vezes
Quem sabe um dia virasse estrela?

Só um pouquinho de silêncio
Sossego nunca é demais
Só um pouco, pouquinho
Um dia quem sabe, paz.

Carinho

Teus cabelos
Tuas mãos
Tua boca
Teu sorriso, ah

Eu poderia enumerar muitas qualidades
Você me faz bem
Por que você ainda está tão longe?
Se eu te chamar, você vem?

Você é bonita
Vai que eu me esqueço da vida
Só pensando em você, porquê
Aqui estou mais feliz por você

Ilusão, vai que é
Minhas palavras estão dispersas
Mas espera que a coragem logo chega
Por enquanto é segredo.

Blábláblá! =)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Coisa linda

1: s2 Alceu Valença s2
2: *_* Alceu Valença *_*
3:

Bjsmeligameliga!

sábado, 23 de maio de 2009

Mudança de Hábito.


Ai gente, esse filme é maravilhoso!
Acho que de amanhã ele não escapa, tenho que assistir!
É um dos símbolos da sessão da tarde (dane-se o fato dele ter sido vendido para outras emissoras. Um dia estava passando de noite. É.)
Deixo vcs com o youtubematasaudades do final do filme:



PS: Acho que nunca assisti Mudança de Hábito 2.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Respostas.

Bem mais que o tempo
Que nós perdemos
Ficou pra trás também o que nos juntou
Ainda lembro o que eu estava lendo
Só pra saber o que você achou
Dos versos que eu fiz
E ainda espero
Resposta
Desfaz o vento
O que há por dentro
Desse lugar que ninguém mais pisou
Você está vendo o que está acontecendo
Nesse caderno sei que ainda estão

Os versos seus
Tão meus que peço
Nos versos meus
Tão seus que esperem
Que os aceite em paz
Eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais eu fico onde estou
Prefiro continuar distante

Resposta - Shank.

Nem preciso falar nada né?

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Brincadeira de roda...

Acho que foi Desejo Proibido a novela que antecedeu Ciranda de Pedra, que por sua vez foi a último do estilo de época no horário das seis na Globo. Antes de Desejo, viera Eterna Magia e a esta eu me entreguei totalmente, só na chibata e lobotomia. Quando esta acabou, eu prometi que não veria mais nenhuma novela... Só que eu assisti só um pouquinho Desejo, mais para o final, nem gostei tanto assim. E quando estavam anunciando Ciranda eu simpatizei tanto, não sei porque. Tá, por ser de época já chamara a minha atenção (como sempre), mas sei lá, enfim, comecei a ver. Adorava tanto a abertura, a música que ficar deitada no sofá assistindo o resto não era muita tortura. Só lá pro meio é que eu não assistia mais e perdeu o rumo, a novela ficou meio chata, nem prestava atenção.
No meio disso, não resisti e peguei o livro na agora fechada (para reformas) biblioteca da Presidente Vargas. Tipo, ALOPREI! LI TUDO O MESMO DIA! MUITOOOO BOOOOOM!!!
Sem onda de crítica literária, o livro é de uma beleza só. Cara, é lindo! Trata das relações e sentimentos humanos como se fossem buscas, percepções. Nós somos Vírginia, desde criança até a fase adulta, em que nos reencontramos com mortos e vivos, todos juntos (isso foi quase uma citação). O livro trata das mudanças daquela sociedade e parece tão atual. É triste, é vivo. É lindo e pronto e acabou!!!
A personagem que mais me chamou atenção foi Otávia. Ela tem uma "grandeza" que só lendo (quem viu a novela, esqueça tudo o que fizeram com ela). Virgínia eu nem comento, nem é gostar dela, mas é com ela que acompanhamos a história. É mais complexo e mais triste Laura e Daniel, dói mesmo. Letícia é MUITO mais do que era na novela, nem tanto, mas muito mais. Só no final é que quiseram tapiar, quem entendeu, entendeu. Enfim, tudo é muito interessante e tem seu lugar de destaque na roda!
É um dos meus livros favoritos! Me lembra muita coisa boa e uma leitura maravilhosa por si só! As duas fotos seguintes são do triângulo "amoroso! Daniel - Laura -Natércio e a outra é de Eva Wilma como Laura, na versão da década de 80.
PS: Sempre que eu falava do livro, a pessoa me falava da novela. Então coloquei logo os dois juntos. Também não dava para contar a minha tragetória até o livro sem falar da novela.
PPS: Eu ia escrever alguma coisa mas esqueci mesmo! Fica para outra!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

domingo, 26 de abril de 2009

Palco Iluminado.



Palco Iluminado.

Até que ponto nós somos senhores de nós mesmos?
Onde está a diferença entre "eu posso", "eu quero", e "eu sou"?
Eu me pergunto: "Onde foi que eu me pedir?". A vida é mesmo acordar, comer, respirar, enxergar, excretar, beber água e dormir? Eu pergunto isso a você, pois eu já não sei mais quem és. Eu gostaria tanto se saber o que é você em mim, talvez eu pudesse me encontrar.
Será que conseguir fazer as próprias compras e saborear a comida feita por você mesmo é sinal de melhora? Bem, eu tenho feito isso e me sinto feliz. Feliz?! Eu consigo sorrir e ficar dentro dessa casa me faz mal. Saio e vou para a praia. O sol não me incomoda mais, só às vezes o barulho da rua, o movimento das pessoas. Mas tenho conseguido pegar o embalo, mas me canso.
Porém, tem dias que gosto de ficar aqui, respondendo ao clamor e cantando gritos para o passado. É claro! É isso, então?! Passou! Esse mundo agora é todo meu!
A culpa não é tua, não mesmo. Mas eu queria que você pudesse me ver, pudesse me fazer sentir útil e amada, me permitindo amar. Passei tanto tempo sozinha, mas se eu vejo essa realidade tão nova, é porque isso não pode ser só meu. Quero espalhar meu amor para muitos lugares, muitas pessoas, em muitas artes.
Não é mais necessário sofrer, para se ter poesia. Eu não sou a única a derramar lágrimas, não posso mais ficar aqui te crucificando enquanto há tanta beleza aí fora. Não tem porque eu me esconder assim, se há tanta beleza aqui dentro.

Consequências do (possível) unificado.


Você está em UERJ - Visitante > Ensino - Graduação > História
Graduação História

Sorte para mim! =)

Hoja eu reencontrei uma amiga e com ela fiquei um bom tempo. Conversamos sobre nossos tempos de escola, dos amigos, dos professores de ontem e hoje, sobre namoros,e blábláblá! E o melhor foi ir no restaurante e olhar com preocupação para cada comida colocada no prato (durango´s life).

É rapá, 17 anos chegando aê...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Só sorte!


No meio do meu feriado
17:55 da tarde
Eu ligo a TV e o que eu vejo????
Filomena, vinda do além!!!!