sábado, 31 de janeiro de 2009

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Olhar.

Não sei pq, um dia desses, pensando em uma pessoa eu percebi que nunca recebi e também nunca pude lançar aquele olhar. Não um olhar-paquera, mas aquele em que vc pode conhecer a pessoa, que vc parece gravar todas as linhas do rosto, como se vc viajasse naquele outro mundo.
A gente fica sempre reclamanda "Ah ninguém me dá atenção!", "Ah fulaninho é isso, fulaninho é isso outro!" mas muitas vezes, há tanta coisa para se descobrir sobre quem tá perto de vc e a gente fica limitando a pessoa às nossas próprias limitações, condicionando as pessoas só para aquilo que é fácil, esperado. Será que é medo? Será que é desconfiaça? Por que essa distância em relação a pessoas que a gente "conhece" e diz que ama?
Sei lá se eu amo demais ou se eu to maluca demais, só às vezes eu me pego pensando em tantas coisas que poderiam se renovar e ser descobertas se a gente libertasse os sentimentos para as pessoas que a gente tem ousadia de dizer que ama. Talvez a gente idealize demais tudo e se perde no que é verdadeiro.
A felicidade por estar no nosso lado, mas a gente fica com a cabeça em coisas iverossímeis e deixa algo muito bonito ir embora. "Você só dá valor quando perde!" Máxima horrível! E muitas vezes a gente sabia que poderia ter sido bom, tomar um sorvete, ver aquele filme, ir naquele lugar novo, comprar aquela roupa nova.
Abraçar aquele amigo e não dizer nada. Só olhá-lo e perceber que tudo aquilo é importante.

Pirei!
bjsmeinternem!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Harry Potter e a minha 5ª Série.

(tem chororô, pense bem antes de ler)


Ontem eu estava vendo um filme meio estranho na TV Brasil, aí quando tava passando uma cena nada agradável (HORRÍVEL, na verdade) eu mudei para o canal 11 e o que eu vejo? HARRY POTTER E O PRISIONEIRO DE AZKABAN! Sim, eu sabia que tava passando, todo mundo me avisou, mas eu já vi esse filme milhões de vezes e tinha outras coisas para fazer, então, deixei pra lá... Harry Potter virou arroz de festa no SBT mesmo...
Mas, quando eu mudei, foi cair numa das inha cenas favoritas, lá pro final. Aí eu morri! Com que empolgação eu chegava naquela cena, já sem fôlego aí eu chorava e ria, fazia gestos e vozes estranhas, eu era tão feliz!! E como eu era apaixonada pelo Gary Oldman...e ver ele tão fofinho naquela cena é demais pro meu coração...meio vazio, agora.
Nossa como era bom ver e ler Harry Potter! Sem discussões pseudo-intelectuais (essa porra ainda tem hífen?), foi com HP que eu começei a ter um real interesse por livros e também quando eu começei a ver filmes mais assíduamente. Me lembra os tempos em que eu ia com minha mãe ao shopping, ir ao cinema... Ah! Era tão bom!
E é claro, foi com HP que eu começei a fazer meus primeiros amigos na 5ª série! Ou foi na 6ª? Enfim, foi nessa época. Tudo pateta, discutindo qual era o melhor livro, personagem favorito e essas coisas. Eu era a Ninfadora Tonks. Ah! Tinhamos uma ordem secreta que se reunia na hora do recreio, chamada Ordem da Fênix (ou Cavaleiros da Ordem da Fênix). E a estréia do "Cálice de Fogo"? Hilário, foi muito bom! Ainda lembro do sorvete que eu paguei pros meninos, do Rafa, do Roberto... Mariana também tava? Acho que sim! Não, era a Geisa e agente foi conversar com uma menino que a gente nem conhecia (ele tava com o livro novo do HP que nós não tinhamos!¬¬).
HP me lembra a época em que meus problemas eram se eu era gordinha, se eu não penteava meu cabelo, se a Avril era ou não poser, se o Alan Rickman (minha outra paixão, junto com o Gary) era casado ou não, enfim, essas coisas... Prisioneiro de Azkaban me fez lembrar de tanta coisa talvez pq seja o meu filme e livro favorito e foi o ápice do meu amor por HP! No ano seguinte as coisas começaram a mudar e agora...eu até gosto de HP, mas não do mesmo jeito.
Não vejo mais o Rafa, nem o Roberto e sei o quanto eles mudaram...e eu também mudei, muito.
Eu ás vezes fico tentando ouvir Avril Lavigne, tentando ver se aqueles sentimentos voltam, se aquela vida boba volta, mas não dá. Está trancado aqui dentro as partes mais importantes de tudo isso que já passou.
Hoje eu não vou mais ao cinema com minha mãe, vou sozinha mesmo e vejo filme de nerd; meus problemas são muitos e se alguém reclamar do meu cabelo mando se fuder; agora minha vida é preocupação, mas to tentando não esquecer daquela época em que eu podia sentir tudo na maior inocência...
Isso já tá longo demais, me perdoem.

Nessa época eu achava rídiculo as pessoas quererem voltar a ser crianças. Eu não quero voltar para aquela época, nem me lamentar por ter passado só...foi muito bom! =)


Bjsmeliga!


domingo, 18 de janeiro de 2009

Muito calor!

Eu não aguento ficar em casa! Dois dias já é demais, eu tenho que fazer alguma coisa, me mexer, ficar dentro de casa quando você tá zureta da cabeça não é legal! AAAAH! Tá muito calor gente, isso me irrita, me deixa mais chata do que o normal!
Não quero postar nada de minha autoria hoje (ou talvez sim, vou pensar...), mas colocar algumas fotos, músicas, enfim, coisas que para mim foram interessantes por esses dias.

filme Crianças Invisíveis
(informações coletadas do site www.adorocinema.com.br. Comentários bobocas são por minha conta)

Esse filme é genial! O tema já é díficil mas cada curta que compõe esse longa (de crianças que sofrem das mais variadas maneiras) é de uma beleza sem igual!
É ótimo! O curta "Song Song e a Pequena Gatinha", dirigido por John Woo é maravilhoso, morro no final! "Bilú e João", da Kátia Lund é bem legal também!
Se preparem e assitam!

Eu preciso ouvir Maysa (isso vai passar gente, espera...)!!!!! Como eu estou com internet discada e o raio do flash da Adobe não instala (sei lá que é isso), eu não consigo veeeeer os vídeos no youtubeeee! Se vocês não estiverem em depressão, vão ouvir Maysa, vão ouvir coisas das antigas, é legal!

Eu to doidinha pra ouvir "O Barquinho", de Ronaldo Boscoli, na voz delaa...

Dia de luz
Festa de sol
Um barquinho a deslizar
No macio azul do mar
Tudo é verão
Amor se faz
Num barquinho pelo mar
Que deslizando sem parar
Sem intenção Nossa canção
Vai saindo desse mar
E o sol
Vejo o barco e luz
Dias tão azuis
Volta do mar
Desmaia o sol
E o barquinho a deslizar
E a vontade de cantar...

Ah tá bom! É isso!

sábado, 17 de janeiro de 2009

Outros tempos.



Raquel estava sentada no sofá da sala encarando cada móvel, cada piso, cada parede daquela sala. A sensação ainda era a mesma: sair, fugir de lá.
Miguel havia ido a cozinha pegar um copo de água. Raquel não queria encontrá-lo, mas achou mais civilizado fazê-lo, depois de tanto tempo de distância e silêncio.
Não havia satisfações para dar, não havia explicação. Ele sabia porque ela tinha ido embora e sabia agora porque voltava. Raquel queria a filha junto dela e não naquele ambiente que para ela era sofrido e confuso. Se não a tinha levado antes, era porque ela não estava forte e nada tinha a oferecer a filha.
Era uma mulher recém separada, que poderia ter ficado com aquela casa, com algum dinheiro, computador o que fosse, mas ela não poderia ficar com tudo o lembrava o fracasso de uma vida que tinha tudo para ser bonita. Raquel não podia negar, mas tampouco admitiria que ainda amava Miguel. Foram amigos muito antes de namorarem, ele era um irmão torto, um amigo sem igual. Era feio quando se conheceram, mas o brilho e o calor já existiam em Raquel e não podia representar só uma grande alegria em só pensar naquele amigo.
Quando cresceram, a amizade já era forte, Miguel tornou-se um rapaz bonito e de notável inteligência. Sim, como ele era bonito, jovem, bom. Mas apesar de toda a sinceridade que tinham um pelo outro, Raquel nem podia imaginar a verdade que poucas pessoas sabiam. Nem Miguel gostava de admitir que estava enganando a sua futura esposa em relação a todos os problemas de dinheiro em sua família.
Mas isso não era empecilho para a felicidade de ter se encontrado o amor. Raquel só namorou uma vez, e por pouco tempo, um rapaz antes de se acertar com Miguel, num ato de desespero em pensar que o amigo nunca tomaria uma decisão. O futuro era tão bonito, tão feliz. Os dois trabalhavam em empregos seguros, tinham uma casa boa (mesmo que alugada) e prometeram que nunca se deixariam, pois não havia razão alguma para isso.
Raquel esperava a filha voltar do colégio para levá-la a um passeio. Ela ainda receava em levar a filha embora por medo de confundir a filha com todos esses problemas de duas casas. E Lulu era muito, muito apegada ao pai e este nunca recusou em educá-la e fazer coisas que eram de mãe (só não dava leite, pois era inviável biologicamente). Ela cresceu três anos nessa loucura de não ter a mãe perto o tempo todo e de muitas vezes se socorrida pelo tio e ser levada para a casa da avó, por conta dos problemas que se agravaram em relação a seu pai. Agora era uma menina de doze anos, bem grandinha, e talvez já pudesse decidir com quem ficar.
Raquel queria mostrar-lhe um mundo mais bonito, diferente daqueles sem problemas o tempo todo que a muito custo, Raquel conseguiu conquistar para ela mesma. Era agora uma mulher sozinha, com uma casa, com um emprego e uma vida para recomeçar ao lado da filha. Queria tirar daquela falsa esperança, da influência do pai e da avó e mostrar-lhe de um outro modo, a menina já sofrera demais!
Tudo isso passou pela cabeça dela muito rápido, e quando abriu os olhos as imagens demoraram em se formar. Miguel a olhava segurando o copo d’água no ar. Raquel o olhou sem poder encará-lo, pois não sabia se choraria ou enfiaria a mão na cara dele. Então ele teve a ousadia de iniciar um diálogo:

- Nós precisamos conversar.
- Não há nada para se conversar, Miguel. Se for da vontade da Lulu, ela vai vir morar comigo e você muito bem que nós duas temos esse direito e vai ser melhor pra ela.
- Mas as coisas estão melhorando e ela sempre viveu aqui.
- Não, não me venha com histórias! É melhor para ela mudar de lugar, respirar uma nova vida! Aqui é triste demais.
- Tá bom, mas...
- É claro que você vai vê-la!

Lulu chegou um pouco depois. Como a filha estava linda! Linda! As duas ficaram abraçadas um longo tempo e pela primeira vez, Raquel sentiu nela também felicidade em ver a mãe. As duas então puderam curtir o que tinha de melhor na cidade naquele dia.

AAAAAAH GENTE ACABOU MAYSAAA!
É, foi legal! *Marina sem saco para fazer crítica*
Espero que vocês tenham curtido o que eu escrevi.
Fiquem em paz!
bjsmeliga!


sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Solidão

Estou despida de qualquer definição psicológica, não sei muito disso. Mas não é necessário ser estudado para sentir que a vida tem seus altos de baixos e denomino solidão como uma dessas coisas, que tento podem estar no alto como no baixo.
Falo da solidão não só como a falta de presença física e mental de um outro alguém que nos ame. Mas sim quando vem a dúvida: “Será que realmente me ama?” “Será que realmente me entende?”.
Você já se sentiu tão alheio à vida de alguma pessoa próxima, que é quase ilógico ter dúvidas sobre esse amor? Por causa de problemas ou quaisquer outras coisas, há palavras que não podem ser ditas e atitudes que não podem ser tomadas.
Ser realmente só é quando existe o amor, mas não existe o entendimento. Você fica cercado de muitas coisas, de muitos fantasmas. Você está sozinho, há várias versões de você ao seu redor e você não se mostra, não se vê, nem é visto.
Para mim, nunca me sinto só quando to com a arte e quando, além de pensar, eu consigo sentir Deus. Nunca estou só quando consigo ter esperança.



Tá gente, é isso!
bjsmeliga!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Demais.

(se não me engano é do Tom Jobim)

Todos acham que eu falo demais
E que eu ando bebendo demais
Que essa vida agitada não serve pra nada
Andar por aí bar em bar, bar em bar
Dizem até que ando rindo demais
E que conto anedotas demais
Que eu não largo o cigarro e dirijo o meu carro
Correndo, chegando, no mesmo lugar
Ninguém sabe é que isso acontece porque
Vou passar toda a vida esquecendo você
E a razão porque vivo esses dias banais
É porque ando triste, ando triste demais
E é por isso que eu falo demais
É por isso que eu bebo demais
E a razão porque vivo essa vida agitada demais
É porque meu amor por você é imenso
O meu amor por você é tão grande
(É porque) Meu amor por você é enorme demais

Considerações finais

Hoje foi um dia muito feliz. Estudei, vi programas na TV muito bons e que há muito tempo não via, dormi no frio, com chuvinha caindo e tinha uma luz tão linda no quarto (não me pergunte que reparo na luz!), depois estudei, fui a uma palestra espírita super legal e ganhei um livro!
E esta música deve-se primeiro ao fato de eu gostar dela (toda errada! mas eu sou fossenta mesmo...) e sim, eu vi Maysa e foi bem legal! Cara, cruel aquele começo, cruel...
E eu recebi um e-mail maravilhoso pelo qual esperava há muito tempo! MARA!

É isso gente!
Fiquem em paz!
bjsmeliga!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Queima de estoque!

Um dia.

Queria todo dia quando acordar
Escrever, escrever, escrever!
Dar sentido aos códigos
Dar algo que ninguém nunca viu
Ou somente registrar sonhos

Queria todo dia viver
Como uma bela música
Que pudesse ser cantada
E jamais esquecida

Queria todo dia me redescobrir
Como um filme em preto e branco
Em que o tempo não levou a beleza
E a cor está nos olhos de quem sente

Esquecer da ansiedade e da confusão
E aprender a confortar corações
Mesmo sendo de uma única forma
Imperfeita, porém incessante

Escrever...


Não volte.

Mesmo dizendo: "siga em frente!"
É bem verdade que se sente um vazio
Uma vontade de voltar
Um medo de se tornar frio

Nada se compara a acompanhar teu olhar
ao ouvir a tua voz, sentir tua energia
como a gente sofria! como a gente ria!

eu tento reduzir as palavras para não ser chata
às vezes prefiro o silêncio
eu sei que você pode sentir, só de pensar
eu sei que você pode saber que amo, só de existir.

Futuro.

O que sinto agora ninguém imagina
O que explode e o que me machuca
está estampado nos meus olhos
E os que querem meu amor só dizem
"És diferente, especial!"

O que minhas palavras escondem
Nem eu mesma consigo encontrar
O que eu sou não pode ser explicado
Busco uma vida que não deste mundo
Ninguém me viveria

Tenho medo da proteção de Deus
Será que irei percebê-la em paz?
Essa negação da vida me perturba
Eu sou simples e ninguém é

Enquanto me encontro dividida
Entre o vazio e dura certeza
Espero não jogar nunca a culpa no amor.


Considerações finais

Três poemas que escrevi nesses últimos dias.

bjsmeliga!




Esquecer...

Será que lembra?

Às vezes me vêm na cabeça alguns momentos, em que parecíamos conversar sobre algo que seria imutável e muitas vezes nem era importante. Outras, era muito importante.
E então, o tempo passa e tal assunto vai se desenrolando de novo, como uma fita rebobinada e ou eu acho que tô indo pra guilhotina, pois eu já não penso, nem sinto mais da mesma forma sobre determinado assunto ou penso comigo "gente! mais que besteira ele tá falando simplesmente, não era assim!".
Será que lembram daquelas conversas?
Na verdade, na minha paranóia, eu acho que vão me espancar por eu ter mudado de opinião mas eu acho muito bonito quando isso acontece, quando o véu cai, principalmente em relação a antigos problemas. É tão bom ver essa evolução não só em mim, mas também nas pessoas que amo.
Escrevo isso porque palavras me perseguem, fantasmas criados do nada. Mas não se pode deixar de repensar sobre sua vida. Você, dá um passo a frente, volta um pouco, mas há coisas que simplesmente já passaram. Há coisas que simplesmente não cabem mais na sua realidade.
E viva o romper de amarras! Agradeço pelas coisas perdidas! Me sinto mais leve...

Considerações finais

Talvez tenha mais ainda hoje.
bjsmeliga!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

01/01/2009

Olá queridos!

Este é o primeiro post do "Caretavc" mas não a minha primeira tentativa de escrever um blog.
Quem vos escreve é uma carioca adolescente, que não é nenhuma gênia da poesia nem da prosa. Eu só gosto e sou esforçada para escrever coisas boas que sirvam para algo bom.
Avisos - sempre que eu parecer dar conselhos, não me leve a mal (ignore se for besteira e por favor, comente se for algo digno), é só meu jeito de pensar e eu não poderia ser diferente.


Poesia
Mundomenina
(?)

você me deixa feliz
de me dar a oportunidade de ver
aquilo que eu posso ser

ensina-me sempre!
a cuidar, a olhar, a sentir
os momentos de sempre
as pessoas de sempre

ensina-me a criar!
sorrisos, lágrimas, mundos
esteja sempre comigo
permita-me andar pela realidade e além

não quero me afogar
nessa fumaça, nesse barulho
ensina-me a ser bela
e diferente
do que dizem que é certo

ensina-me
por toda vida.


Considerações finais
escrevo em português arcaico.
é isso então povo!em breve, mais coisinhas!

fiquem em paz!
bjsmeliga.