quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

distant dreamer

Hoje eu acordei péssima, cheia de ódio no coração. Eu tentei várias vezes escrever um post decente, mas não consegui. Mas devo dizer que cai de bobeira no blog do Victor e eu fiquei tão feliz de ler tudo aquilo! Talvez, as melhores partes da minha história estejam naqueles posts divertidos!



Vou deixar vocês com a linda da Duffy. Essa música me faz bem.

cheidi ódio

acho que esse blog está chegando ao fim.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

alegria

morder um biscoito
às 19h horas da noite
em Botafogo
num banquinho de calçada
na frente do cinema
falando sobre problemas
(talking about life, talking about death)
e os amores que
podem acontecer novamente
num cinema de calçada em Botafogo.

la sexualité

se eu pudesse fechar os olhos
e encontrar as respostas
(as que o mundo quer ouvir)
eu seria algo como Deus
então não me peça silêncio
nem reflexão para nossos medos
eu só posso sentir
e lutar pela minha insanidade
(pois eu realmente acredito)
que você precisa abrir o olhos
pois ou tudo ou nada
é especial
e natural por existir
(reflita sobre a existência,
pois tudo ou nada existe.)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

nada é perfeito, mas...

acabei de ver um episódio de House em que um dos desejos do paciente do dia era largar a banda em que participava. Na verdade, era a vontade de sua esposa: assim ele parava de viajar e dava mais atenção à família. Esse caso de ficcção se soma a alguns casos também reais desse tipo de coisa, para mim, muito estranha: pq alguém vai ficar com uma pessoa se ela faz/convive com algo que aquela não suporta?
devo dizer agora que minha experiências com relacionamentos é praticamente nula. E também só tenho 18 anos, né, nada de sabedoria amorosa no momento. portanto, este texto são meras divagações, questionamentos.
o amor leva mesmo a esses atos insanos de masoquismo? No caso do House, seria muito cruel para o carinha parar com a música, afinal, ele deve estar nisso pq gosta. O que não significa que ame menos a mulher. Dai, fazer o que?
E devo acrescentar também que há particularidades, não é?
Mas o que eu acho estranho são essas disputas que não levam à nada. Talvez relacionamentos possam funcionar felizes de outras formas, ou até mesmo outros podem acontecer na vida de outras pessoas. Mas acho que forçar alguém a largar alguma coisa que ama tanto - não estou incluíndo drogas - não deve fazer muito bem. Acho que no começo de um relacionamento, a pessoa precisa saber no que está se metendo, não é? Depois, não chora e diga que está sofrendo e faz da vida dos dois - e das pessoas ao redor - um inferno!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

tinta preta

como a felicidade é tênue. pode acabar num segundo, com a falta de comunicação ou um telefonema infeliz. tudo ao mesmo tempo. não dá nem para se acostumar. o que você está lendo faz parte de uma pessoa dramática, mente criativa que adora pintar alegrias, mas na vida real, ninguém acredita nelas. às vezes, eu sinto que não vou aguentar a burrice humana. esses desafios com os sentimentos alheios que levam ao sofrimento. pois ninguém estabelece limite para felicidade. mal consigo pegar no pincel, para que pintar o amor, se todos ignoram? para que ser educada, amorosa em pequenos atos se ninguém quer perceber? meus pensamentos estão tão bagunçados. eu ouço música, vejo filme, olho um Picasso mas isso tudo é paliativo. coloco a roupa mais bonita, me maqueio, tento pensar em tudo de bom na minha vida - que não é pouca coisa- mas do que adianta só lembrar? o essencial está despedaçado. é tão pequeno. eu sei que se eu deixar isso me afetar tanto, jamais poderei pintar novamente. e nada vai mudar. sobrevivência. pq então meu instinto não se sobrepõe a minha mente?

limite

gostaria que as coisas fossem mais facéis de serem ditas. pq vc sempre vem agressiva para me perguntar dos meus problemas? e são tantos, tantos que gostaria de falar para você. eu acordo todos os dias tentando ter coragem para ser feliz, amenizar pensamentos e em consequência palavras e ações, mas você está cega e eu não te faço enxergar. às vezes sinto que falta tão pouco para ser livre, mas talvez por inocência, você nunca... somos cópias, agimos da mesma forma covarde e medrosa.
a solução só parece simples. falar é simples, o problema só parece grande, mas tudo está tão bagunçado e mal entendido que o dia seguinte será o início de uma guerra. caso a felicidade não venha antes, a compreensão e vontade de viver em paz.
estou cansada, doente. meus textos não são meus, minha voz, meus movimentos. e você não vê que o problema está tão perto, principalmente de uma palavra amena. de um cuidado em arriscar e ver que a vida pode ser muito mais que os nossos medos de solidão e morte.