domingo, 7 de agosto de 2011

Clímax

Olá, queridos

Venho cá dizer sobre o show Clímax, da Marina Lima, ontem, 06 de agosto no Vivo Rio.

Todos vcs sabem - e quem não sabe, não me conhece rs - que eu sou apaixonada (literalmente falando rs) pela Marina Lima. Suas músicas sempre povoaram meu imaginário musical e passou a ser realmente significativa para mim desde o ano passado. Definitivamente, ela é minha cantora favorita desse momento. E da minha vida, já que conjunto de momentos = viver.
Quando descobri que ia rolar o show, ouvindo o rádio da vizinha (falha minhatsc) eu não pensei duas vezes, coisa que raramente faço na vida. Com os olhos cheios de lágrimas, comecei a me arrumar e avisei pro meu pai que ia comprar o ingresso já saindo. Ninguém me impediria.
Comprei os ingressos para mim e para o Victor. E aguardei.

somos os mais lindos aqui bjs

Até que chegou o dia. Então, ela entra no palco sorrateiramente. Eu grito. O resto do público se liga, aplaude e ela lá, cantando À Francesa. Não poderia começar melhor. Nesse comecinho, senta um guri na nossa mesa. Nós viríamos a nos conhecer e compartilhar os perigos do show.
É clichê - entendam que eu sou uma pobre escritora e fã abobalhada - mas tenho que dizer: O show foi LINDO! O show foi PERFEITO! Os motivos? (calma aí que vou me fazer entendida de música): Os arranjos de todas as músicas, das consagradas às novas do CD Clímax (maravilhoso CD, por sinal) são ótimos. Sabe música bem feita, bem composta, articulada? É isso. A voz da Marina (toma na cara todo mundo que falou mal) estava perfeita. O que mais eu posso dizer sobre algo perfeito? É algo inalcançável, que toca os sentidos. E ela estava tão animada, tão bonita. Não há coisa melhor do que um artista - e qualquer pessoa do mundo - estar feliz com seu trabalho. É tão inspirador! Eu senti isso. Ela passou isso e foi maravilhoso.

você é linda eu te amo você, sua LINDA.

Já no final, eu, Victor e Gabriel, nos levantamos daquelas opressoras mesas e fomos lá pra frente. E aos poucos mais pessoas foram se juntando. E pronto: invadimos o espaço entre as mesas e ficamos na beira do palco. Aí, todos foram à loucura. Ela cantou mais três músicas, com direito a essa frase safadinha: "com vocês assim não em resta outra opção a não ser tocar 'toda de bundinha de fora'". E com Ainda é Cedo; Uma Noite e Meia e Um Homem pra Chamar de Seu, termina então, o melhor espetáculo que já vi na vida.
Até porque eu estou naquele momento, naquela música. Isso nunca me aconteceu. Semana passada, eu fui no show da Avril Lavigne. É claro que foi ótimo, mas meu momento Avril foi há quase 6 anos atrás. Foi um reencontro maravilhoso, mas tardio. Não sou mais tão teen assim.
Mas a Marina é minha música atual. Mesmo aquelas feitas nos anos 80 e 90. Significam pra mim, pois são belas. (quem me disser que Virgem é brega mais uma vez leva um socão rs).
Naqueles minutos em que passei bem pertinho do palco, quando pude extravasar toda minha alegria ela se aproximou de nós. Eu estendi minhas mãos e sim, nós nos tocamos. Ela é real. E ela é tão bonita! Ela é tão linda!
Acho que ficamos quase uma hora tentando entrar no camarim. Não conseguimos, estava muito cheio. (famosos bobões nem devem gostar dela rs).


Se me perguntarem o que eu entendo por música eu respondo Marina Lima.

Ahazo, sou linda e amo vocês.
"E a vida pode ser feliz... mesmo por instantes, mesmo por um triz"
Sugar, de Marina Lima e Alvin L.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

: ilusão

do extremo ao outro vou com a imaginação
o presente, que existe um pouco do passado
é um futuro que se impõe
se o amor existe
mas não ainda a clareza

se creio então no amor como alegria
que a espera seja oferecida ao tempo
e não minhas lágrimas
não minha vida que dedicarei a beleza

eu vejo agora
eu vejo...algo que não enxergava antes

a opção: resignação

eu vou ficar sozinha
com essas palavras que você me deixou
com essa vontade que o tempo calou
entendendo que não basta amar
para estarmos juntos.

sábado, 30 de julho de 2011

Hoje tive certeza...

De quem longe do trabalho, longe do estudo, longe, enfim, de tudo que envolva cinema eu fico simplesmente perdida. Não sei qual é o ebó que me rogaram que eu fico distante, pensando monte de merda, e não faço o que tenho que fazer. Fiquei hoje, das 11h até às 15h na fossa, enquanto tinha tanta coisa pra fazer. baixou um santo bom que me fez ir ao cinema, comer e voltei para casa feliz e terminei de decupar um roteiro muito lindo que eu escrevi em parceria com um amigo meu.

Nunca mais quero perder uma hora sequer dos meus dias pensando besteira. enquanto existe tanta coisa no mundo para que eu descubra.

e fim de papo.

Nunca

Eis aqui a palavra maldita. A palavra sem sentido, a palavra má. Tão forte é o seu peso que ao proferi-la é estabelecido um pacto com o nada, com o vazio ou com Deus, ou com nossa própria insegurança. Nunca é a tal palavra que sacramenta nossa caráter e nos torna senhores do tempo. É preciso muita coragem para dizer "nunca". E outro tanto de ingenuidade para acreditá-la. Pois, a mesma força que a cria é a mesma que a destrói: o sentimento. Assim são com toda as palavras, parte da linguagem que significa o mundo e ele próprio muda - pelos seus próprios meios ou por nossas mãos. Há muito perdi o senso do tempo, foi-se a capacidade de datar-me e volto no tempo mais pelo que senti, do que pelo que disse. Não sou uma pessoa de palavra? Talvez. Mas sei que sou toda sentimento. Há tantas palavras e expressões que por sua importância jamais gostaria de dizer, como "eu te amo". Não me interessa ouvir ou dizer essas mágicas palavras: já perdi o senso de eternidade. Não me venha com amor, não me venha com nunca, pois dessa confiança não preciso. Só somos racionais até o limite do sofrimento - ou da alegria. Novos, velhos ou meros espíritos a vida é momento. Não quero sacramentar com palavras o que já existe. Vivamos, pois, sem querer controlar o tempo, sem querer nos podar e assim sofrer menos.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

intruso

todo e qualquer sentimento
acaso ou destino que se manifeste
e todo tempo que se investe
se perde num breve momento

qualquer pensamento
uma visão, um piscar
todo de qualquer momento
de alegria ou pesar

somos todos intrusos
agentes sem permissão
humanos cegos em eterna perdição
mas sem desculpas por sermos inseguros

terça-feira, 26 de julho de 2011

balanço semestral

nossa, como minha vida está estranha!
eu tenho lembrado de tantas coisas ultimamente. tenho desejado outras coisas também.
isso é bom, isso é bom...

eu acho que nunca gostei tanto do meu blog quanto agora. e ele, definitivamente, é a coisa mais esculhambada do mundo. um dia eu tive pretensões profissionais com esse blog, com a "publicação" de meus poemas, mas isso caiu por terra. pq meus textos fazem parte de mim tanto quanto um simulacro de crônica. e eu acho fantástico o fato de eu escrever um pouco da minha intimidade nesse cantinho, principalmente, por passar tanto tempo longe dos meus amigos. e eu acho fantástico que poucas pessoas o leiam, e um dia eu já quis que esse blog bombasse... mas ele já bomba por ser um meio de guardar minhas lembranças, que não são só minhas. é uma exposição íntima, mas significante para mim que tem problemas de se expressar... às vezes eu acho estranho, assim como acho estranho toda a exposição das redes sociais, essa vigilância... eu tenho criado certa implicância com esses meios impessoais de comunicação, tenho gostado tanto de estar com as pessoas, tenho preferido até falar pelo telefone quando não dá para chegar perto. mas às vezes eu fico pensando que um dia, um amigo pode encontrar esse blog ou um dia quem já cruzou pela minha vida e descobrir que ainda existo, ou que existi... que um dia existiu alguém como eu nesse mundo. e que eu lembro dessas pessoas.

são tantas coisas que eu gostaria de fazer! mas eu tenho percebido que aos poucos consigo controlar minha ansiedade. é claro que algumas coisas ainda angustiam, mas deve ser assim mesmo, final não sou Buda, mas será, meu deus, será que estou no caminho certo do "equilíbrio"? não sei, acho que a gente tenta tanto algumas coisas e acaba que vai dando certo sem a gente perceber direito... eu acho que não devia botar pra tocar "All I Want is You" (U2, sempre) nesse momento...droga, eu admiro tanto as pessoas que - aparentemente - não questionam a vida e o mundo. até nisso que tenho melhorado, mas é uma espécie de tortura da qual não me privo.

é uma coisa estranha o que estou sentindo. eu não sei dizer o que é.

lá pelos 13...

De noite, à luz de lanterna, eu lia Vinte Mil Léguas Submarinas, de Julio Verne. Ao mesmo tempo, ouvia U2 no meu disckman. E antes de dormir, sonhava com o Alan Rickman.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

gorda!

se me pararem na rua e me perguntarem quem eu sou eu digo: sou gorda.
meu deus, eu sou tão bonita! eu sou linda mas to me estragando toda. não sei o que faz mais mal: comer desse jeito ou fumar. acho preferia fumar, pq aí poderia posar de blazé, mas nem isso.
eu não to conseguindo mais viver assim, está no limite. eu já fiz tantas promessas, há anos todos os dias, mas agora eu não sei, eu realmente tenho ficado triste com esse meu comportamento.
estou chegando a conclusão que: ou se trabalha em cinema ou se tem uma vida saudável.
sabe, eu faço tudo rápido, eu to sempre cansada, eu não tenho tempo pra cuidar de mim. eu também tenho preguiça. mas agora eu me olho no espelho e sempre penso: meu deus, eu sou tão bonita e olha o que eu to fazendo comigo...

ai, nesses meses que eu estive com dinheiro eu tive a maior lição da minha vida: sem força de vontade, sem amor, não se faz nada. nem se tiver dinheiro.

meu deus, eu preciso tomar providências...

domingo, 24 de julho de 2011

eu e o mundo

creio que a pior maneira de solidão é sentir o mundo como companhia. isso deveria ser bom, mas não é. esta frase pode ser lida de várias maneiras, retorcida, desmembrada e vemos então uma mulher que sabe estar dentro de uma realidade, mas o mesmo tempo, distante dela.
sozinha. simplesmente sozinha.
e como disse um compositor: "tudo é dor, e toda dor vem do desejo e não sentirmos dor". só por que fui me apaixonar, me envolver, querer tanto alguém por perto que me encontro nessa solidão. nesse minuto de solidão. em que nada acontece, em que a cabeça fica confusa e eu questiono minha vida tal qual a luz ilumina em outro lugar você com alguém, feliz -  e para completar o drama - lembrando de mim como um belo brinquedo. que prazer machucar, aquela menina, ô!
por mais que eu questione o amor, a paixão, o desespero, às vezes eu não consigo ser forte, impávida. a vontade de estar com você chega a me dor no corpo que sente falta de algo que nunca teve. mas o desejo nasce e se instala sem permissão, sem pudor ou respeito.
tem dias que eu esqueço disso tudo e as minhas filosofias de equilíbrio e esperança fazem todo sentido. se fazem presente, se tornam concretas através de mim. mas há dias em que não consigo enxergar na minha frente, tudo embaça.
quando você quer chegar em casa e não tem ninguém pra te abraçar, beijar, te olhar com carinho. isso é um vazio irreparável. talvez um dia eu consiga enrijecer meu coração e para de sofrer.
um minuto. três minutos de uma música, talvez.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

11...

... em vez de fazer uma coisa e outra de forma certa FAÇA TUDO da forma certa. sem brechas e pendências.

noção do rídiculo

Há pessoas que tem a mania de ficarem me dizendo o que fazer. Só pq eu não tomo a atitude que você tomaria isso não quer dizer que o que eu fiz (mesmo não fazendo "nada", o que já é alguma coisa) é errado. Meta-se na sua vida, pois aqui existe uma pessoa que pensa. Quer me fazer um favor? Vá se fuder.

=D

domingo, 17 de julho de 2011

Harry Potter

Na sexta-feira assisti ao último filme da saga Harry Potter.

(alguém tem dúvidas de que 2011 está sendo o ano decisivo na minha vida?)


Assisti na companhia do Victor, um grande amigo. Cheguei no Norte Shopping 17h e já tinha desde 16h30 uma fila considerável para sessão de 18h30. Enquanto esperava, vi um grupo de fãs fazendo cosplays e encenando batalhas mágicas no pátio do shopping. Vestidos a caráter. Achei louco e muito lindo, divertido. Me lembrei logo da esperas dos outros filmes, como Prisioneiro de Azkaban e Cálice de Fogo no Madureira Shopping, em que víamos fãs assim e descolávamos conversas com desconhecidos.
Encontrei o Victor e ainda esperamos um bom tempo até entrarmos. Já na sala, nossos amigos cosplays realizaram mais uma cena - a da batalha final - maravilhosa. O clima de todo cinema era de muita ansiedade. O filme então começa e todos gritam. "Meu Deus, está acontecendo: estou vendo o último filme de HP!!"

(...)

Esta não é uma crítica sobre o filme. Mas é digno dizer algo sobre: é muito bom. Assim como a primeira parte: o ritmo é bom, os atores e é claro, a música, a arte e os efeitos especiais lindos, articulados. Um grande espetáculo de fato. Um grande filme, de cinema mesmo.

(...)


(olá, somos suburbanos e tiramos fotos de dentro do cinema, bjo)

Várias vezes chorei ao longo do filme, assim como gritei e aplaudi - eu e o cinema todo - em vários momentos. Eu gosto muito disso no cinema:  as pessoas se emocionando juntas. O filme já tá lá feito, mas você se emociona e o filme  já tem seu ritmo montado, mas parece ser conduzido pelo espectador. Aplaudimos não exatamente ao Daniel Radcliffe e Ralph Fiennes, mas à emoção que sentimentos e compartilhamos. Principalmente para mim, para o Victor e para mil outras pessoas que estão com Harry Potter há dez anos e pouco, entre livros e filmes.
Esta série literária e cinematográfica formou uma geração, mesmo que nem todas as pessoas transitassem nesses dois meios, de acordo com suas preferências. Não sei qual a característica dessas pessoas (não sou antropólogam, beijos), mas eu posso dizer que sem HP minha vida teria sido completamente diferente. HP mudou minha vida.
Eu li A Pedra Filosofal em 2001. Meu primo me emprestou. Eu curti e pouco tempo depois eu acho o filme foi lançado e eu fui lá assistir com minha mãe. Faça as contas: eu tinha NOVE ANOS. ENTENDA, NOVE ANOS!!!!!
A partir daí a coisa deslanchou: comprei a Câmara Secreta (livro - que veio com marca página lindo do Cálice de Fogo), depois assisti o filme, lá no Carioca Shopping, em Vicente de Carvalho. Depois, eu assistia TODO SANTO DIA a Câmara, até minha mãe resolver de deixar a locadora rica com um único filme e me deu de presente o DVD. Nunca me esqueço desse dia. Meu ápice de loucura foi com Prisioneiro de Azkaban, meu livro e filme favorito da saga. (nota: em segundo, fica este último filme que é maravilhoso!). Chorei absurdos quando meu pai pode trazer o DVD de "Prisioneiro" no dia do lançamento. Acho que ele foi de noite, coitado, tão tarde pra me trazer o filmes. Demorei para ter "O Cálice de Fogo" ou para vê-lo novamente, pois eu meus amigos haviam brigado comigo e as lembranças eram muito fortes, não conseguia assistir.
A partir de Ordem da Fênix, comprei os livros na regularidade. Mas já não era tão tiete. Não sei porque essas coisas me acontecem, mas acho que é assim, nossos interesses mudam. Mas a expectativa existia e meu amor sempre ficou aqui, muito caro, importante, essencial.
Eu lembro que meus primeiros amigos, amigos feitos no Lemos de Castro foram através de HP. Fomos às estreias, compartilhamos livros, filmes, textos, sonhos. Entravamos no Potterish escondidos na biblioteca (haha, meliantes!), tínhamos um grupinho sobre HP (sabiamente batizado de "A Ordem da Fênix") e eu praticava um magnifico clube de duelos com minha prima.
Você não tem noção - ou talvez tenham - do quanto HP é importante na minha vida. Foi tão impactante, pq, apesar de Casablanca ter me feito querer fazer cinema, foi por causa dos filmes de HP (e também Senhor do Anéis, Matrix) que me levaram até todos os tipos de filme que vejo agora. Foi tão forte a avalanche de emoções e lembranças: eu era um cotoco de gente qdo assisti "A Pedra" não sabia nada de cinema e agora, com DEZENOVE ANOS, eu vejo que por causa de "A Pedra" e todos os outros filmes que acabei escolhendo cinema para fazer na vida.
Eu vi todos os 3 primeiros filmes incontáveis vezes. "Prisioneiro" era todo santo dia, só parando para assistir Casablanca (tbm todo santo dia rs). E o que é lindo no HP é que é uma saga de crescimento e não é idiota como outros livros infanto-juvenis. A literatura é simples, mas é tão criativa, grandiosa, bonita e ler. A identificação e envolvimento é inevitável.
HP me lembra de tudo que eu conquistei de bom na minha vida. Conecta meus pais e meus amigos, alguns que já não vejo mais e talvez nunca mais verei, mas que compartilharam de HP em algum momento da minha vida. Eu lembro de tudo.
Nesse texto eu nem pude escrever tudo que gostaria. É MUITA COISA!!!! E tbm que não parei de chorar nesses quase dois dias em que me diverti muito e me emocionei tanto quanto. Foi um final de semana de fortes emoções, Brasil, final de novela das nove hehe.
HP acaba no sentido de ineditismo. Mas não de emoção, de envolvimento. É provável que eu leve outros 10 anos, relendo os livros, revendo os filmes - talvez, e eu realmente espero, por mil motivos - que eu leve isso pra vida toda. O que eu tenho certeza é que não vou esquecer desses anos da minha vida que eu compartilhei com HP. 

(haha vou virar aquelas velhas de 50 anos que perde a noção e vai vestida e HP e espalha bonequinhos da série pela casa. tipo, fã do Star Wars, vcs sabem como é..)




(olhe para essa foto, sua pastinha de fã de HP, DVDS, livros e chore  por ser tão feliz)

sexta-feira, 15 de julho de 2011

15 de Julho

1 - trabalhos de fazem com antecedência - uma semana antes é o limite, já quase esculhambando.
2 - filme se assiste até o final. e depois se faz critica.
3 - melhor ficar perfeccionista do que uma depressiva.
4 - melhor dar a cara a tapa, do que se machucar sozinha.
5 - melhor ler um livro por ano, mas que seja lido.
6 - melhor levar um pé na bunda, pq levanta.
7 - melhor ficar triste do que refletir sobre a tristeza.
8 - melhor ter os amigos por perto, do que via internet.
9 - melhor esquecer de tudo e sentir.
10 - manifesto de Oswaldo Cruz.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

?

respostas:
transcendemos
ou contestamos

enlouquecemos
ou procuramos
outro saber.

domingo, 3 de julho de 2011

visões

eu fecho os olhos
para pensar em ti
pra que olhos abertos
para olhar o mundo
mas sem ver você?

entre palavras cibernéticas
eu espero
o dia em que meus olhos
terão você
sem mediação alguma

a voz que passa pelas antenas
chega aos meus ouvidos
sem o calor dos teus lábios

ainda há de me deixar louca
esses desencontros
essas visões ilusórias
tu és o mistério
vives em minha memória
tua existência apenas deixa rastros
em caixas de mensagens.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

que coisa...

"Não há saída: quem não lê não escreve,e quem não escreve não sabe o que pensa. Só a escritura é capaz de explicar, para nós mesmos, o que pensamos."

Edgar Moura - diretor de fotografia.

Para que eu nunca esqueça
Para que essa seja uma frase impacto para novas palavras
momentos
acontecimentos.

terça-feira, 28 de junho de 2011

desatino

nunca tive a ilusão
de encontrar o amor
e nele me elevar
às mais altas virtudes do ser

eu tento te amar
do jeito que profetizam os poetas
mas a ti só quero teu corpo
quero tua voz, teu prazer
não sei lhe causar felicidade maior

amor não existe
existe desatino
e nem esse será eterno

tenho a certeza somente
aquela que dos teus olhos emana
não confie nas minhas palavras
perceba em mim se te quero
e nunca se te amo.

radical

ninguém precisa saber
que eu poderia ser
flexível, adorável

esse clima
transitório de paz
e beleza

é vista grossa
de nossos olhos cansados

serei inflexível
até ser abatida
pela verdadeira tormenta

pois não encontro
caminho outro
a não ser o do confronto

(na morte não há corrupção).

sábado, 25 de junho de 2011

noite

não acredito:
"Deus ajuda a quem cedo madruga"
Prezo as minhas noites
e as viagens nelas realizadas

dentro da minha mente
sentimentos
não há nada que me limite
de noite
este silêncio, meu império

quero estar sempre acordada
quando não preciso me esconder.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

dedilhar ao vento

silenciarei
esse tom
de lamento
de desolação
de pena

eu vou sussurrar
uma canção
uma palavra nova

eu quero paz
e paz é assim indefinido

eu quero silenciar os medos
viver apesar, viver além

eu quero recuperar
minha antiga e nova palavra
brutalmente arrancada

eu quero silenciar minha mente
quero andar por lugares indefinidos

silenciar, silenciar
deixar-se levar pelo vazio

e voltar cantando
a velha nova palavra
de corpo inteiro
a se descobrir.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

we float

we dance
we choose
we cry
we and myself
my days
we die.

"take life as it comes"

terça-feira, 14 de junho de 2011

doubt

decepção só existe ao se esperar de alguém
algo que não se pode garantir

"posso dizer que te amo hoje
mas não posso garantir que te amarei"

esperamos de nós o que não podemos prever
não posso me eximir da culpa
pois ela não existe
só não posso prescindir de responsabilidades

"todo caminho só existe ao caminhar"

vejo agora até sabe lá quando que
não sei se evoluo
mas sei que não posso ter medo
de transitar

não há coisas infantis ou adultas
somos seres humanos desde sempre
existe escolhas

eu não sei, coração, eu não sei
não sei mais o que é certo ou errado
eu acredito no imprevisto da realidade

talvez devêssemos todos voltar a acreditar
na paz mundial
nos bom-mocismos
mas toda decisão chega aos seus limites

e me cansa escrever sobre sentimentos
me cansa escrever sobre hipóteses

se já acredito em mim
é muita coisa
e mesmo assim é difícil

não tenho medo dos olhos flamejantes da discordância
não tenho medo de pedir perdão
me incomoda muito mais não saber como é ser livre
em troca de uma segurança na qual, hoje
já não acredito mais.

domingo, 12 de junho de 2011

Tudo novo de novo...

Olá, queridos dois leitores e meio

Hoje percebi que aquele frase clichê "a felicidade está mais perto do que você pensa" (ou algo assim) faz TODO o sentido do mundo.

É estranho também como a sensação vinda da frase "viver a vida" (...até virou nome de novela...) me parece maravilhosa nesse momento.

AGORA VOU PARTIR PARA O CLICHÊ COMPLETO

"(...) Já não me preocupo se eu não sei porquê
às vezes o que eu vejo
quase ninguém vê
eu sei que você sabe quase sem querer
que eu vejo o mesmo que você (...)"

Eu estou Marina Moreira, estou com 19 anos.
Minha alma pode ter vivido milênios
O "ser" dela é algo que jamais irei saber.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Segregações

Estou cansada de ser
a pobre
a cultizinha
a lésbica
a hetero
a negra
a estudante
de ser um rótulo

Estou cansada de não ser
uma pessoa
e todas as pessoas podem ser
o que quiser

Todas as pessoas são o que são
As cotas jamais eliminarão a
desigualdade dos conceitos humanos

É preciso que no mundo exista
somente seres humanos.
Hoje somos meras piadas.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Uma vida sem desculpas

Sou mulher contemporânea
Não existe para mim culpa
Tanto posso hoje ser quieta
Amanhã, implacável

Tanto faz salvar o mundo
Tanto faz viver pela vida
Salvamos o mundo vivendo
o que pulsa, o que mata
de amor, de sentimento

Sou contemporânea de que?
Ainda das segregações
das guerra e humilhações
Há os que ainda vivem a Idade Média

"mea culpa?
cada um que vai cuidar do seu"

Mas o mundo que é hoje
foi pior ontem

A mulher que sou hoje
(pela primeira vez, início)
A mulher que serei amanhã
(o amadurecer)
Foram feitas das lágrimas
insanidades
loucuras
gritos
profundos silêncios
de perceber
e enfrentar o mundo.

domingo, 5 de junho de 2011

ausência

ausência
ausência
ausência
ausência
ausência
ausência
ausência

eu ia escrever um poema
cujo título seria
ausência.

sempre livre

é preciso ter muita coragem
para se desprender

aquela mulher que hoje é livre
já chorou e sofreu
e lidou com o sofrimento dos outros

olha lá, como é bela
a mulher livre

domingo, 29 de maio de 2011

Aprendi, sabe-se lá como, que jamais faria promessas. Um dia, minha antiga namorada pediu que eu dissesse que a amava e eu disse: eu te amo. hoje.
Ela me olhou com tamanho descrédito que a noite virou um incômodo silêncio do fim.
Às vezes, sozinha, andando pela cidade num ônibus qualquer - parecem ser os ônibus a extensão da minha vida e sua metáfora: me levam pela cidade em que cada caminho vira minha história e ora ele fica cheio e vazio de pessoas. E lá está meus pensamentos, pensei: viver um dia após o outro.
E essa tal resolução não significa nada. Até porque eu não consegui jamais entender os conceitos de certo ou errado; melhor ou pior; bom ou ruim. 
Eu sou o exemplo de sem rumo. Na verdade, eu tenho o rumo das minhas vontades. A única coisa que me guia é o sorriso e as lágrimas dos outros.
O viver um dia após o outro é a coisa mais ridícula do mundo. É mais uma daquelas frases que evidencia nossa incapacidade de ter o verdadeiro conhecimento do mundo.
E eu não sou livre! A sociedade tenta vender a liberdade o tempo inteiro e nos joga aonde? Onde nos jogamos? Como eu queria perceber o mundo! Qual dos sofrimentos vou querer: da ignorância ou da descoberta?
Oh Céus, vivemos tanto para chegar a conclusões como: viver um dia após o outro?


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Morrendo antes de saber...



Só uma coisa me entristece

O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que não causei
Nada do que posso me alucina
Tanto quanto o que não fiz
Nada do que eu quero me suprime
De que por não saber ainda não quis
Só uma palavra me devora
Aquela que meu coração não diz
Só o que me cega, o que me faz infeliz
É o brilho do olhar que não sofri





Quando você começa a ouvir JURA SECRETA da SIMONE, você se encaixa nas seguintes opções:


(  ) é sapatão
(  ) é bicha velha 
(  ) é um looser do caralho
(  ) nenhuma das opções da piadinha


Eu não acho digno que alguém aos 19 anos ouça esse tipo de música depressiva. Ou melhor, ouvir pode, a música é bonita, porém sentir tudo aquilo que está lá é um pouco demais.
Resumindo, para mim, tal música é o lamento de alguém que viu a vida passar, de quem mesmo não sabendo, não quis, foi adiando certas vontades para chegar a ter certezas. Foi adiando por medo e etc.
Não vou aqui dizer:


"POIS ENTÃO GENTE APROVEITEM A VIDA, FAÇAM TUDO O QUE QUISER, PQ A VIDA É CURTA!!! S2"

Não.
Sobre essa música nas suas infinitas interpretações eu quero dizer:


Pois bem, eu escrevi isso essa semana quando eu finalmente consegui superar minhas crises existenciais causadas pelo meu cansaço. Eu fiquei pensando não só no meu cansaço - que há de terminar um dia, quando as coisas melhorarem - mas também naquelas coisas boas que não acontecem ou que acabam e a gente acha que é O FIM DO MUNDO.
É aquela coisa: chora tanto por uma tristeza., que vira sofrimento - não querendo desmerecer os sentimentos de ninguém - e depois, a vida passa e o tempo que você chorou por uma coisa, poderia estar chorando por outra!
Mas isso eu aplico a minha vida. Sabe-se lá se vai fazer sentido na de alguém. É que eu acho que comecei a sacar essa ideia que sempre estava pelo ar...
Pode chegar o dia também em que eu nem acredite mais nisso.
Então, de alguma forma eu acabei dizendo aquela frase que não queria, não é? Mas calma, essa é minha chance de contornar: aos 19 anos, sim, o que sabemos é muito importante, mas não é tudo. Para quem assume que adora viver num drama, no sofrimento eterno ou que enfim, tem problemas mesmos (afinal, não é fácil viver nesses dias de hoje) eu posso estar parecendo uma escrota. Mas só queria expor algumas ideais...
Pra citar outra música: "cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração" - Epitáfio, Titãs.
Eu digo isso e não estou na minha fase 100% da minha vida. Não citei "Jura Secreta" por acaso. Andava ouvindo essa música querendo cair na fossa, sofrendo já pelo que não tinha feito, sofrendo pelas minhas ilusões. Mas hoje, vi que a música é linda e que não deveria funcionar como o arauto dos meus sentimentos.


Eu só tenho 19 anos.




PS: Gente, eu jamais quis ditar fórmulas de vida. Eu não sou Deus (ou qualquer instância superior) pra dizer como se deve viver

Segundas à Quintas

Três meses.
Um ano e meio.

Acho que o aprendi nesse tempo
paralelo
é tomar decisões.

Esperando a vida começar

Quem dera fosse somente tirar a identidade definitiva. Aquela sem validade.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Marina Gasolina

Um dia desses eu fui assistir Velozes e Furiosos 5 com uma amiga querida e aí já viu né... eu que há anos vivo assistindo filme japonês, coreano, tailandês fiquei bem babaca, querendo roubar carro por aí.

O fato é que eu estou muito distante desse universo, desses tipos de filmes cinemão de massa, ação boladão. E na verdade, como espectadora, foi um reencontro muito agradável. Por que eu fiquei com pena do filme. Porque o filme não é muita coisa. Pq eu não tenho como odiá-lo. A história é tão incrivelmente rala que, por exemplo, eu achei o Vin Diesel um ator maravilhoso para as situações, diria, água com açúcar do filme.

E acho que foi exatamente por isso que eu curti assistir o filme (O VIN DIESEL?!). Não, mas essa falta de ter que pensar. Essa falta de ter que me chocar. Essa falta de interação. Quer dizer, claro que existe uma interação, eu realmente quis sair por aí e roubar uns carros, mas eu quero dizer é que cara, foi literalmente, “senta aí e curte a vibe”.

Quer dizer, alguns filmes dos Coen também são “senta aí e curte a vibe”, mas a diferença é notável, a qualidade de um “Onde os Fracos Não Têm Vez” é muito superior. Enfim, nem sei se a comparação é válida...

E eu nem quero tecer comentários sobre a visão do Brasil no filme. Não diria que é depreciativa, quase lá, mas me deu a sensação de ser um lugar sem lei, um bairro aí dos EUA meio zona livre. PQ CARA, O GANGSTER DO FILME TEM UM COFRE DENTRO DA PM! Isso é esculhambação! No filme, é um puta motor pra história, um desafio dos bons, mas traz uma visão bem estereotipada do Rio, do mundo.

É isso!

PS: o fato de eu terminar meus textos com um "é isso", significa charme e nunca uma preguiça de utilizar os métodos da boa redação na língua portuguesa.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Transe

No amor é impossível pedir algo
Não adianta dizer o quanto sofreu
O quanto sacrificou

Não se pode exigir acordos
Para corações vivos

Não se pode exigir amor
De quem o sente no mundo

E quem assim vive
Não ama
Inventa.

(o amor no mundo, o amor sem exigências
utopias de quem não quer ter nada a perder)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Guarda

Olá, queridos

Quero postar hoje um poema lindo do meu  cunhado  poeta Antônio Cícero¹.


Guardar uma coisa não é esconde-la ou trancá-la
Em cofre não se guarda coisa alguma
Em cofre perde-se a coisa à vista
Guardar uma coisa é olha-la, fita-lá, mira-la, por
Iliminá-la, isto é, ilumina-la por ser por ela iluminado
Guardar uma coisa é vigia-la, isto é, fazer vigília por ela
Isto é, velar por ela, isto é, ficar acordado por ela
Isto é, estar por ela ou ser por ela
Por isso melhor se guarda o vôo de um pássaro
Do que um pássaro sem vôos
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica
Por isso se declara e declama um poema;
Para guarda-lo:
Para que ele por sua vez guarde o que guarda
Guarde o o que quer que guarda um poema:
Por isso lance o poema
Por guarda-se o que se quer guardar.


É isso! =D

¹ Ele é irmão da Marina Lima, gente.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Guarda

Olá, queridos

Quero postar hoje um poema lindo do meu cunhado

Que mulher sem palavra!

Minha percepção de tempo está completamente desequilibrada. Eu achei que tinha sido há muito tempo havia decretado o fim deste blog. E foi há pouco mais de um mês. Muito estranho...
O fato é que só fui saber o quanto ele era importante quando eu deixei ele de lado. E como ele não é uma pessoa, é um produto meu, uma extensão de mim, eu posso agora voltar boladona com suas/nossas atividades.
Porém sem alarde. Sem promessas. Sem cobranças. Só que quero que ele exista.

***

Muita coisa, muita coisa mesmo aconteceu nesse um mês (juro que tem mais tempo...). Fui a algumas boas baladas na vida, enchi a cara, dancei; comecei o estágio e minha cabeça está povoada de novas ideias e minha vida como um todo, novas experiências; comprei umas roupas novas, livros; tive paixonites por certas pessoas; alguns dias de depressão profunda e incontáveis crises de ansiedade; a faculdade está indo lá... Além disso, completei meus 19 anos dias atrás. E etc e etc...

Nada muito diferente, não é? Só na aparência. Ou eu que dou muita importância a cada coisinha?

***

Eu voltei a escrever. Vou postando aos poucos.

Abraços!

sexta-feira, 25 de março de 2011

cansada

Se o George ler isso algum dia vai dizer aquelas suas frases levanta astral.
mas eu estou tão cansada.... e as coisas estão indo tão bem por aqui. em muitos aspectos.
mas sei lá... deu uma tristeza agora. e não tenho com quem falar.
eu queria ir no cinema.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Meu outro blog

Olá, queridos dois leitores

Eu criei outro blog: http://viveraodeusdara.blogspot.com/

ENTREM LÁ!

Eu não vou exlcuir esse aqui, nem desativá-lo.
(só faz diferença na vida do Victor. hehe)

Bjs!

sábado, 12 de março de 2011

dicionário, otário

pobre dicionário
sempre cai em desuso
todos os dias
sempre obsoleto
diante das emoções humanas

não consigo encontrar as palavras
arrumar a sintaxe, as vozes
para dizer como eu me sinto
sobre você

misturo as línguas
mas não descubro
as palavras completas

decodificar todos os sentimentos
pra mim seria
desvendar os segredos do mundo.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Dia 8 - 25 songs, 25 dias

Essa coisa de amor já tá me enchendo o saco, morô? Eu sei lá qual foi meu primeiro amor! Eu lá já amei alguém na vida?!
Vou botar essa música aqui pelos mesmo motivos de Your Song. Nada de amor louco. Era só um carinho. Eu espero amar de verdade daqui pra frente.
Mas se eu não amar q se dane, sabe! Eu quero só minha saúde!



Eu to completamente loka!

Dia 7 - 25 songs, 25 dias

Música q me lembra verão? Ah, meu irmão, essa coisa de verão é pra americano msm ou pra alguém que faz algo além de ficar na sua própria casa.
Nada me lembra o verão de 2009/2010.
Vai uma música da KT pq eu gosto dela. Simples assim.

Dia 6 - 25 songs, 25 dias

O Victor é meu amigo no sentido mais profundo da palavra. No sentido mais vivo e lindo! Dai que muitas músicas já passaram pelo nosso caminho, como muitas vezes já coloquei nesse blog. Clara Nunes, Maysa, Alcione, Marina  Lima (a nossa Perigosa) e etc. Então, pra diferenciar, vou colocar uma música q ele adora e q não faz mt tempo reecontrou. E finalmente eu conheci.

Dia 5 - 25 songs, 25 dias

Po, só no atraso isso aqui, hein.
Música q fica na minha cabeça?



Sem mais palavras.

domingo, 6 de março de 2011

bola de cristal

Não:
tenho medo dedadoquem
sou Garbo com medo da culpa
consigo ter medo de novas companhias
temo novos sonhos

as coisas flutuam
e nada é parado
(paralisante)
os momentos se transformam
tudo dura pra sempre
um pouquinho

são conjunturas
são oportunidades
destino, quiça
moto perpétuo

já fui feliz ontem
hoje e amanhã.


sábado, 5 de março de 2011

Dia 4 - 25 songs, 25 dias

Gente, nenhuma música me acalma. eu sou naturalmente inquieta, minha cabeça não para nenhum minuto. Mas tem uma musiquinha da KT Tunstall que deveria me acalmar, pq ela é tda serena, tda fofinha. Eu gosto.

Tá aí pra vcs.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Dia 21 - 25 songs, 25 dias

Bem, gente, minha música favorita. Impossível definir. Eu tenho músicas favoritas de momento, então a coisa vai ser nesse nível.
Quem entra no meu blog e presta atenção na barra direita já sabe qual é! Isso mesmo. Virgem, de Marina Lima e Antônio Cícero (meu cunhado. irmão dela e poeta).
Então, gente, essa música acho que está no imaginário popular de td mundo q viveu os anos 90 qdo ouvia o rádio dos pais na JB.FM. Faz parte também do clima da minha infância (assim como Legião Urbana, mas eu lembro bem deles do que dela). Como diz o Victor, essa música é muito Vale a Pena Ver de Novo. Enfim, eu amo tanto essa música por mil motivos. Eu não consigo descrever. Eu fico completamente...

Ouçam e sintam os perigos.



Outras histórias: Um dia eu estava com dois amigos no Leblon e simplesmente estávamos dentro da música. Foi incrível.// eu e o Vic qdo íamos pra Ipanema nós sempre procurávamos a cobertura dela. mas ai ela se mudou pra Sampa. odeio gente rica.// eu tenho A revista dela, gente, se é q vcs me entendem (joga no google q vc descobre!). foi um dia mt feliz aquele!// Vic disse um dia q se a gente se casasse (sonho) a gente teria o mesmo nome.// e etc.

Brinks, gente, nem tenho amor platônico por ela.

Dia 15 - 25 songs, 25 dias

Ah, gente! Não tem o que dizer:

quinta-feira, 3 de março de 2011

Dia 3 - 25 songs, 25 dias

Num primeiro momento, eu queria colocar uma música que lembrasse minha mãe (pq do meu pai era só colocar Roberto Carlos e td certo! brinks). Pq também não lembrava de uma música q lembrasse os dois. Porém, não encontrava a música da minha mãe até que Deus de alumiou e lembrei de "Tudo Novo de Novo", do Paulinho Moska.
Não eles não ouviam essa música.
Na verdade, acho que eles nem curtem a música tanta assim.
porém
Essa música me lembra a série homônima que é minha vida... com dinheiro!. E essa série me lembra meus pais principalmente, afinal, a coisa é de adulto né!
(quem disse q ter 18 anos faz alguém adulto?!).
E se for pensar bem a música combina com muitas coisas da vida deles. Juntos e separados.

A música é linda!

Vendaval

"Era uma vez bilhões de pessoas
Que foram mortas pelo Vento
E só uma acreditou que o Vento era mentira
mas que existia
E ganhou outra vida".

de algo que escrevi.

Dia 2 - 25 song, 25 dias

Olha, gente, eu nunca tive namorado nem namorada, ok?
(se vc considerar namorico de ginásio q mal durou 1 mês, um namoro digno, td bem. Mas pra mim não significou nada. Pra mim, continuo sem essa onda de namoro na minha vida).
Pois bem, eu já fiquei com uns pessoal aí da vida (que significaram tudo pra mim. alguns deles. para o bem ou para o mal.). E gostei de poucas pessoas (que não fossem amor platônico).
Então, aqui vai uma música que costumava ouvir (e cantar) com certa pessoa de quem gostava. Essa música também era indício de que algum "apaixonamento" estava chegando.
Your Song, de Elthon John. Versão do filme Moulin Rouge.

Morri, tá, gente?


4 dias em New Iguaçu.

Olá pessoal,

Eu gostaria de escrever algumas coisas sobre os 4 dias de Oficina na ELC, com a Paula Ordonhes (joga no Google!).
Eu acho que me expressei bem com ela sobre todos meus sentimentos de carinho e felicidade de ter encontrado essa mulher tão legal e inteligente! #saudade
Mas sobre o pessoal da minha turma eu nem falei nada.
Ainda (e espero que "ainda msm") não fiz amizadevidatoda com ninguém, mas aquele pessoal de alguma forma me marcou, me despertou. Eles se parecem tanto comigo há três anos atrás (tá falando A velha, né?). Mas eu me sentia velha mesmo... Mas todo aquele clima das aulas, as nossas atividades, aquela vontade deles e aquele clima família deles... Aquilo tudo eu vivi com muita intensidade, amor e cinema. Com uma menina de Nova Iguaçu mais uns outros cabeçudos da vida.

Espero que eu passe por lá e seja feliz também.


Despertei.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Dia 1 - 25 songs, 25 dias

Eeeeh, embarquei nessa também. Descobri essa brincadeira nos blogs do George e da Lorena. Ah, é legal, né?
Então, no quesito músicas da infância QUALQUER UMA, repito, qualquer uma de Sandy e Junior se encaixaria. Eu cogitei colocar aqui "Não Ter", mas qdo lembrei de Chiquititas... Marcou minha infância tanto quanto aquela dupla, que ouço até hoje.  Eu nunca tive muita grana e acho que meu primeiro CD foi o delas, o "Chiquititas em Festa". Eu mal via a novela pq meu pai assistia o Jornal Nacional, q era no msm horário. Eu lembro que eu tinha a bonequinha da Milli (que era interpretada pela Fernanda Souza. medo).
Bem, pessoal, esse vídeo/música é barra pesada! Mas fiquem felizes pq eu pensei eu colocar "Coração com Buraquinhos...".







quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

distant dreamer

Hoje eu acordei péssima, cheia de ódio no coração. Eu tentei várias vezes escrever um post decente, mas não consegui. Mas devo dizer que cai de bobeira no blog do Victor e eu fiquei tão feliz de ler tudo aquilo! Talvez, as melhores partes da minha história estejam naqueles posts divertidos!



Vou deixar vocês com a linda da Duffy. Essa música me faz bem.

cheidi ódio

acho que esse blog está chegando ao fim.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

alegria

morder um biscoito
às 19h horas da noite
em Botafogo
num banquinho de calçada
na frente do cinema
falando sobre problemas
(talking about life, talking about death)
e os amores que
podem acontecer novamente
num cinema de calçada em Botafogo.

la sexualité

se eu pudesse fechar os olhos
e encontrar as respostas
(as que o mundo quer ouvir)
eu seria algo como Deus
então não me peça silêncio
nem reflexão para nossos medos
eu só posso sentir
e lutar pela minha insanidade
(pois eu realmente acredito)
que você precisa abrir o olhos
pois ou tudo ou nada
é especial
e natural por existir
(reflita sobre a existência,
pois tudo ou nada existe.)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

nada é perfeito, mas...

acabei de ver um episódio de House em que um dos desejos do paciente do dia era largar a banda em que participava. Na verdade, era a vontade de sua esposa: assim ele parava de viajar e dava mais atenção à família. Esse caso de ficcção se soma a alguns casos também reais desse tipo de coisa, para mim, muito estranha: pq alguém vai ficar com uma pessoa se ela faz/convive com algo que aquela não suporta?
devo dizer agora que minha experiências com relacionamentos é praticamente nula. E também só tenho 18 anos, né, nada de sabedoria amorosa no momento. portanto, este texto são meras divagações, questionamentos.
o amor leva mesmo a esses atos insanos de masoquismo? No caso do House, seria muito cruel para o carinha parar com a música, afinal, ele deve estar nisso pq gosta. O que não significa que ame menos a mulher. Dai, fazer o que?
E devo acrescentar também que há particularidades, não é?
Mas o que eu acho estranho são essas disputas que não levam à nada. Talvez relacionamentos possam funcionar felizes de outras formas, ou até mesmo outros podem acontecer na vida de outras pessoas. Mas acho que forçar alguém a largar alguma coisa que ama tanto - não estou incluíndo drogas - não deve fazer muito bem. Acho que no começo de um relacionamento, a pessoa precisa saber no que está se metendo, não é? Depois, não chora e diga que está sofrendo e faz da vida dos dois - e das pessoas ao redor - um inferno!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

tinta preta

como a felicidade é tênue. pode acabar num segundo, com a falta de comunicação ou um telefonema infeliz. tudo ao mesmo tempo. não dá nem para se acostumar. o que você está lendo faz parte de uma pessoa dramática, mente criativa que adora pintar alegrias, mas na vida real, ninguém acredita nelas. às vezes, eu sinto que não vou aguentar a burrice humana. esses desafios com os sentimentos alheios que levam ao sofrimento. pois ninguém estabelece limite para felicidade. mal consigo pegar no pincel, para que pintar o amor, se todos ignoram? para que ser educada, amorosa em pequenos atos se ninguém quer perceber? meus pensamentos estão tão bagunçados. eu ouço música, vejo filme, olho um Picasso mas isso tudo é paliativo. coloco a roupa mais bonita, me maqueio, tento pensar em tudo de bom na minha vida - que não é pouca coisa- mas do que adianta só lembrar? o essencial está despedaçado. é tão pequeno. eu sei que se eu deixar isso me afetar tanto, jamais poderei pintar novamente. e nada vai mudar. sobrevivência. pq então meu instinto não se sobrepõe a minha mente?

limite

gostaria que as coisas fossem mais facéis de serem ditas. pq vc sempre vem agressiva para me perguntar dos meus problemas? e são tantos, tantos que gostaria de falar para você. eu acordo todos os dias tentando ter coragem para ser feliz, amenizar pensamentos e em consequência palavras e ações, mas você está cega e eu não te faço enxergar. às vezes sinto que falta tão pouco para ser livre, mas talvez por inocência, você nunca... somos cópias, agimos da mesma forma covarde e medrosa.
a solução só parece simples. falar é simples, o problema só parece grande, mas tudo está tão bagunçado e mal entendido que o dia seguinte será o início de uma guerra. caso a felicidade não venha antes, a compreensão e vontade de viver em paz.
estou cansada, doente. meus textos não são meus, minha voz, meus movimentos. e você não vê que o problema está tão perto, principalmente de uma palavra amena. de um cuidado em arriscar e ver que a vida pode ser muito mais que os nossos medos de solidão e morte.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

taxa básica de juros

não, que ideia, eu não vou casar! não sei pq vc quer me convencer dessa ideia, absurda, as nossas vidas são diferentes, do que vc quer me salvar? como eu vou jurar amor eterno a uma pessoa, eu já fiz isso várias vezes desde meus seis anos de idade e não me venha dizer que aquela tenra promessa era coisa pouca. então, eu deveria sempre me desconsiderar pq quando eu ficar bem (burra) velha, eu vou saber de tanta coisa que eu vou me achar uma completa idiota nessa minha época da vida. mas eu não me levo a sério, pq se eu levasse, eu me casaria. mas eu respeito as minhas diferentes etapas de consiciência. é, eu tenho medo, sim, nem todo casamento finda em desgraça, ok. eu não to fechada pra bussiness, eu vou querer me relacionar com alguém, mas eu não quero compromissos eternos. eu nem me aguento no mesmo emprego por mais de dois anos! eu quero o que cada dia possa dar. eu sou inconstante e não tento ponderar nada. dane-se que eu não vá construir nada na minha vida, porra, um dia eu posso acordar e ser bem constante. mas eu não quero atropelar as decisões, eu sou tão jovem ainda. é claro que eu me arrependendo de montão de coisa, mas eu já vive tanta coisa que na verdade o arrependimento é só uma conclusão de um momento e não uma vontade. eu nunca faço escolhas para eternidade. eu duvido e ao mesmo tempo respeito todas as minhas decisões. droga, eu só não quero casar e não quero que vc me convença disso. meus dias são únicos, o amanhã não existe e eu não estou pronta para decisões planificadas.

delirante

eu estou cansada de viver com medo, de me explicar o tempo todo para justificar as minhas fraquezas, para ser aceita como normal. estou tão cansada de te fazer esperar, tão cansada de ter medo de te perder - perder o mundo - por isso vivo com tanto medo. não quero achar mais que qualquer coisa é providência divina para que eu aprenda o que eu vivo ignorando: não haverá desculpas para mim. e nem precisa. quando eu te encontro, eu fico tão embaraçada com meu atraso, como se tivesse mudado algo entre nós. é que para mim muda. tudo muda quando nada vai do jeito que eu penso, quando ninguém entende minhas palavras e meus atos. mas, se eu tenho medo, ninguém deveria me cobrar. na verdade, se eu tenho medo eu não deveria me dobrar. me desculpa, isso não tem nada a ver com você, e se eu me justificasse agora eu diria que eu fico tão insegura com sua pontualidade e com meu constante atraso. mas como esse não é o caso, você sabe é que é com você que mais tenho abertura para falar o que se passa aqui dentro, pois enquanto fiquei presa naquele ônibus, naquele trânsito, tudo mudou. a gente vê tanta coisa em tão curto espaço de tempo, não é? nós nunca escapamos das nossas imagens mentais, também. eu gosto tanto quando você não fala nada e simplesmente advinha meus pensamentos. obrigada, lindo, pelo chocolate pelo sorvete que eu queria exatamente agora, não faço ideia como você descobriu. eu gosto tanto quando você não fala nada e me faz viver e a vida dá todas as respostas, não é? pq eu sempre vivo querendo responder todos os meus porquês.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

ainda na caverna

eu não tenho projeto de vida. acho bonito a ideia de um mundo melhor, não gosto das calamidades humanas que ocorrem hoje em dia, mas eu não tenho muito o que fazer. pq eu não quero fazer nada. eu espero o grande líder. na verdade, eu espero o grande sonho que me faça lutar. eu acho que as coisas são belas e sujas, mas não acredito em nada por um longo prazo. eu grito nas passeatas pelas pessoas, pela energia da fúria - mesmo que seja passageira. eu apoio as causas ambientais, eu apoio as minorias pq isso incomoda as pessoas que eu considero chatas. mas como será o mundo depois de tudo isso? depois do bom ou ruim? não sei. por isso eu falo de coisas pequenas: comida, baladas, amores, roupas, sapatos, filmes e sentimentos. meus assuntos vão sempre se repetir. eu falo de coisas pequenas pois eu não se considero grande. pois eu não considero nada importante. pra mim tudo incomoda ou agrada, sem motivos profundos até a morte. Até que "dona justa" nos mostre as respostas ou outras dúvidas à nível de eternidade.

jardins da babilônia

as cidades não vão parar de crescer - crescer tanto até se destruírem e virarem blocos de metal vazios. falam tanto em desenvolvimento, em obras megalomaníacas, em redes sociais e eu me pergunto: o que isso me representa? voto por votar, trabalho por trabalhar e tudo que eu mais queria agora era só um pouquinho de silêncio. nem mesmo a minha música favorita - será tão querida assim? - me faria ter paz, até mesmo pq o ventilador também faz barulho na hora de dormir. é tão complicada essa situação de depender e querer ser livre: o que seria de mim sem todas as tecnologias? o que seria de mim se algo dentro de mim não gritasse: qual caminha você está tomando? como nada é de graça, todas as imagens e sons estão vendendo uma vida que não é e jamais será minha - mesmo que eu esteja indiretamente inserido nesse processo, uma vez que estou vivo. penso, logo compro. tanta seriado, tando reality-show, enquanto nós mesmos nem sabemos de qual realidade aquilo está se referindo. se você sabe de tudo - de economia à astronomia - me conte tudo sobre o mundo que estou construíndo.

technorockpop

a música embalava um tímido desejo de se embebedar em alcool e saliva - ao mesmo tempo, ao mesmo som, ao longo da noite, de diferentes ritmos e bocas. não sei qual é o encanto em se balançar tantas horas, cantando os grandes hits de vários momentos, de Travolta à Beyoncé. é o pior e o melhor lugar para se estar na juventude, principalmente quando você perdeu tantas noites estudando ou simplesmente chorando pelas frustrações da sua vida. mas é melhor se enfeitar, pois ficar aqui não dançar com vergonha no seu quarto é se preparar paras luzes e sombras coloridas e misteriosas de uma casa qualquer, de uma noite boêmia. somos loucos, covardes, vagabundos, afinal, quem perderia uma noite inteira - de descanço - para se acabar nos limites do seu corpo - por diversão? Se você disser sim para mais essas coisa "sem sentido" da vida, você nunca mais vai perder o ritmo - até ter um trauma ou dizer adeus a juventude (não digo idade). se você disser não, deixe-nos curtir essa maluquice até encontrarmos a luz do dia e as dores de cabeça.

um filme

é impossível caminhar sozinha. já que não acredito em Deus, eu me fortaleço no cigarro e no seu símbolo de poder - e destruição. minha namorada está faculdade, em breve irei encontrá-la e aproveito essas horas olhando para Baía apoiada na Murada. meu melhor amigo está viajando, minha amiga está trabalhando e deles eu sinto saudade. nós nos enontravámos aqui e nossas conversas não faziam o mínimo sentido para quem de longe ouvia por acaso. pq estou parada aqui? pq estou fumando tanto? pq estou sentindo tanta saudade? talvez eu venha a descobrir algo importante ou só estou naqueles dias em que nada é triste ou alegre - tudo é saudade. talvez, esses amigos estejam pensando em mim. vou largar esse cigarro e comprar um picolé. quero abraçar minha menina, ouvi-la falar de suas aulas, comer no Subway e voltar para casa pelos trilhos das minhas lembranças. tem dias que estamos conectados com nossos mais antigos sonhos. acho que é por isso que tenho ligado para meus pais - deixando-os espantados e agora, vou procurar um computador para mandar um e-mail. os sonhos se transformam, eu não sou nada do que nunca quis. ou será que vou descobrir algo importante? que eu descubra e que eu saiba fazer o melhor com meu descobrimento.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Por aí.

Botafogo, Sta. Tereza, Leblon
Posso morar em Oswaldo Cruz
Mas vivo onde estão minhas paixões
Meus movimentos - liberdade
Casa a céu aberto

Quero novamente o Hotel Marina
Essa distância é o meu lar
(sob as estrelas)
De tão vasto que é o mundo
Só ele pode me abrigar

Moro onde moram meus amores
Centro, Lapa, Copacabana, Urca
Quero ter um lar
que não me cheire a passado.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Saudade dos cachos

de carro ela vai por terra
pois gosta de ter os cabelos ao vento
dias e dias para se encontrar
e fugir de mim
um dia, dois, mais, sem mar
sem amor
só vento e poeira aqui
outros ares para ela no Brasil
Se ela voltar
eu estarei correndo, sem fôlego
e pronta para esquecer - e me lembrar
da palavra que a levou daqui.
(amor e mar trazem esperança)