Eu estava chegando na sala de aula. Sentei-me na cadeira habitual e olhei distraída.
Mas que estranha distração, pois meu olhos captaram você, inteiro, de uma vez só. Um arrepio correu todo meu corpo e rapidamente desviei o olhar exaramente no momento em que você (talvez) fosse me olhar também.
Represei essa felicididade ílicita de te dolhar e coloquei-me a te imaginar.
Rápido. Sem fôlego. Involuntário.
"Nossa" vida brotou em minha mente. Éramos amigos, amantes, no mínimo, conhecidos. Nos queríamos, nos sentíamos e não viveríamos um sem o outro. Estávamos juntos. Era amor, carinho, no mínimo, relação.
Mas que amor?
Mas que relação?
Que vida é essa que eu levo?
As palavras do processor incomodam meu ouvidos.
Eu me envergonho de ter pensado assim de você, desconhecido. Desconhecido!
Eliminei qualquer possibilidade de sermos.
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Djavan diria à ela: "mas vc adora um 'se' ..."
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