quinta-feira, 30 de julho de 2009

Encontro.

Encontro.

Olhando as favelas desconhecidas
Sem qualquer elo
Pensei em você

Sinto falta do último beijo
Me dói o corpo sem tuas mãos
Minha cabeça se condena
Se houvesse luta
Talvez
Não houvesse "não"

Olhando as favelas, pensei
Lá tão desconhecido, quem sabe
Haverá o real do meu canto
A realidade que encanto, talvez
A única coisa que me faz te esquecer

Você não compartilha da minha visão
Tão separados estamos
Quanto eu e a favela
No mesmo lugar (?)
Ainda assim distante.

5 comentários:

  1. Mas se não houvesse o não, ficaria somente o talvez.

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  2. Pois é, às vezes, o NÃO é bom. É o que precisamos escutar em determinadas situações para ficarmos mais fortes... E se, não houvesse não, não haveria luta. Pois, para que lutar se você tem tudo o que quer...
    Não haveriam perguntas, porque fazê-las se a resposta será SIM!!!hãn?
    Ou como disse o Giul: TALVEZ! (o que, diga-se de passagem, para mim é pior do que NÃO)...
    Bjsmeliga, Lex!!!

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  3. Mas quando o não significa exatamente "talvez"?
    Cada uma dá as respostas que quer para justificar suas ações...
    ?

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  4. Mas nem o talvez é ruim... Sinceramente, o talvez dá mais vontade de lutar e correr atrás da certeza. (?) E não é o autor da ação que tem de atribuir-lhe justificativa e muitas vezes, sim, terceiros.

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