sábado, 26 de dezembro de 2009
Primeiro ano
Também era muito bom ficar perto da grade do campo, onde agora está cheio de entulho. Antes, tinha só uns lixinhos.
Era muito bom aquele cheiro, que misteriosamente, voltou pra que nós nos despedissemos dele.
Aquela luz de três horas da tarde era linda e continua a fazer um bem danado
Ah! E quando saíamos da aula de filosofia, tipo assim, 18:30H? Ah, era kegal pq a escola estava meio vazia e eu achava o máximo voltar pra casa assim de noite, sozinha. Além disso, a aula era ótima!
Engraçado...passou... que gracinha!
ai vic... =D Tweet
sábado, 12 de dezembro de 2009
Macrocefalia Urbana ou o nascimento de Adélia.
Eu não reagi. Algo muito estranho se apossou do meu coração, uma vontade de me deixar morrer. Posso não ter levantado, mas eu senti o perigo do meu preconceito e o perigo do silêncio. Ele sentou-se ao meu lado e continuou a olhar os trilhos, sem me dar atenção alguma.
E eu percebi, como tenho feito em muitos homens, o quanto ele era ainda um menino. Com os homens, costuma ser ao contrário: eu acho algo de menino neles. Mas nesse garoto, eu vi algo de homem, a maldade que criei dele. A maldade dos homens sabidos. Criamos para ele, um menino.
O trem estva chegando. Finalmente, o menino disse:
- Tem cigarro, Dona?
- Não. Não fumo.
Entrei no trem. E quando ele deu a partida, deu pra ver que o menino achara os cinco reais eu havia deixado em cima do banco, pra ele. Talvez ele compre cigarro ou maconha ou crack. Qualquer dessas coisas que meus conhecidos também costumam comprar pra ficar numa boa. Mas eu acreditei, talvez, que ele pudesse comprar um lanche qualquer na lanchonete da estação São Cristóvão.
Cinco reais não me custaram nada. Será que pouco mais de tempo também me custaria?
Uma senhora dentro do trem estava pedindo dinheiro. Bradava aos ouvidos cansados dos outros passageiros que necessitava pagar o aluguel e sustentar os filhos.
Quando ela passou por mim, dei-lhe dois reais. Ela me disse: "Muito obrigada. Que Deus lhe abençõe."
Sete reais. Não me custaram nada. Custaria um pouco mais de coragem, também?
Mas coragem pra quê?
A janela do trem bagunçava o meu cabelo. Saindo do Méier para Engenho de Dentro, ou melhor, Olímpica de Engenho de Dentro, eu fiquei de costas para o trem e como aquele menino da mangueira pode muitas vezes fazer, meti minha cara pra fora. O vento rasgava meu rosto, meu cabelo me machucava, mas eu estava lá, quase em êxtase.
Até que senti uns tapinha na bunda. Era uma senhora que, assim que me virei, me disse:
- Fica assim não, minha filha, é perigoso!
Eu a olhei meio embaçada, enquanto minha pupila se adaptava a relativa escuridão do trem. Sem graça, agradeci a senhora e pedi desculpas por tê-la preocupado. Ela só sorriu e disse pra eu tomar cuidado com os trens que vêm na direção contrária. Disse, carinhosamente, que poderia levar a minha cabeça.
O trem apitava, indicando que fecharia as portas, quando subitamente sai tresloucada e desembarquei em Engenho de Dentro, droga! Olímpica de Engenho de Dentro. O meu destino era Campo Grande.
Mas que droga de destino é esse? Sempre saltando em Campo Grande, sempre saltando em Campo Grande, sempre saltando em Campo Grande! Sentei em um dos bancos e pensei: aqui funcionavam as oficinas de trem. Olhei para o lado do Engenhão, e lá estavam algumas construções antigas. Antes de ser Olímpica.
Depois, fiquei olhando para a placa no final da estação que dizia: Não ultrapasse a linha. E se eu ultrapasse a linha? Eu sei bem o que aconteceria. Ou não sabia, ainda não a tinha ultrapassado, não estava nem mesmo equilibrada num pé só.
Lembrei de Fernanda Montenegro e do menino Josué.
Lembrei do menino da Mangueira.
Anunciava a chegada de um Bangu. Eu tava com um troço dentro de mim que seria capaz de ir andando até Campo Grande. Mas foi então que eu pensei:
Não posso mais esperar pra viver a minha vida!
Quase rompeu meu coração esse pensamento tão vivo! Não posso mais esperar pra viver, assim como um criança não me aguenta ao esperar os presentes de natal! Peguei o Bangu e minha expressão de mulher carioca aos 22 anos de idade não transparecia o revolução que acontecia aqui dentro!
Chegaria em Bangu e pegaria um outro trem, para Campo Grande. Um outro trem para levar para casa, um outro trem! Um outro trem... Tweet
Pra você, seu Deus
Deixei que me invadissem o coração
A dúvida e o orgulho
A raiva e a presunção
Perdoai-me, porém, ajudai-me
Ando tão fraca e por vezes ingrata
Mas o Senhor, mas do que eu
Sabe o quanto sou imperfeita
E por isso mesmo, peço quase que com desespero
Que o Senhor me ajude a caminhar por esse mundo tão errado
Dai-me coragem para enfrentar as adversidades
E quer saber mais?
Eu acredito, acredito!
Acredito na beleza do trabalho
Na beleza da natureza
Na beleza da amizade
Na beleza do amor
Que ainda hei de conhecer!
Acredito que eu possa ser quem eu sou
E que eu saberei lidar com as angústias
E que talvez que possa ser um alguém
Que tenha cumprido sua tarefa. Tweet
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Surtos Cotidianos
Essa burocracia incompreensível
Discussões sobre papéis e dinheiro
Um casamento acaba aqui
Uma família briga acolá
Tá enjoado, Chico, sem graça
A gente não precisa de casamento, né?
Vivemos no nosso mundinho
Nômades, desbravadores
Das pequenas coisas de nós dois
E lá vem de novo nossos chefes
A gente depende disso, né?
Somos farinhas do mesmo saco
Esse é o preço que temos que pagar para
insistirmos em procurar no nosso mundinho
Na nossa Terra, é
Algo pouco além do comum
E tão natural
Nós não usamos ternos
Não usamos cabelos estranhos
Nem roupas de marca
Andamos nus, nus!
Sem dar muita satisfação da nossa felicidade
Somos os perdedores, os estranhos
Ou somos apenas nós dois
Nus, completamemte nus
Por que se pensarmos que somos somente uma farsa
Pra que viver, Chico?
Pra que te amar, Chico?
Pequenos andarilhos
Mas nós somos importantes, né Chico?
No nosso mundinho
Cheio de burocracia, violência e dor
É ruim procurar a felicidade?
Me beija, Chico, me ama!
Vamos caminhar, preciso esquecer
Vamos seguir em frente
Eu te amo, Chico
E isso há de ser importante. Tweet
sábado, 5 de dezembro de 2009
A Mulher e a Casa
de João Cabral de Melo Neto
Tua sedução é menos
de mulher do que de casa:
pois vem de como é por dentro
ou por detrás da fachada.
Mesmo quando ela possui
tua plácida elegância,
esse teu reboco claro,
riso franco de varandas,
uma casa não é nunca
só para ser contemplada;
melhor: somente por dentro
é possível contemplá-la.
Seduz pelo que é dentro,
ou será, quando se abra;
pelo que pode ser dentro
de suas paredes fechadas;
pelo que dentro fizeram
com seus vazios, com o nada;
pelos espaços de dentro,
não pelo que dentro guarda;
pelos espaços de dentro:
pelos recintos, suas áreas,
organizando-se dentro
em corredores e salas,
os quais sugerindo ao homem
estâncias aconchegadas,
paredes bem revestidas
ou recessos bons de cavas,
exercem sobre esse homem
efeito igual ao que causas:
a vontade de corrê-la
por dentro, de visitá-la.
Uma das melhores coisas de pré-vestibular foi a descoberta de grandes escritores! Às vezes, eu me sinto meio contraditória por gostar desse poema, mas enfim, gosto de Clara Nunes mas não faço despachos por aí!
Procurem mais poemas se gostarem!
George, não sei porquê, mas sempre que leio os teus poemas lembro do JCMN.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Eu queria.
Ou educação
Não é solidez
Tampouco contenção
Eu queria...
Queria que você não tivesse me ouvido
Que você tivesse tapado a minha boca
Machucado minha mandíbula
Cortando meus lábios
Qualquer coisa
para me impedir de falar
Ter corrido pelas ruas
Ou suavemente ter me beijado
Ou furiosamente ter me beijado
Qualquer coisa para me fazer sentir teu amor
Eu queria...
Queria te pedir perdão
Mas já não sei se essas palavras
Viriam na hora certa
Mas tudo me consome
As palavras errradas
As outras contidas
Todas erradas, todas
Eu sou indigna, por isso me calo
Eu queria, mas já não quero mais
Já não sinto muita coisa
Eu queria...
Já nem sei mais... não sei mais...
de você. Tweet
Para mim e Victor (3)
Enquanto voltava para casa, caía um dilúvio, mas tudo bem.
Comi a pizza toda sozinha! Haahahahaha...
E resolvi estudar em vez de assistir mais um filme.
Vic, deve ser encosto que me impede de ouvir Clara de vez em quando. Eu fico toda rebu, ligo pra você, perturbo tua paz, mas saiba amigo, que eu me sinto muito bem quando você me ouve. Ouvir Clara, por mais que me alegre, não espanta todos os maus pensamentos. Mas outros sim, depois, de noite, eu ouvi e ouvi e ouvi e fiquei bem melhor.
Só dei uma recaída enquanto escrevia o post do Mistério de Natal, mas vou ouvir Clara e Mudança de Hábito mais uma vez e tudo ficará bem! =)
Victor, você sabe que vai cair História da África no Enem, portante, é indispensável reforçar os nosso conhecimentos sobre este intrigante continete! Vamos relembrar?
Ogum, orixá do ferro, guerra, fogo, e tecnologia.
Oxóssi, orixá da caça e da fartura.
Xangô, orixá do fogo e trovão, protetor da justiça.
Oxumaré, orixá da chuva e do arco-íris, o Dono das Cobras.
Oxum, orixá feminino dos rios, do ouro, jogo de búzios, e protetora dos recém nascidos.
Iemanjá, orixá feminino dos lagos, mares e fertilidade, mãe de muitos orixás.
Nanã, orixá feminino dos pântanos e da morte, mãe de Obaluaiê.
OBS: Não apertem nesses links nos nomes dos Orixás. Não sei mesmo o que pode sair de lá...
OBS2: Mamãe falou pra nós pararmos de brincar com essas coisas. Mas convenhamos, até que maneiramos, mas a parada é muito forte, né?
OBS3: Acho que vou seguir totalmente o conselho da minha mãe... Tweet
Mudança de Hábito (2)
Este é o segundo post sobre esse maravilhoso filme!
Eu o assisti semana passada, antes da prova da UFF e hoje, antes da prova do ENEM, eu andei ouvindo umas músicas do filme!
Eu fico imaginando se um pseudointelectual de cinema, chegar pra mim e perguntar:
Qual seu filme favorito?
Junto de Casablanca?
Sim.
Ora, é Mudança de Hábito!
Enfim, vejo este filme desde que me entendo por gente (e isso é possível?), o tempo passa, e eu continuo empolgadona cantando as músicas! Não quero nunca que ele perca a graça!
Gente, vou colocar o vídeo de "Oh Maria!". Prestem atenção na Mary Lazarus, aquela que dirigia o coro ante a Mary (Van Cartier) Clarence! Muito engraçada!
Aqui está o 1º post que fiz do Sister Act Tweet
Mistério de Natal
Descrição do site Submarino (adaptada): Jostein Gaarder escreve "literatura de conhecimento": não importa o tema, seus livros sempre trazem personagens que buscam um saber. Mistério de Natal não foge à regra: à parte encantar pelas muitas qualidades propriamente literárias, traça um interessantíssimo roteiro histórico do cristianismo. Durante os 24 dias anteriores à noite de Natal, o menino Joaquim acompanha um grupo de peregrinos que voltam no tempo para chegar à cidade de Belém, onde vão homenagear um menino recém-nascido.
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Comprei nesta última quinta! Adoro o Jostein!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Muito!!!!!!!!!!!!!
Eu me sinto tão inteligente lendo os livros dele, muito mais do que lendo Saramago, Nietsche ou qualquer um desses bobões!!!!!!!! hahahaha...lokei!
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Estou louca para chegar no capítulo 24 de dezembro, no dia 24/12 e saber qual é o grande mistério de Natal!
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Victor, eu não sei o que vou descobrir mas sei que não importa como seja a véspera de Natal eu sei que estarei feliz. Por que passei o ano todo com as pessoas que eu amo. Passei o ano com você.
Às vezes, eu penso que as coisas vão melhorar e que, de fato, eu poderei ter um natal completamente feliz. Sem divisões, sem solidão, sem silêncios. Mas eu não sei como isso pode acontecer, mas eu ainda acredito que sim. Eu queria que tudo voltasse no tempo, mas eu sei que não dá! Eu não sei o que diz de errado pras pessoas não gostarem de mim, me diz, o que eu fiz de errado! Será que isso é tudo coisa da minha cabeça, Victor?
Desculpa, estraguei este post sobre um livro tão bonito, pra falar de coisas chatas...
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Eu te aceito.
Mais cedo ou mais tarde
Talvez, seja eu quem vá
Não sei muito bem
Ele me atordoa
Diz que me quer também
Sempre, pra sempre
Mas não pode
Pior pra mim, ele sabe
Meu corpo ainda é tão novo
Mesmo que ele o tenha enveredado tantas vezes
O dele já é tão marcado
Tão perto, tão distante
Esse cheiro de cigarro barato
Que me contamina e destrói
Essa coisa que eu sinto que não se explica
É estranho, estranho
Esse cabelo fora de moda
Essas roupas tão sem graça
Mas eu não me canso de bangunçá-los
Não! Não me canso de tirá-las
Eu estou doente, doente, homem!
Doente, louca, senil!
Os teus anos não lhe trouxeram sabedoria
Você mal sabe como será os meus próximos!
Estou doente, perturbada, apaixonada!
Será que isso é amor mesmo?
Não falo de ti
Escondo você em mim
Mas eu te aceito na minha cama
Te aceito em meus pensamentos
Mas quem fora de mim
vai aceitar nós dois?
Falo baixinho teu nome
Enquanto minhas lágrimas caem
Lavam os lençóis, a fronha, a cama
Onde você esteve horas atrás
Horas atrás
Já faz tanto tempo...
Talvez fosse bom que não existisse o tempo. Tweet
sábado, 28 de novembro de 2009
Diamante
Matar, simplesmente, matar
Ganhar um boa e reconhecida mentira
E seguir muito bem nessa farsa de nova vida
Mas eu me retraí diante daqueles olhos
Vi que aquela vida não era minha
Que dúvidas me importunassem pela eternidade
Melhor do que a certeza que carregaria
Às vezes, porém
Eu vejo aquele outro lado, tão fácil
Tão acessível e rápido
Mas não posso crer que tudo ganharei
É impossível ter tudo, intacto
Tudo incomoda sim
Mas eu acho que prefiro essa minha verdade
Secreta, tímida, ignorada
Quem sabe A verdade possa brotar de uma terra acolhedora
À todos
Essa luta que desgasta minha mente
Minha saúde, quase em vão
Mas vou nela por ter certeza
Que eu não procurei sofrer
Essa minha verdade oculta
Te mantém viva até hoje
Nunca te mataria, vida alheia
Exatamente porque tu não és minha
E nunca será. Tweet
Um (bom) dia qualquer
Tirei a poeira e mudei os obejtos de lugar
Varri toda casa
Cantando bem alto a música querida
Que ecoava boas ideias no ar
Coloquei a pizza no forno
E lá fui eu separar os papéis
Listei o que precisaria pra tocar a vida
Na próxima ida ao mercado
Depois da casa perfumada e limpa
Chegou a hora de eu estar assim também
Àgua refrescante e pura
Sabonete cheiroso
Creme branco e macio
Dai fui comer minha pizza
Assistindo jornal
Logo depois um filme
Um livro
Todos ótimos e divertidos
Mesmo um pouco tristes e reflexivos
E foi passando o dia
Saí para andar de bicicleta
Voltava com um melão do sacolão
Para prepara um bom suco
E esperar um soninho gostoso
Vindo das imagens da televisão. Tweet
Uma mulher de brio
Esperança de um dia feliz
Completo e bem feito
Alimentado e satisfeito
O pai já já fora trabalhar
Um dia inteiro sem ele
E ele chega ainda querendo ficar só
Está difícil reconhecê-lo dentro de casa
Mas ela o segue, mas ele não a vê
O filho lava a louça
obrigado, mas acostumado
O futebol fica para depois dos estudos
Há muito coisa pra se viver filho, faça a coisa certa
Ela faz a comida
Limpa a casa
Cuida da senhora, abandonada vizinha
Marlene depois telefona para ela
E trocam fofocas de coisas diárias
Enquanto a roupa está na máquina
Ela lê um livro dado pela sobrinha
Seus olhos já não são os mesmos
Mas persiste com carinho
Pela palavra e pela menina
Chega o marido, cansado
Chega o filho, sujo de rua
Um quieto, outro feliz
Mas um novo dia tá pra surgir
O marido está deitado na cama, distante
Ela está na sala pensando
Que está tão só e tá difícil
Estabelecer a administração da casa
A administração de sonhos, pequenos sonhos
Que poucos se dão conta
Ela quer só o bem do filho
Menino bom, menino sabido
Quer saber mais do marido
Está difícil seguir o seu bom caminho
Mas ela não desiste, não
Segura na mãe de Deus
e vai. Tweet
Andando por aí...
Qualquer coisa de fantasia numa ida qualquer ao shopping...
Assim, meio de surpresa eu descobir que era bom:
o andar
o movimento das mãos
a constituição do braço
a diferença
de todos eles
E mais supresa ainda, foi saber que seria desafiada
Que seria impelida a aceitar aquele mundo diferente
Hesitei. Chorei porque...
Caminhava muito bem por aí
Mas assim como acordar é um risco
Continuem andando por aí
Com ele, de mãos dadas
Com ele, risadas
Qualquer coisa de fantasia entre a descrença
Aprendi a dizer sim
Vai, me pede em namoro outra vez
Gosto da fantasia de um rito
De nos aceitarmos mais uma vez. Tweet
O Morro dos Ventos Uivantes.
E fui revendo e renvendo e comprei o livro, mesmo nome, de Emily Bronte. Seu único livro.
Tão obcecada quanto os personagens eu li amarradona.
Daí que a história é um drama só. Mas acho um tanto incomum.
O amor não uma redenção, não faz de ninguém a melhor pessoa do mundo, boa e terna.
Eu acho meio difícil de entender a história. Você entende mas incomoda, fica meio perdido, aquela desgraça toda. E amor nada resolveu. Parece estar tudo no âmbito espiritual, além daquelas vidas e isso não é invenção minha, Emily pôs muita coisa do além em sua obra.
Heathcliff é um menino meio marginalizado pela casa que o acolheu. Principalmente pelo seu novo irmão.Somente seu novo pai e sua nova irmã o amam. Ele e ela desde crianças parecem ser chamados pelos ventos, a correrem pelos campos, a viver uma vida meio alheia às convenções inglesas. Tudo é quase perfeito até a morte do pai deles. Sozinhos no mundo, os dois sofrem as influências do preconceito, da busca das origens, do ódio, das cobranças da sociedade. Depois, é o que se segue...
No domingo passado, o canal Futura exibiu uma versão de 2009, realizada por uma TV inglesa. Líndissima! Uma ótima adaptação! A moça que faz Cathy é lindíssima!
Bem, a primeiva versão que vi foi aquela com Laurence Olivier, Merle Oberon e David Niven. Não é tão completa, mas mesmo assim, é linda!! Muito! Veja +
Há uma outra, de 1992, com o lindo Ralph Fiennes e Juliette Binoche. Não assisti, mas vou procurá-la! Veja +
De acordo com o adorocinema.com, há 3 versões anteriores do "Morro..." até esse de 1992. Vou procurá-las! SENHOR! Tem uma com o Timothy Dalton!
Daí é isso, gente!
Abraços da Marina!
OBS: Momento tenso! Quem teve uns tios goodtimes já devem ter ouvido a música Wuthering Heights da Kate Bush. Digo que é tenso, mas é muito legal gente! hahaha...
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Desejo.
E depois, outras tantas vezes.
Só que hoje eu acho que peguei o it, a textura, o ritmo, a palavra do filme!
Digo isso pois eu ficava que nem uma besta a cada piscar de olho do Marlon Brando. GENTE, se me permitirem um comentário idiota, por favor, me expliquem como eu não achava esse cara lindíssimo?!
O filme é uma adaptação de Tenesse Williams, da peça homômina. Os três principais já aturam nos mesmo personagens em montagens teatrais. E há um que de teatro no filme, não sei porque, acho o cenário da casa deles muito artístico, não que no cinema não existe cenários ótimos, mas sei lá!
De qualquer forma, aquela casa marca, parece onipresente e reflexo daquelas vidas desordenadas.
Eu vejo o Stanley (Marlon Brando) uma cara mal. Ok, maniqueísmos são falhos, eu sei. Talvez, ele somente não havia se sensibilizado com Blanche, que chegou mudando tudo, provocando. Ela era a desordem, ela tinha que tirá-la de lá.
Mas a vida de Stanley, Blanche e Stella é meio desordenada e regada a muita(s) paixões. E é claro que essa coisa de paixão, amor, sexo mexe completamente com a vida deles.
Acho que eu tenho algum problema com os filmes adaptados de Tennesse. Já assisti Gata em teto de zinco quente e vejo agora, que também não entrei muito na vibe do filme. Será o próximo a ser assistido! Liz Taylor, sempre, né!
Senhor, aquela cena em que Stanley está molhado, meio bêbado, com a blusa rasgada gritando alucinadamente o nome da mulher é de mexer com qualquer um! Ai!
Clique aqui para obter mais info sobre o filme (adorocinema.com)
Assistam, o filme é ótimo! Mesmo! =)
Abraços da Marina. Tweet
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Tiê
eu queria te escrever um som.
Passado o passa
do, acho que eu
mesma esqueci o tom.
Mas sinto que
eu te devo sempre alguma
explicação.
Parece inaceitável a
minha decisão.
Eu sei.
Da primeira
vez, quem sugeriu, eu sei, eu sei,
fui eu.
Da segunda quem fingiu que
não estava lá, também fui eu.
Mas em toda a história, é nossa
obrigação saber seguir em frente,
seja lá qual direção.
Eu sei.
Tanta afinidade assim, eu sei que só
pode ser bom.
Mas se é contrário,
é ruim, pesado e eu não acho bom.
Eu fico esperando o dia que você
me aceite como amiga, ainda vou te
convencer.
Eu sei.
E te peço, me perdoa, me desculpa que eu não fui
sua namorada, pois fiquei
atordoada de amor, faltou o ar, faltou o ar.
Me despeço dessa história e
concluo: a gente segue a direção
que o nosso próprio coração
mandar, e foi pra lá, e foi pra lá.
Não vou me explicar.
Essa música diz tudo o que nunca consegui dizer.
O que nunca entendi.
Enfim, Tiê, você é tão E.T quanto eu. Tweet
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
All star azul, jeep amarelo e outras loucuras (2).
Eu estou no calor da emoção, é díficil descrever o que tem acontecido esses dias e, principalmente, hoje. Estou leve, feliz, amando tudo!
Nós fizemos um trabalho ótimo. Mas havia algo além do que fizemos, havia algo dentro do coração de cada dentro daquele estúdio todo emperequetado.
O que se viu ali foi demais, eu não consigo explicar. A gente fez tudo com tanto carinho, mas tbm com stress, correria, insegurança. E deu no que deu!
Uma coisa nada a ver: o brigadeiro da Jéssica estava muito bom!
Três anos de Adolpho Bloch. Nós éramos tão pequenos quando entramos lá! Cada um tinha uma vivência diferente quando chegou lá, mas crescemos muito e nos transformamos. Porque amamos, porque vivemos.
Reclamamos muito daquela escola. Mas eu nunca senti que tudo foi tempo perdido. Não quero falar das chatices daquela escola, a gente anda tão carregado só reclamando. Hoje eu confirmei que as pessoas são belas, que é mais do que necessário amar! As pessoas precisam das outras, precisam de atenção, precisam de união! Não podemos desistir de nós!!!!!!!
Eu não sei mais o que dizer. Eu escrevi tanto no outro post...
A partir de 2007 eu passei a fazer tanta coisa! Tipo, andar sozinha!
Eu só posso dizer que eu quero que todos sigam felizes! NÃO ACHEM SONHOS BESTEIRAS!!!!
O que fizemos todos esses anos e que culminou hoje foi tão belo! Nós somos aquilo, nós somos assim.
Eu to muito emocionada! Rio, choro, sorrio até agora...
EU QUERO DIZER QUE EU AMO MUITO MEUS PAIS TAMBÉM! Não tem nada a ver, mas eu pensei neles também o dia todo e eles são meus dois grandes amigos! AMO! AMO! AMO!
Agora eu preciso reproduzir alguns depoimentos que recebi durante esses anos:
1º Depo da Deisi:
Sua amizade faz-senecessaria.
"Mude,mas comece devagar,porque a direção é mais importante
que a velocidade.."Clarice Lispector.
Te amo. Beijosmeligaquerida..
1º Depo da Mayra:
01/05/08 ' mayra
será que ninguem consegue escreveer um depo normal pra ela ? :S USAHIASHAISUHUAIS
vai ver é porque quando se trata de marina nada é normaal , vai ver que é tudo isso que faz ter a graça em vcê , e vai ver que foi por isso que fez eu me identificar
talveez tudo volte ao normal quando o mundo verde voltar , e nos devolverem nosso folheado de palmito ; MEU DEUS SERA QUE O SAARA (se escreve assim ? ) NUNCA MAIS SERA O MESMO ?
tanto faaz pelo menos um dia voltaremos pra resgatar a argola perdida , que se perdeu numa fila que uma certa pessoa que sempre esta apressada não sei pra que não quis esperar KOASKSOAKSOKSAOAS
mas o importante meesmo é que nós gostamos de rosas e rosas e rosas
hahaha
beijão marina
Victor me sacaneando:
Victor
Marina! Gente, gente, gente, gente! Marina eu... GENTE! É que aconteceu... GENTE! Foi muito engraçado, gente! Foi bizarro, gente! GEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEENTE!
Assim fica difícil de entender! Mas... gente!
Tudo vai ficar bem!
GEEEEEEEEEEEEEEEEEEENTE!
1º Depo do Jo
18/06/07
Marina ???
Isso é muito bom para iniciar um depô :" Marina ???" !!!
Tenho muito para falar ...
Pessoas, ela é muito,muito, muito phoda !
Sabem o motivo ? Não ?!?!?! Então é por que não a conhecem bem, pois ela é uma grande amiga.
Inteligente,compreensiva e engraçadíssima. Ela sabe como ninguém te deixar com a auto-estima lá no Monte Everst. Um alto astral, fabuloso e uma grande paciência, que eu particularmente admiro muito !!!!!!!!!!
Mas...continuando....Marina:
Eu quero deixar bem claro que eu te amo muito !!!Você é uma grade amiga, e que enquanto eu puder farei o máximo pra te ver sorrindo....
Of its great friend,
Black of America........
Plantei num jardim um sonho bom,
Mostrei meus espinhos pra você.
Faz que desamarra o peso das botas e fica feliz.
Abre o guarda chuva que hoje o sol desistiu de sair.
Esse perfume de alecrim
Trouxe de volta um sonho bom.
Posso até olhar pela janela
E recitar ?une petit chanson?
Cantei pra você meus velhos tons,
Perdi seu ouvido pro jornal.
Eu trago a dança que me inspirou o café sem açúcar e
tal
Analise o fundo da xícara, a esperança é igual.
Eu confesso só me resta a vida inteira.
Só me resta vida em mi maior e lá.
OBS: Acredita que amanhã vou ter que entregar um trab. de port que eu imprimi há séculos mas abstrai da minha vida? Essa sou eu! Nós, pq todo mundo esqueceu! hahahaha... Tweet
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
O melhor discurso do dia
Pq?
Caguei.
HAUHAUAHUAHUAHAUHAUHAUHAUAHUAHUAHAUHAUA...
MUITO BOM!!!!!!!!!!!!!!!!!!
PS: mais uma velha e boa interna. Vic, precisava registrar. Tweet
sábado, 7 de novembro de 2009
Flô
Não o deixe sofrer sem ninguém
A vida se constrói junto, mas
Cuida de você, flô
Não espere por alguém
Por que ficar triste?
Por que o amor não vem?
Estás dizendo que não te amo?
O amor é de quem tem
Assim como a vida
Você não pode comprar
Não chore, flô
Vou viajar mas volto
Vou fotografar o mundo pra você
Pense em mim e estará comigo
O amor é bem melhor do que você imagina
O amor de beijo, o amor de criação
Espera fazendo teu bem
Flô, cuida bem do teu coração. Tweet
Exatamente
Levar um sorriso além da dor
Fechar os olhos e pedir
Que mais dias sejam tão belos assim
Dias belos porque passam
Porque mudam, porque falam
Guardam em si uma eternidade
Estou lúcida
Calma
Transparente
Eu preciso levar o sorriso
Preciso continuar cantando
Por mim, continuar tentando. Tweet
Filha de angola
Provocar os homens
Confundir os capoeiras
Causar inveja no pandeiro
Hoje ela vai se divertir
O mundo é o seu corpo
O mar é seu corpo
Que ninguém irá desafiar
Ela esquece do trabalho
Esquece do casamento que acabou
Esquece da pobreza
Ela gira e bole
Deixa sem ar os homens
Encanta as mulheres
Louva uma nova vida
Que ela vai procurar. Tweet
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
All star azul, jeep amarelo e outras loucuras.
Eu li em algum lugar que natal é a reafirmação dos sentimentos de amor e também, de reflexão.
Mas não precisamos do natal para refletir, tampouco para reafirmar o amor. Isso é coisa de todo dia, pouco a pouco.
O natal tão logo estará por aí e tão fugaz quanto, as festividades de ano novo. "Ano novo" já diz muito! Para alguns, representa somente a continuação do outro, uma simples festa. Para mim, não. E acho que de 2009/2010 tem muitas chances de ser algo mágico. Não necessariamente om misterioso minuto entre 23:59 e 00:00, mas sim, tudo o que será (des)construído depois.
Dois mil e dez não terá mais ensino médio e nem menor idade. Será ensino superior, maioridade, emprego e outras coisas mais que não posso prever (graças!). A vida não será mais a mesma.
E quando falei de natal, amor e reflexão, eu me refiro neste post, ao amigos. Ao Victor, Mayra, Deisi, Jonathan. Não é preferência ou desamor para com os outros.
Já brigamos muito, nos magoamos, deixamos de nos falar. Mas isso não foi tanto com o Victor, né? Me lembra algum dia que a gente brincou que eu te dou uma trufa!
Mas além disso, há tantas coisas que sublimam as diferenças. Entre tantas, posso citar: O dia no Cine Glória; as DR's; conversar no 6º andar ou em qualquer canto da escola; apartamento do meu pai; o dia em que Mayra e eu escrevemos o roteiro na minha casa (esquecemos de fazer o brigadeiro!); pracinha do Cine Glória; Mangueira; lama na quinta da boa vista; pingo de leite; "A Comudidade", Bienal (foram duas né, Victinho?) e outras. Coisas que passaram e que tiveram seu tempo exato se ser. Mas ainda persistem em serem amadas.
Os dias lá na escola estão passando devagar. Eu tento gravar o rosto da Mayra, pra não esquecer o quanto ela me parece doce; tento captar Deisi, que exala sensualidade; no Jonathan, que tem um que de inquietação e distração; no Victor, eu não sei ver bem o que. Assim como eu não consigo ver o que eu mostro. Na verdade, eu acho que eu e Victor somos almas gêmeas! hahahaha... não.
Os rostos que temos agora vão passar. As roupas, as mãos, a voz vão mudar.
Há a grande possibilidade de Deisi,Mayra e eu entrarmos na mesma universidade. Mas lá, vamos conhecer outras pessoas, vamos nos ocupar com outras coisas. Vai saber: se eu caso com um gringo rico e vou pra Alemanha(Ha!)? Se Deisi resolve virar hippie? Se Mayra resolve abrir uma pet shop? Sempre foram mil possibilidades e isso não muda. Estaremos juntos quando tivermos que estar e tenho certeza de que não poderia ter sido melhor, porque nossa imaginação é limitada e a vida é um jogo de surpresas.
Dizem pra mim que eu vou sentir falta da escola. Lógico! Eu tenho noção disso agora. Mas é uma saudade boa, uma saudade pra frente. Se que se eu sou o sou (para o bem ou para o mal), eu devo a cada um deles parte algo de mim. É algo espontâneo.
Eu não sei se eles vão ler isso. Talvez o Victor leia. Mas não me importa.
Se [indertemidado], eu tenho certeza que algum de vocês vai ligar o Jornal Nacional e estarão lá me assitindo! E eu quero muito comprar o livro autografado do Victor! Assisir a um longa do Jonathan! Obter informações secretas sobre processos judiciais com a Mayra! E quero comprar um quadro de milhões da Deisi!
E mais ainda, quero que nós sejamos felizes. Nem que cheguemos em casa cansados, com conta atrasada pra pagar, com filho querendo conversar e outros pequenos pedacinhos de vida. Nem que tenhamos mudado todos esses nossos planos.
Vocês são lindos! A beleza da pomba!
***
Eu li em algum lugar que o ínicio de uma nova era não é determinado pelo tempo cronológico. Em outro texto, eu li que as mudanças não são de uma hora para outra, o novo e o velho coexistem. Até você não conseguir viver como antes.
***
Bjs! Tweet
domingo, 25 de outubro de 2009
Pra lembrar de você
Eu a esfreguei com gosto na tua cara
Eu ria com teu desespero
E não foi à toa as bofetadas que depois levei
Seu pezinho descalço chegava silencioso
Assutava-me com grito histérico
Nossos passos ecoavam pelo corredor
E o vizinho batia a porta irritado
Não vá mudar de bairro!
Não vá me fazer chorar!
Não se esqueça de mim
Mesmo não sabendo dizer que te amo
Eu pensei que fosse a última vez
Mas o que seria da avó sem a sua neta?
O que seria de mim sem a melhor amiga?
Casa de avó, casa de tio, churrasco de madrinha
Salão de beleza, festa de amigo, casa de namorado
Casa própria, maternidade, rua e praia
Juntas somos nós duas.
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Desatar.
Eu ando pela noite, cansada. Tão súbito vem aquele remorso, mas eu não desisto, caminho.
Eu não tenho mais nada pra dizer, mais nada pra te explicar, mais nada pra externizar, eu já não tenho mais nada!!
Eu gostaria de continuar escrevendo.
Eu gostaria de continuar falando.
Mas eu não preciso, eu não quero mais.
Me veja da forma que você achar melhor.
Eu vou trancar essa porta.
Vou abrir muitas outras...
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domingo, 11 de outubro de 2009
Probabilidade
Fernando e Fernanda
Roberto e Roberta
Lúcio e Lúcia
Cláudio e Cláudia
Márcio e Márcia
Paulo e Fernanda
Roberta e Lúcio
Lúcia e Márcio
Cláudia e Roberto
Márcia e Lúcio
Paulo e Cláudio
Roberto e Márcia
Fernanda e Lúcia
Márcio e Fernando
Cláudia e Paula
Paulo, Cláudio e Roberta
Fernanda, Lúcia e Paula
Cláudia, Roberta e Paulo
Paulo
Roberto
Márcia
Fernanda.
Tô loka! Tweet
sábado, 10 de outubro de 2009
Ressonância Magnética
19:40 - O rapaz da medicação chama Marina: "Você tem medo de agulha?" ela responde "Não." Mas esta resposta fora por demais inocente. Ele aplicaria nela uma tal de Contraste. Marina lembra que há alguns meses atrás, quando foi fazer tomografia na companhia de sua mãe, essa proibiu terminantemente de colocarem esse medicamento na veia de sua filha.
Nesse dia porém ela não estava lá. Marina está tremendo de frio e de nerovosismo. A agulha foi o de menos, mas aqueles tubos bizarros presos com esparadrapo no seu lindo bracinho era o que incomodava. Logo já imaginava que sua secrete doença cardíaca se mafestaria com o uso do Contraste. Seu braço está doendo e ela está chorando que nem uma idiota.
23:00 - Marina é atendida. Entre segura na sala. Entra no tubo. Antes, porém, um carinha diz que ela pode abrir os olhos. Ela responde um "sim" com os olhos fechados. Agora de fato entra no tubo. Barulhos bizarros começam a se manifestar. E o que ela fazia? "Pai nosso que estás no céu..." e "Ave Maria cheia de graça...". Em um determinado momento, pensou que poderia haver uma moeda escondida em seu bolso e então, tudo estaria perido. A moeda ficaria presa no campo magnético da máquina que nunca mais será desligado e todos morreriam ali mesmo. O corpo todo treme. Barulhos bizarros.
23:40 - Marina ouve um pedido para levantar a sua cabeça. O carinha então pergunta se ela ficara com os olhos fechados o tempo todo. Ela diz que sim e mais algumas palavras incompreensíveis. Agradece ao carinha e vai embora. Procura seu pai e de repente, fica muuito tonta e muuuito enjoada. E pior, está sem seus óculos.
Seu pai surge logo depois e ela está tentando se recuperar da tontura. O mocinha da medicação tira os tubos dela e lhe diz algumas coisas das quais não compreendera. Ela nem conseguia falar tamanha confusão.
Marina não comia desde as 13:00 da tarde e isso é muito ruim. Vai com seu pai para cantina e pensa se ao tomar a coca-cola essa não reagira com o contraste ainda presente em seu sangue e aí sim, ataque cardíaco. Mas, pensando bem, ela não sabia de medicina tanto assim.
00:00 - Marina e seu pai encontram o táxi que chamaram. São meia noite, a chuva está forte e eles estão em Saracuruna.
Chegaram em casa são e salvos.
Eu espero estar sã mesmo, só esperar o resultado dos exames. Tweet
domingo, 4 de outubro de 2009
Sistemas.
Vai crescendo em vasta rede de pensamentos
Os fios brancos têm nome e sobrenome
As pontas duplas são exatamente os caminhos
até as rugas de preocupação
que se revela na boca mordida
no queixo enrugado
na sensualidade dos seios
que doem no coração
quando é preciso decidir um pouco mais
dói o estômago
arrepia todo o corpo
assusta a mais frágil região
e desce até o movimento inferior
arrepia os pêlos
adormece os dedos
e arrepia o corpo
e cai a lágrima até
relaxar aos poucos
ao contrário
ao encontrar a solução
tão sentida. Tweet
Alcione.
Sempre que eu passo em Cascadura tá tocando, mas são sempre músicas recentes do tipo "Perdeu, perdeu...".
Eu queria ouvir Ilha de Maré, mas surrupiaram o cd da minha mãe e até o momento não encontrei no youtube.
Coloco aqui Pandeiro é o meu nome, um vídeo de 1977.
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sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Distante Nós Vamos.
Eu acho que tudo no cinema está relacionado. A luz combina com o roteiro; o cenário combina com a roupa; a fotografia combina com o ator; a história combina com a vida. Essa última combinação cabe muito bem com Distante nós vamos, de Sam Mendes,que está no Festival do Rio e que em dezembro, se não me engano, entrará em cartaz.
O filme é engraçado. Mais um prova da grandiosidade do cinema, em que rir pode vir acompanhando de uma boa reflexão. O filme é romântico, sem ser clichê e é jovem, sem ser idiota. Pois todos os personagens, principalmente o casal principal, estão em uma procura, no caso deles, do melhor lugar para seus filhos, uma nova vida, para os três.
No caminho, eles encontram os tipos mais estranhos de famílias, mostrando para nós que não há uma fórmula perfeita na construção de uma família, mas há sim, algo muito forte: o amor entre os dois e a vontade de criar esse filho que vão acabar por conduzi-los até o seu verdadeiro lar.
E pra completar o que já era perfeito: as músicas, a fotografia, os atores, os diálogos, a direção e etc são ótimos!
É lógico que o filme é muito mais do que esse pouquinho que eu falei.
Vale muito assisti-lo e eu conto os dias para este filme estar mais uma vez por aqui! Tweet
Hain, de novo não!
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Naum leiam este post. Ha!
Ai gente, eu to louca!
Esse post esta uma babaquice soh.
Gente, eu nao consumi nenhuma substancia ilicita, soh para constar, soh que... veio tanta coisa pra mim hoje, como se as coisas fossem se entendendo ou comecando a serem menos obscuras e eu preciso naum esquecer...
Doi tanto, doi tanto mas eh assim, eu aguento.
Ah queria dizer tambem que ninguem morreu e eu naum descobri nenhuma doenca grave. Tampouco passei no vestibular ou estou namorando ou qualquer coisa mensuravel.
Eu estava tentando evitar colocar vc nesse post, meus querido amigo Victor, mas a gente compartilha tanta coisa que eu preciso te dizer que eu naum quero nada de Twain, nada daquilo, nada daquele jeito, eu naum sei o que eu quero, mas eh algo que grita aqui, naum sei se vai durar soh hoje, mas eu naum quero nada daquilo, NADA! Vamos descobrindo outras coisas pra gente...
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Hum?
Alguém um dia pode querer experimentar
Se lambuzar, querer mais, extravasar
Conhecer, viver, deixar rolar
Qualquer coisa
Qualquer coisa que mereça ser sentida
As dores vêm
As vivências marcam
Algo é dito
Algo é visto
Algo é decidido:
O oposto
O oposto do que se era, para o normal
O caminho firme de oposição
O caminho além
Chega
Eu quero sentir outra vez
Isso tudo que eu reiventei
E que eu nunca senti antes. Tweet
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Fios
Sob fios andamos
Sob vozes, imagens, infomações
Sob luzes, energia, física
Sob saudades, cobranças, distâncias
Olhe para o céu
Além dos fios. Tweet
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
De novo.
Tampouco implorando pela sua volta
Só estou aqui hoje pois aprendi a ser mais sincera
Você me chamou
E eu estou aqui
Não estou pedindo outra chance
Tampouco implorando que você me queira
Eu quis te ver e vi
Não peço nada de você
Eu já sei enxugar as minhas lágrimas
Já sei também a cantalorar músicas
Pra afastar pensamentos ruins
Aprendi alguma coisa de viver
Aprendi alguma coisa de amar
Mesmo longe de você
E tão longe daquela que você conheceu
Que por um acaso, sou eu
Eu não quero pedir nada
Mas qualquer coisa que você tem a ofercer
Eu humildemente
Agradeço.
Livremente inspirado nesta belíssima música de Gonzaguinha, Eu apenas queria que você soubesse: http://vagalume.uol.com.br/gonzaguinha/eu-apenas-queria-que-voce-soubesse.html Tweet
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Mais Clara, por favor.
(Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro)
Mamãe mandou que eu fosse na beira da praia rezar
Mamãe mandou e eu faço o que mamãe mandar
A reza é boa na beira do mar
A reza é boa na beira do mar
A reza é boa na beira do mar
Mamãe mandou e eu faço o que mamãe mandar
A coroa é de areia
Mas é de areia de ouro
A coroa é de areia
Mas é de areia de ouro
Pedra de ouro, sereia
A coroa é de areia
Sereia do mar
Pedra de ouro de areia
De ouro sereia a coroa do mar
Sereia, sereia
Dona da areia
Coroa de ouro sereia
Coisa da Antiga
(Nei Lopes e Wilson Moreira)
Na tina vovó lavou, vovó lavou a roupa que mamãe vestiu quando foi batizada
E mamãe quando era menina teve que passar; teve que passar,
Muita fumaça e calor no ferro de engomar
E mamãe quando era menina teve que passar; teve que passar,
Muita fumaça e calor no ferro de engomar
Hoje mamãe me falou de vovó, só de vovó,
Disse que no tempo dela era bem melhor
Mesmo agachada na tina e soprando no ferro de carvão
Tinha-se mais amizade e mais consideração
Disse que naquele tempo a palavra de um mero cidadão
Valia mais que hoje em dia uma nota de milhão
Disse afinal que o que é liberdade
Ninguém mais hoje liga, isso é coisa da antiga!
Oi, na tina!
Na tina vovó lavou, vovó lavou a roupa que mamãe vestiu quando foi batizada
E mamãe quando era menina teve que passar; teve que passar,
Muita fumaça e calor no ferro de engomar
E mamãe quando era menina teve que passar; teve que passar,
Muita fumaça e calor no ferro de engomar
Hoje o olhar de mamãe marejou, só marejou,
Quando se lembrou do velho, o meu bisavô
Disse que ele foi escravo, mas não se entregou a escravidão
Sempre vivia fugindo e arrumando confusão
Disse pra mim que essa estória do meu bisavô, negro fujão
Devia servir de exemplo a esses "nego Pai João"
Disse afinal que o que é de verdade
Ninguém mais hoje liga, isso é coisa da antiga!
Oi, na tina!
Na tina vovó lavou, vovó lavou a roupa que mamãe vestiu quando foi batizada
E mamãe quando era menina teve que passar; teve que passar,
Muita fumaça e calor no ferro de engomar...
Beijos pra vcs!!!! Tweet
Meu sapato?
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Bombom
Cuidadosamente segurei as pontas do papel do bombom.
Abri e provei o gosto do teu beijo em todo meu corpo!
Tão logo, destranquei uma caixa em forma de coração.
E quantos beijinhos eu não recebi!
Bombom, carinho, uma vida. Tweet
sábado, 12 de setembro de 2009
Talvez
Mas que estranha distração, pois meu olhos captaram você, inteiro, de uma vez só. Um arrepio correu todo meu corpo e rapidamente desviei o olhar exaramente no momento em que você (talvez) fosse me olhar também.
Represei essa felicididade ílicita de te dolhar e coloquei-me a te imaginar.
Rápido. Sem fôlego. Involuntário.
"Nossa" vida brotou em minha mente. Éramos amigos, amantes, no mínimo, conhecidos. Nos queríamos, nos sentíamos e não viveríamos um sem o outro. Estávamos juntos. Era amor, carinho, no mínimo, relação.
Mas que amor?
Mas que relação?
Que vida é essa que eu levo?
As palavras do processor incomodam meu ouvidos.
Eu me envergonho de ter pensado assim de você, desconhecido. Desconhecido!
Eliminei qualquer possibilidade de sermos. Tweet
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Dança Maria, Maria...
Milton acaba com a minha vida! s2 s2 s2 s2
Eu realmente não sei o que eu estou fazendo o Rio de Janeiro. Eu tenho um pézinho em Minas uai...
Ham, praticamente uma semana para prova da UERJ!
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA...
Tô muito bem. =)
Bjs! Tweet
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Su.
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domingo, 16 de agosto de 2009
Férias. (!@#%$&"!????)
Conversando hoje com o Victinho, ele me alertou da minha negligência para com meu blog. É uma negligência salutar, saca... Bloqueio criativo, preguiça, meditação, autocrítica, enfim... Não sei, mas não tô com ânimo pra escrever.
Mas para não dizer que eu só entro no meu blog pra ficar olhando e pensando: "Se a Martha Medeiros lesse isso, me matava! Lili Teles então, não deixaria a minha pobre alma em paz!", quero mostrar pra vocês essa música (veja o vídeo! ignore o clipe!), Contra o tempo, de Vander Lee na voz de Rita Ribeiro. É linda! Daquelas músicas clááássicas da MPB.fm, assim como aquela do Claudio Zoli, "Na madrugada vitrola tocando blues, tocando BBKing sem parar..." Noites de Prazer (acho que é esse o nome).
Ham... hoje é o último dia de férias.
Estou ouvindo Nando Reis e Milton Nascimento alucinadamente.
E Clara Nunes também, é claro. E alguma coisa do Diogo Nogueira...eeh...
E ham... eu poderia passar sem essa, mas não consigo. Eu acho o Diogo Nogueira (foto) tão lindo!! Por mais que eu olhe pra cara dele e pense: "Maconheiro! Playboy metido a sambista!" eu não consigo resistir a voz dele... Enfim, VICTOR, aonde foi parar meu respeito???????
Ah! Eu li um livro (foto) maravilhoso semana passada (ou foi na outra? Tempo pra que né?!)!
É, então é isso ae.
"O que sou? Onde vou? Tudo em vão, tempo de silêncio e solidão..."
Contra o tempo
"Olha, tenho andando amuado, com meu violão desafinado, vendo a vida passar..."
trecho do meu samba incompleto.
Férias... Tweet
domingo, 2 de agosto de 2009
Central do Brasil
Paraíso
Quem uma vez é, é por toda eternidade
É dor, carinho, preocupação
São vidas ligadas sem explicação
Uma mulher é ela mesma e já é muito
Quando mãe, é mulher mais um mundo
Construção, separação, amizade
Distância, carinho, liberdade
Todo dia é dia de amá-la
Ou de pelo menos nunca esquecê-la
Não chora, não fica doente, é bonita
É engraçada, rabugenta, feia
Mas é gente normal, acredite
Também erra, não esqueça que também é filha.
Eu escrevi esse poema não sei quando, deve ter sido lá pro dia das mães, sei lá. Ah não, tá aqui a data: 09/05/09.
Vejam aí! Tweet
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Encontro.
Olhando as favelas desconhecidas
Sem qualquer elo
Pensei em você
Sinto falta do último beijo
Me dói o corpo sem tuas mãos
Minha cabeça se condena
Se houvesse luta
Talvez
Não houvesse "não"
Olhando as favelas, pensei
Lá tão desconhecido, quem sabe
Haverá o real do meu canto
A realidade que encanto, talvez
A única coisa que me faz te esquecer
Você não compartilha da minha visão
Tão separados estamos
Quanto eu e a favela
No mesmo lugar (?)
Ainda assim distante. Tweet
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Clara. Aleatória e Constante.
Problema de vocês. Brincadeira.
A única biografia que tinha lido antes era a de Lauren Bacall, escrita pela própria atriz. Eu realmente fiquei impressionada com os íntimos das histórias, dos filmes, dos amores. Dorzinha no coração e olinhos brilhando.
No sábado último, num acesso de loucura, com uma ajudinha de minha avó (dívida quitada!), num acesso de loucura, comprei a bio de Clara Nunes (de Vagner Fernandes) que há tanto tempo namorava. Em super resumo, a história de uma das grandes cantoras brasileiras é contada de é forma leve e com um bom embasamento histórico, além de belíssimas fotos.
Eu lembro perfeitamente de quanto eu falava mal da Ana Carolina. Eu devia ter uns 12, 13 anos de idade, e descascava alucinadamente e minha mãe achava que eu tinha problemas mentais. Eu ouvia Sandy e Junior e poderia ter omitido esse fato. Ano passado exatamente, depois de uma boa fossa, eu comecei a ouvir Ana Carolina e ela se tornou uma de minhas cantoras favoritas, apesar desses títulos tipo "top 5"serem só convenção para agilizar conversas.
O mesmo aconteceu com a Whitney Houston. Minha borracha tinha o nome dela (eu costumava colocar nomes em borrachas, gostava muito deste obejeto). The Carpenters. Nossa eu não parava de ouvir, o auge foi meados de 2006 começo de 2007. Depois, Alice Cooper. Em 2008 destaco Ana Carolina, Laura Pausini e KT Tunstall. E é claro, outros que não me recordo agora. Cada fase uma música, um assunto.
Depois da minha fase "Sou roqueira!" (essa eu to omitindo mesmo!) eu tenho tido umas crises idiotas de não me achar uma "fã" muito fiel. Mas e dái? Faz tempo que não ouço Whitney, Alice, nem Carpenters não sei porquê, mas isso não me tira a felicidade de tê-los ouvido e ter falado muitas bobagens sobre, valeu e muito. Meus LPS dos Carpenters são lindos e ninguém tasca!
Enfim, tudo isso pra falar da Clara. Porque eu fico que nem uma idiota assistindo os vídeos. Porque me traz uma alegria muito grande ouvir qualquer música dela, eu me sinto muito bem mesmo. As suas músicas tem me feito gostar de outras coisas, me atentar mais para outras , provenientes das próprias canções ou do prazer e relaxamento que elas me provocam.
Assim como mamãe, vai ter registrado na minha história as canções desta mulher, guerreira, cantora, mestiça, mineira, acima de tudo, Clara Nunes. Ainda há de encantar muitos homens, mulheres e quem sabe, mocinhas pré-vestibular. Seu trabalho como cantora me engrandece enquanto gente, compesando meus esforços e melhorando meus caminhos tão sem vida.
Nossa, parece até que ela tá salvando a minha vida. Só queria escrever algo bonito, não exagerado. Ai, fica assim mesmo!
Quero agradecer a minha mãe, guerreira, carioca, bonita, por gostar dela também e ter me proporcionado o ato de comprar do dvd da Clara para lhe dar de presente. Ouço mais do que ela agora.
Deixo com vocês alguns vídeos, caso queiram assistir.
Bjos e muito obrigada!
PS: "Banho de Manjericão" é para o Victinho!
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domingo, 19 de julho de 2009
Harry Potter, Mika, Clara, Victor, Vovó e eu.
domingo, 12 de julho de 2009
Microsoft
Só lendo, comendo, conversando e assitindo a TV.
Maravilha!
Só gostaria de sinalizar que estou viva, pois eu não tenho nada interessante a dizer.
Ah sei lá!
To lendo um lirvo de jornalismo muuito legal, ontem assisti Harry Potter e constatei que Ordem da Fêniz é que mais me emociona, mas meu preferido é ainda o Prisioneiro de Azkaban. Não vi o show do Rei, não ouvi Clara Nunes, fiquei conversando muuito com a minha mãe, quase não tive pensamentos ruins, enfim, o mais peeeerfeito óciooo!
Tô um saco, eu sei.
Hum...
Bjs. Tweet
domingo, 28 de junho de 2009
1+1=0
Rezar já não sabe mais
Não vagueia triste
Pois desconhece o que seja felicidade
A vida sempre foi assim
Queria sumir
Mas se sumisse, será que adiantava?
Logo sentiria saudades
Talvez houvesse um cadinho de amor
Sabe-se lá onde
Queria morrer
Mas quem mataria?
Tudo tende ao futuro
Era melhor viver
Devia ser a mesma coisa
E para onde vai?
Perde-se tentando dar certo
Ser um pouco banal às vezes
Quem sabe um dia virasse estrela?
Só um pouquinho de silêncio
Sossego nunca é demais
Só um pouco, pouquinho
Um dia quem sabe, paz.
Carinho
Teus cabelos
Tuas mãos
Tua boca
Teu sorriso, ah
Eu poderia enumerar muitas qualidades
Você me faz bem
Por que você ainda está tão longe?
Se eu te chamar, você vem?
Você é bonita
Vai que eu me esqueço da vida
Só pensando em você, porquê
Aqui estou mais feliz por você
Ilusão, vai que é
Minhas palavras estão dispersas
Mas espera que a coragem logo chega
Por enquanto é segredo.
Blábláblá! =) Tweet
segunda-feira, 8 de junho de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
Mudança de Hábito.
Acho que de amanhã ele não escapa, tenho que assistir!
É um dos símbolos da sessão da tarde (dane-se o fato dele ter sido vendido para outras emissoras. Um dia estava passando de noite. É.)
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quarta-feira, 13 de maio de 2009
Respostas.
Que nós perdemos
Ficou pra trás também o que nos juntou
Ainda lembro o que eu estava lendo
Só pra saber o que você achou
Dos versos que eu fiz
E ainda espero
Resposta
Desfaz o vento
O que há por dentro
Desse lugar que ninguém mais pisou
Você está vendo o que está acontecendo
Nesse caderno sei que ainda estão
Os versos seus
Tão meus que peço
Nos versos meus
Tão seus que esperem
Que os aceite em paz
Eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais eu fico onde estou
Prefiro continuar distante
Resposta - Shank.
Nem preciso falar nada né? Tweet
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Brincadeira de roda...
No meio disso, não resisti e peguei o livro na agora fechada (para reformas) biblioteca da Presidente Vargas. Tipo, ALOPREI! LI TUDO O MESMO DIA! MUITOOOO BOOOOOM!!!
segunda-feira, 27 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
Palco Iluminado.
Palco Iluminado.
Até que ponto nós somos senhores de nós mesmos?
Onde está a diferença entre "eu posso", "eu quero", e "eu sou"?
Eu me pergunto: "Onde foi que eu me pedir?". A vida é mesmo acordar, comer, respirar, enxergar, excretar, beber água e dormir? Eu pergunto isso a você, pois eu já não sei mais quem és. Eu gostaria tanto se saber o que é você em mim, talvez eu pudesse me encontrar.
Será que conseguir fazer as próprias compras e saborear a comida feita por você mesmo é sinal de melhora? Bem, eu tenho feito isso e me sinto feliz. Feliz?! Eu consigo sorrir e ficar dentro dessa casa me faz mal. Saio e vou para a praia. O sol não me incomoda mais, só às vezes o barulho da rua, o movimento das pessoas. Mas tenho conseguido pegar o embalo, mas me canso.
Porém, tem dias que gosto de ficar aqui, respondendo ao clamor e cantando gritos para o passado. É claro! É isso, então?! Passou! Esse mundo agora é todo meu!
A culpa não é tua, não mesmo. Mas eu queria que você pudesse me ver, pudesse me fazer sentir útil e amada, me permitindo amar. Passei tanto tempo sozinha, mas se eu vejo essa realidade tão nova, é porque isso não pode ser só meu. Quero espalhar meu amor para muitos lugares, muitas pessoas, em muitas artes.
Não é mais necessário sofrer, para se ter poesia. Eu não sou a única a derramar lágrimas, não posso mais ficar aqui te crucificando enquanto há tanta beleza aí fora. Não tem porque eu me esconder assim, se há tanta beleza aqui dentro.
Consequências do (possível) unificado.
Você está em UERJ - Visitante > Ensino - Graduação > História
Graduação História
Sorte para mim! =)
Hoja eu reencontrei uma amiga e com ela fiquei um bom tempo. Conversamos sobre nossos tempos de escola, dos amigos, dos professores de ontem e hoje, sobre namoros,e blábláblá! E o melhor foi ir no restaurante e olhar com preocupação para cada comida colocada no prato (durango´s life).
É rapá, 17 anos chegando aê...
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