terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

tinta preta

como a felicidade é tênue. pode acabar num segundo, com a falta de comunicação ou um telefonema infeliz. tudo ao mesmo tempo. não dá nem para se acostumar. o que você está lendo faz parte de uma pessoa dramática, mente criativa que adora pintar alegrias, mas na vida real, ninguém acredita nelas. às vezes, eu sinto que não vou aguentar a burrice humana. esses desafios com os sentimentos alheios que levam ao sofrimento. pois ninguém estabelece limite para felicidade. mal consigo pegar no pincel, para que pintar o amor, se todos ignoram? para que ser educada, amorosa em pequenos atos se ninguém quer perceber? meus pensamentos estão tão bagunçados. eu ouço música, vejo filme, olho um Picasso mas isso tudo é paliativo. coloco a roupa mais bonita, me maqueio, tento pensar em tudo de bom na minha vida - que não é pouca coisa- mas do que adianta só lembrar? o essencial está despedaçado. é tão pequeno. eu sei que se eu deixar isso me afetar tanto, jamais poderei pintar novamente. e nada vai mudar. sobrevivência. pq então meu instinto não se sobrepõe a minha mente?

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