quinta-feira, 9 de junho de 2011

Uma vida sem desculpas

Sou mulher contemporânea
Não existe para mim culpa
Tanto posso hoje ser quieta
Amanhã, implacável

Tanto faz salvar o mundo
Tanto faz viver pela vida
Salvamos o mundo vivendo
o que pulsa, o que mata
de amor, de sentimento

Sou contemporânea de que?
Ainda das segregações
das guerra e humilhações
Há os que ainda vivem a Idade Média

"mea culpa?
cada um que vai cuidar do seu"

Mas o mundo que é hoje
foi pior ontem

A mulher que sou hoje
(pela primeira vez, início)
A mulher que serei amanhã
(o amadurecer)
Foram feitas das lágrimas
insanidades
loucuras
gritos
profundos silêncios
de perceber
e enfrentar o mundo.

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