domingo, 7 de agosto de 2011

Clímax

Olá, queridos

Venho cá dizer sobre o show Clímax, da Marina Lima, ontem, 06 de agosto no Vivo Rio.

Todos vcs sabem - e quem não sabe, não me conhece rs - que eu sou apaixonada (literalmente falando rs) pela Marina Lima. Suas músicas sempre povoaram meu imaginário musical e passou a ser realmente significativa para mim desde o ano passado. Definitivamente, ela é minha cantora favorita desse momento. E da minha vida, já que conjunto de momentos = viver.
Quando descobri que ia rolar o show, ouvindo o rádio da vizinha (falha minhatsc) eu não pensei duas vezes, coisa que raramente faço na vida. Com os olhos cheios de lágrimas, comecei a me arrumar e avisei pro meu pai que ia comprar o ingresso já saindo. Ninguém me impediria.
Comprei os ingressos para mim e para o Victor. E aguardei.

somos os mais lindos aqui bjs

Até que chegou o dia. Então, ela entra no palco sorrateiramente. Eu grito. O resto do público se liga, aplaude e ela lá, cantando À Francesa. Não poderia começar melhor. Nesse comecinho, senta um guri na nossa mesa. Nós viríamos a nos conhecer e compartilhar os perigos do show.
É clichê - entendam que eu sou uma pobre escritora e fã abobalhada - mas tenho que dizer: O show foi LINDO! O show foi PERFEITO! Os motivos? (calma aí que vou me fazer entendida de música): Os arranjos de todas as músicas, das consagradas às novas do CD Clímax (maravilhoso CD, por sinal) são ótimos. Sabe música bem feita, bem composta, articulada? É isso. A voz da Marina (toma na cara todo mundo que falou mal) estava perfeita. O que mais eu posso dizer sobre algo perfeito? É algo inalcançável, que toca os sentidos. E ela estava tão animada, tão bonita. Não há coisa melhor do que um artista - e qualquer pessoa do mundo - estar feliz com seu trabalho. É tão inspirador! Eu senti isso. Ela passou isso e foi maravilhoso.

você é linda eu te amo você, sua LINDA.

Já no final, eu, Victor e Gabriel, nos levantamos daquelas opressoras mesas e fomos lá pra frente. E aos poucos mais pessoas foram se juntando. E pronto: invadimos o espaço entre as mesas e ficamos na beira do palco. Aí, todos foram à loucura. Ela cantou mais três músicas, com direito a essa frase safadinha: "com vocês assim não em resta outra opção a não ser tocar 'toda de bundinha de fora'". E com Ainda é Cedo; Uma Noite e Meia e Um Homem pra Chamar de Seu, termina então, o melhor espetáculo que já vi na vida.
Até porque eu estou naquele momento, naquela música. Isso nunca me aconteceu. Semana passada, eu fui no show da Avril Lavigne. É claro que foi ótimo, mas meu momento Avril foi há quase 6 anos atrás. Foi um reencontro maravilhoso, mas tardio. Não sou mais tão teen assim.
Mas a Marina é minha música atual. Mesmo aquelas feitas nos anos 80 e 90. Significam pra mim, pois são belas. (quem me disser que Virgem é brega mais uma vez leva um socão rs).
Naqueles minutos em que passei bem pertinho do palco, quando pude extravasar toda minha alegria ela se aproximou de nós. Eu estendi minhas mãos e sim, nós nos tocamos. Ela é real. E ela é tão bonita! Ela é tão linda!
Acho que ficamos quase uma hora tentando entrar no camarim. Não conseguimos, estava muito cheio. (famosos bobões nem devem gostar dela rs).


Se me perguntarem o que eu entendo por música eu respondo Marina Lima.

Ahazo, sou linda e amo vocês.
"E a vida pode ser feliz... mesmo por instantes, mesmo por um triz"
Sugar, de Marina Lima e Alvin L.

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