Um dia desses eu fui assistir Velozes e Furiosos 5 com uma amiga querida e aí já viu né... eu que há anos vivo assistindo filme japonês, coreano, tailandês fiquei bem babaca, querendo roubar carro por aí.
O fato é que eu estou muito distante desse universo, desses tipos de filmes cinemão de massa, ação boladão. E na verdade, como espectadora, foi um reencontro muito agradável. Por que eu fiquei com pena do filme. Porque o filme não é muita coisa. Pq eu não tenho como odiá-lo. A história é tão incrivelmente rala que, por exemplo, eu achei o Vin Diesel um ator maravilhoso para as situações, diria, água com açúcar do filme.
E acho que foi exatamente por isso que eu curti assistir o filme (O VIN DIESEL?!). Não, mas essa falta de ter que pensar. Essa falta de ter que me chocar. Essa falta de interação. Quer dizer, claro que existe uma interação, eu realmente quis sair por aí e roubar uns carros, mas eu quero dizer é que cara, foi literalmente, “senta aí e curte a vibe”.
Quer dizer, alguns filmes dos Coen também são “senta aí e curte a vibe”, mas a diferença é notável, a qualidade de um “Onde os Fracos Não Têm Vez” é muito superior. Enfim, nem sei se a comparação é válida...
E eu nem quero tecer comentários sobre a visão do Brasil no filme. Não diria que é depreciativa, quase lá, mas me deu a sensação de ser um lugar sem lei, um bairro aí dos EUA meio zona livre. PQ CARA, O GANGSTER DO FILME TEM UM COFRE DENTRO DA PM! Isso é esculhambação! No filme, é um puta motor pra história, um desafio dos bons, mas traz uma visão bem estereotipada do Rio, do mundo.
É isso!
PS: o fato de eu terminar meus textos com um "é isso", significa charme e nunca uma preguiça de utilizar os métodos da boa redação na língua portuguesa.
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Ah, que delícia ler seus textos.
ResponderExcluirÉ isso.
(charmei?)