quando eu escrever um poema
um dia
jamais falarei das coisa ... da vida
só falarei de coisas boas
pois quero que a vida seja somente assim
dessa forma
quando uma criança ler o poema
ou seja
qualquer pessoa que o leia pela primeira vez
não vai se chatear com as angústias de outra vida
e não construirá sua vida angustiadamente
quando eu escrever um poema
um dia
tudo será chocolate, sorvete e beijinhos
para que as pessoas os recebam e distribuam
e gerem sorrisos, abraços e filinhos
para que eles se espalhem e se multipliquem
pois quando eu escrever o poema
eu quero que ele seja música
quero que ele emocione a todos
como se não fosse essa sua intenção
o poema será um manifesto à felicidade
pois há nada mais que valha a pena
no mundo
no poema.
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É, fiz outro blog. rs Que bom que vc o encontrou.
ResponderExcluirE em resposta: Não existe mocinho e bandido. Só em ver o bandido, vc o romantiza. Só em romances existem príncipes e vilões. Estamos no que chamamos de vida real televisionada o tempo inteiro. Temos uma única certeza, aquela que a rede globo e record de televisão transmite. Qualquer transmissão é influenciada e isso é uma condição nem positiva, nem negativa, apenas uma condição.
O negócio não está ameaçado. O tráfico continua, mesmo com a tal polícia pacificadora que INVADE a favela. Você vê na palavra utilizada, vc vê na forma com a qual isso aconteceu. Eles tomam e para ser tomado, tem que antes pertencer à alguém. E a pacificação tem cara de guerra, pois tem homens de preto desfilando com armas enormes entre crianças e senhoras e o dedo no gatilho. Se vc obedece... Eles tem toque de recolher, sabia? Pra vc entrar na favela tem que ser revistado, mesmo se for criança, sabia? E o direito de ir vir... ninguém viu.
Não, o morro não é do traficante nem do policial. O morro é do favelado, do preto trabalhador proletário. Que para ter força para encarar a vida tem que dar um teco e fumar um vez ou outra. Mas só vez ou outra. Quem fuma uma todo dia, está na classe média, dentro das faculdades e de suas sala de estar, vendo ao filme premiado no telecine cult.
O negócio continua vivo. Pq as grandes cabeças estão no senado que permitem a entrada das drogas, que permite o vazamento das armas, que enche o bolso de dinheiro.
O morro é anarquista, sim! E bandidos... são todos. E tenho pouca esperança de surgir o tal príncipe encantado.
É isso. rs