A voz explode, mesmo baixa
sussurrada, palavras fortes
Tentam morar em mim
Mas não sou casa
Sou pousada, temporada e seu fim
Não entendo o medo do presente
Futuro um dia, agora existente
Ainda obscuro
Pela covardia do amanhã
A voz presente
Suas palavras em mim povoam
Mas não fincam raízes pois aqui morrem
Numa temporada
Presente é casa, fica mesmo na lembrança
de quando se quis viver.
Marina Moreira.
Lindo, lindo, lindo!
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